Goldman Sachs transfere para Dublin sede da gestão de ativos por causa do Brexit
O banco de investimento segue as pisadas de empresas como o Citigroup ou o HSBC, que recentemente mudaram a localização de empresas subsidiárias para outros países no bloco europeu.
À medida que a data da separação efetiva entre o Reino Unido e a União Europeia se aproxima, há mais empresas a sair do país. O banco de investimento escolheu a cidade de Dublin para a sua nova sede de gestão de ativos, avança fonte próxima à Reuters esta quinta-feira.
A nova sede, refere a mesma fonte, deverá dar emprego a 20 pessoas. Além disso, o banco anunciou o arrendamento de um espaço em Frankfurt, onde espera dar trabalho a cerca de 1.000 funcionários.
O Goldman Sachs segue a tendência de outras empresas do setor financeiro, que têm vindo a alterar a localização das suas subsidiárias para outros pontos da União Europeia, de forma a não perder o acesso ao mercado único. Exemplos disso são o Citigroup e o HSBC.
No passado mês de julho, o Citigroup escolheu Frankfurt para o seu novo centro financeiro, mantendo no entanto a sede na capital britânica. O banco americano empregará 350 pessoas na cidade alemã. Já em outubro, o Citigroup decidiu abrir um outro centro financeiro no Luxemburgo, desta vez com vista aos clientes com reservas mais elevadas.
Paris foi o destino escolhido para o HSBC no final de outubro, data em que terá decidido mudar de localização até 1.000 empregados.
De acordo com as recentes estimativas da Comissão Europeia, o período de transição do Brexit deverá terminar em 2020. “Até ao final do período de transição o Reino Unido deverá continuar a respeitar a política comercial da União Europeia”, assegura a Comissão.
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