Xiaomi quer ir para a bolsa avaliada em 50 mil milhões de dólares
A avaliação inicial fica aquém das expectativas de alguns executivos que chegaram a pensar numa avaliação da Xiaomi de 100 mil milhões de dólares.
A Xiaomi quer passar a ser cotada em bolsa no próximo ano. Para isso, a tecnológica chinesa tem vindo a negociar com bancos de investimento o apoio a uma Oferta Pública Inicial (IPO) onde pretende alcançar uma avaliação de, pelo menos 50 mil milhões de dólares (42,04 mil milhões de euros), segundo fonte citada pela Bloomberg.
A bolsa de Hong Kong é o mercado sugerido pelos bancos, mas as dúvidas persistem relativamente à possibilidade da empresa conseguir chegar a esta avaliação de 50 mil milhões de dólares. Em 2014, a Xiaomi foi avaliada em 46 mil milhões de dólares.
Nos últimos meses, a Xiaomi tem vindo a fazer frente aos concorrentes Huawei e Oppo. Com sede em Pequim, a empresa tecnológica liderada por Lei Jun, tem vindo a apostar no retalho no mercado indiano, considerado o de maior crescimento no setor dos smartphones. Em 2016, a empresa conseguiu lucros de mil milhões de dólares apenas a partir da Índia.
A tecnológica recusa-se a comentar a situação e Lei Jun nega a existência de um relatório onde consta que a Xiaomi pretende proceder a uma oferta pública inicial na segunda metade de 2018.
Em 2014, a estratégia de comunicação nas redes sociais e o recurso a flash sales catapultaram a Xiaomi, tornando-a a empresa mais valiosa do mundo. No entanto, a empresa viu-se a braços com uma redução nas suas remessas no ano passado, tendo caído para quinto lugar entre os concorrentes locais no primeiro trimestre.
A Xiaomi tem vindo a expandir-se para mercados emergentes como a Rússia ou o a Indonésia, e pretende apostar nos acessórios de fitness nos Estados Unidos, onde já decidiu pôr de parte a venda de smartphones.
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