#BemVindosaoCanada, diz Trudeau aos refugiados rejeitados por Trump

  • ECO e Lusa
  • 28 Janeiro 2017

Donald Trump assinou o decreto para limitar a entrada de refugiados no pais. Vários países reagiram à decisão, ripostando contra os EUA. O Canadá reafirmou que mantém as portas abertas a todos.

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, afirmou hoje que o Canadá “vai receber” os refugiados rejeitados pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump que

Numa mensagem na rede social Twitter, Trudeau escreveu: “Para aqueles que fogem de perseguições, terrorismo e guerra, os canadianos vão receber-vos, independentemente da vossa fé. A diversidade é a nossa força #BemVindosaoCanadá”.

Trudeau difundiu, também através do Twitter, uma fotografia do momento em que recebe uma criança síria, no aeroporto de Toronto.

Depois de ser eleito, no final de 2015, o primeiro-ministro canadiano, Justin, Trudeau, já supervisionou a chegada de mais de 39 mil refugiados sírios ao Canadá.

O governo liberal canadiano tem tentado equilibrar a sua visão do mundo e as relações com a nova administração norte-americana liderada por Donald Trump anunciou o final da semana ter assinado um decreto relativo à imigração que prevê um controlo reforçado nas fronteiras para impedir a entrada de “terroristas islâmicos radicais”.

“Crio novas medidas de controlo para manter os terroristas islâmicos radicais fora dos Estados Unidos. Nós não os queremos cá”, insistiu o Presidente norte-americano durante a cerimónia, no Pentágono, da tomada de posse do seu secretário da Defesa, James Mattis.

Enquanto o Canadá, país cujas exportações para os EUA representam 75% do total, abre as portas do pais aos refugiados, outros países responderam de forma mais veemente à posição adotada por Trump. É o caso do Irão que anunciou que vai proibir a entrada de norte-americanos, reagindo à decisão “insultuosa” do Presidente dos EUA de restringir chegadas com origem em território iraniano e mais seis Estados muçulmanos.

Muro? Israel apoia

O decreto relativo à imigração é virado para “terroristas islâmicos radicais”. Mas ao mesmo tempo que aumenta o controlo das chegadas aos vários aeroportos norte-americanos, vai avançar com a construção do muro na fronteira com o México para tentar travar a entrada de mexicanos nos EUA.

A obra, que deverá arrancar nos “próximos meses”, tem sido alvo de várias críticas, mas recebeu agora o apoio do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “O presidente Trump está certo. Eu construí um muro ao longo da fronteira sul de Israel. Parou toda a imigração ilegal. Grande sucesso. Grande ideia”, escreveu o político de forma telegráfica na rede social Twitter, adicionando as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos.

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Renegociar a dívida? “É deitar gasolina na fogueira”

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2017

Pedro Passos Coelho diz que falar da renegociação da dívida portuguesa na situação atual, em que os juros da dívida portuguesa estão acima da fasquia dos 4%, é perigoso.

Falar da renegociação da dívida portuguesa na situação atual, quando Portugal paga juros elevados para se financiar, é “deitar gasolina em cima da fogueira”, diz Pedro Passos Coelho. E prejudica a economia nacional.

“Se estamos a pagar mais caro para nos financiarmos, é natural que os investidores comecem a ver crescer alguma desconfiança quanto à nossa capacidade de pagar“, começou por explicar o presidente do PSD após a apresentação de Fernando Mendes enquanto candidato social-democrata nas eleições à Câmara Municipal de Arouca.

“Se a isso se juntar uma conversa do próprio Governo e dos partidos que o apoiam à volta da renegociação da divida, isso é deitar gasolina em cima de uma fogueira“, concluiu.

“Essa é a bordagem não apenas mais inútil, mas também a mais perigosa de todas”, realçou, defendendo que “o importante era o Governo parar com essa conversa e pedir aos partidos que o apoiam que parem também, porque isso vai prejudicar toda a economia portuguesa“.

Juros da dívida a dez anos em máximos de 2014

Fonte: Bloomberg (Valores em percentagem)
Fonte: Bloomberg (Valores em percentagem)

Pedro Passos Coelho sustenta a sua posição no argumento de que “Portugal foi o país em que o custo da divida mais aumentou“.

“Ao contrário do que se passa noutros países, Portugal paga para se financiar muito mais do que a generalidade dos outros países que têm a mesma moeda e beneficiam da mesma conjuntura económica externa”, afirmou.

“Em 2015, nós já tínhamos conseguido ter, pela primeira vez, um decréscimo do rácio da divida e em 2016 voltou a agravar-se essa situação, o que, associado a um conjunto de medidas que tem sido tomado pelo Governo, tem gerado desconfiança nos mercados”, declarou.

Para o PSD, a estabilidade económica do país e da própria Europa também não sai beneficiada de iniciativas como o encontro que hoje reuniu em Lisboa chefes de Estado e de Governo dos países no sul da Europa.

“Não me parece ser muito positivo (…) nem a abordagem mais construtiva”, comentou, acrescentando: “Do que precisamos na União Europeia não é de estar a fragmentar o espaço europeu reunindo os países do sul de um lado, os do norte do outro, etc.”.

“Numa altura como aquela que estamos a viver, com tantas transformações a ocorrer, quer com os Estados Unidos, quer com a saída programada do Reino Unido da União Europeia, o que precisamos é de coesão dentro da Europa – não de reunir grupos e grupinhos”, defendeu Passos Coelho.

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José Diogo Quintela: “Queria ser um patrão explorador”

  • ECO
  • 28 Janeiro 2017

Um dos donos da Padaria Portuguesa responde com ironia à polémica em torno das declarações do sócio sobre a legislação laboral. José Diogo Quintela diz não ter condições para "explorar" funcionários.

Nuno Carvalho, um dos sócios da Padaria Portuguesa, defendeu, numa entrevista à SIC, uma maior flexibilização laboral. Isto ao mesmo tempo que explicou que um quarto dos funcionários da empresa vão, com o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN), passar a receber esse mesmo valor. José Diogo Quintela, um dos donos, reagiu à polémica entretanto gerada pelas declarações. Diz ser um escândalo ter de se pagar aos funcionários, lamentando, com ironia, não ter condições para ser um “patrão explorador”.

"Não foi com esses pressupostos que entrei no negócio. Quando aceitei fazer a empresa, o objetivo era claro: tornar-me um grande patrão explorador (passe a redundância). Basicamente, ambicionava parasitar empregados.”

José Diogo Quintela

Sócio da Padaria Portuguesa

Com o aumento, 25% dos trabalhadores da Padaria Portugesa, que até agora ganhavam acima do SMN, passam a recebê-lo. “É um escândalo! Quer isso dizer que os trabalhadores da PP são pagos? Em dinheiro, ainda por cima? Mais indignado fico com a preocupação do Nuno com a flexibilização da lei laboral. Então a PP respeita legislação? Mau!”, escreve José Diogo Quintela, primo de Nuno Carvalho, na coluna de opinião que tem no Correio da Manhã.

Acentuando o tom da crítica à polémica gerada em torno das declarações do primo, acrescenta que “não foi com esses pressupostos que entrei no negócio. Quando aceitei fazer a empresa, o objetivo era claro: tornar-me um grande patrão explorador (passe a redundância). Basicamente, ambicionava parasitar empregados”.

“Pessoalmente, preferia um negócio que envolvesse burlar idosos, mas a padaria era a via mais rápida para me tornar num porco capitalista”, acrescenta o antigo membro dos Gato Fedorento, concluindo que só agora descobriu que foi “enganado e não ando a espoliar empregados como era suposto. Pelos vistos, a Padaria Portuguesa cumpre leis e obrigações. Assim não é giro. Se era para isso, não me convidavam. O meu primo traiu-me”.

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Irão reage a decisão “insultuosa” de Trump e proíbe entrada de norte-americanos

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2017

O ministro dos negócios estrangeiros iraniano considerou o decreto de Trump que trava a entrada de estrangeiros uma decisão "ilegal, ilógica e contrária às regras internacionais".

O Irão vai proibir a entrada de norte-americanos, reagindo à decisão “insultuosa” do Presidente dos EUA de restringir chegadas com origem em território iraniano e mais seis Estados muçulmanos, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.

O Irão optou por responder à letra “depois da decisão insultuosa dos EUA respeitante aos cidadãos iranianos”, disse o ministro Mohamad Javad Zarif numa intervenção transmitida pela televisão pública.

Na sexta-feira, Donald Trump assinou uma ordem para suspender a chegada de refugiados e impor controlos aos passageiros vindos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano considerou a decisão “ilegal, ilógica e contrária às regras internacionais”. E acrescentou que a sua decisão vai manter-se enquanto a medida dos EUA estiver em vigor.

O governante ordenou aos serviços diplomáticos iranianos que ajudem os cidadãos do Irão que foram “impedidos de regressar às suas casas e aos seus locais de trabalho e de estudo” nos EUA.

Os agentes de viagens em Teerão disseram que as companhias aéreas estrangeiras começaram a vedar o acesso dos iranianos aos voos para os EUA.

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Já há estrangeiros barrados à entrada nos EUA. Associações de direitos humanos processam Trump

O decreto de Trump que pretende travar a entrada de refugiados já está a afetar vários viajantes. O Google mandou logo os funcionários voltarem. "Regressem já aos EUA", dizia a mensagem.

A ordem para barrar a entrada de refugiados nos EUA dada por Donald Trump já está em plena implementação. A medida começou a ser a implementada ainda esta sexta-feira à noite, com vários refugiados que estavam a caminho dos EUA quando a ordem foi dada, a verem vedada a entrada em território norte-americano.

As detenções levadas a cabo nos aeroportos dos Estados Unidos aconteceram logo depois de Trump ter assinado um decreto que suspende a entrada de todos os refugiados por um prazo de 120 dias. A Casa Branca anunciou ainda a proibição durante três meses da entrada de cidadãos de sete países muçulmanos: Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen. As exceções são os cidadãos com vistos diplomáticos e oficiais e os que trabalham para instituições internacionais.

Dois iraquianos que chegaram na última madrugada ao aeroporto JF Kennedy, em Nova Iorque, estiveram entre os que sentiram os efeitos desta nova medida, ao serem detidos à saída dos respetivos voos. De acordo com a Bloomberg, não é contudo ainda muito claro o número de refugiados e imigrantes que chegaram aos aeroportos de todo o país que possam estar a ser impedidos de entrar em território norte-americano. Terão ainda sido impedidos de embarcar rumo aos EUA cinco passageiros iraquianos e um do Iemen que se encontravam no aeroporto do Cairo, apesar de terem vistos válidos.

As reações à lei decretada por Donald Trump têm sido uma constante, sendo que este sábado várias associação de direitos humanos recorreram à justiça contra o decreto do presidente norte-americano. A queixa contra o Presidente Trump, que deu hoje entrada num tribunal federal de Nova Iorque, foi apresentada pela União Americana das Liberdades Civis e outras organizações de defesa dos direitos humanos e dos imigrantes, que exigem a libertação dos dois cidadãos iraquianos que foram detidos na sexta-feira no aeroporto JF Kennedy, devido ao decreto.

Google manda trabalhadores no estrangeiro regressarem à base

O Google foi uma das organizações a reagir de forma mais imediata ao decreto de Trump. O gigante norte-americano enviou uma mensagem aos funcionários que estavam fora dos EUA, e que pudessem ser afetados pela medida, onde estava escrito “regressem já aos EUA”.

Numa nota enviada aos funcionários, o presidente executivo do Google, Sundar Pichai, dizia haver mais de 100 trabalhadores afetados pela ordem de Trump. “É penoso ver o custo pessoal desta ordem sobre os nossos colegas”, escreveu Sundar Pichai na nota a que a Bloomberg teve acesso.

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BE: Cimeira de Lisboa é oportunidade para rejeitar tratado orçamental

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2017

Catarina Martins considerou que a cimeira dos países do sul é uma oportunidade para rejeitar o tratado orçamental que “impõe limites impossíveis” de dívida e de défice.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) considerou hoje que a cimeira de países do sul da Europa que decorre em Lisboa, é uma oportunidade para rejeitar o tratado orçamental que “impõe limites impossíveis” de dívida e de défice.

“Este era o momento de se dizer algo que fosse claro e que tivesse consequências concretas, como por exemplo, rejeitar o tratado orçamental que obriga os países a desregular mais as relações laborais ou a cortar mais nos direitos sociais dos povos da periferia”, disse aos jornalistas Catarina Martins à margem da visita ao mercado de Olhão, no distrito de Faro.

Para a coordenadora do BE, “é chegado o momento de ações para defender o emprego e os direitos em cada um dos países da Europa”, sendo a cimeira importante para aliviar a pressão de dívida e de défice sobre os países.

“É bom que conversemos, mas é também o momento de ações mais concretas para defender os direitos em cada um dos países”, concluiu Catarina Martins.

A cimeira de países do sul da Europa começou hoje em Lisboa, com a participação do primeiro-ministro, António Costa, e dos chefes de Estado e de Governo de Chipre, Espanha, França, Grécia, Itália e Malta.

Durante o encontro, os dirigentes dos sete países vão procurar concertar posições sobre o futuro da União Europeia, no contexto da saída do Reino Unido, focando-se nos temas das migrações, segurança e defesa e a união económica e monetária.

A coordenadora do BE deslocou-se hoje ao mercado de Olhão, no Algarve, visita que que assinalou o arranque das candidaturas autárquicas partido no distrito de Faro.

Catarina Martins vai participar durante a tarde, em Olhão, no sétimo Encontro Regional Autárquico do Algarve, com o tema “participação, cidadania e transparência no poder local”, com autarcas e candidatos do BE.

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Costa: é essencial uma “União Europeia mais forte e mais unida”

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que no atual "tempo de incertezas" é essencial uma "União Europeia mais forte e mais unida" em torno dos valores da democracia e do comércio.

O primeiro-ministro português, António Costa, defendeu hoje que no atual “tempo de incertezas” é essencial uma “União Europeia mais forte e mais unida” em torno dos valores da democracia e do comércio livre.

As palavras de António Costa foram proferidas no final da cimeira dos países do sul da União Europeia, que juntou sete líderes europeus, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

“Neste tempo de muitas incertezas ao nível mundial é essencial termos uma União Europeia mais forte e mais unida em torno dos seus valores da democracia, das suas quatro liberdades e do comércio livre a nível mundial“, declarou António Costa no final do encontro.

O anfitrião da cimeira dos países do sul afirmou que, para o fortalecimento da União Europeia, há que “dar respostas concretas que reforcem a confiança dos cidadãos e a capacidade da União de dar respostas àquilo que são os seus anseios principais“, apontando como áreas “absolutamente essenciais o crescimento, o emprego e a convergência, a segurança interna e externa e a gestão das migrações”.

Procurar posições comuns para as próximas cimeiras europeias sobre migrações, segurança e defesa e desenvolvimento económico e social, foram precisamente os principais temas escolhidos para esta segunda cimeira que, para além do chefe do Governo português, contou com a participação dos presidentes do Chipre (Nikos Anastasiades) e de França (François Hollande), mas também dos primeiros-ministros de Espanha (Mariano Rajoy), Malta (Joseph Muscat), Grécia (Alexis Tsipras) e Itália (Paolo Gentiloni).

Ainda antes do início da reunião, em declarações prestadas aos jornalistas, o presidente francês revelou a necessidade de a Europa mostrar ao novo presidente dos EUA que que “não é protecionista nem fechada”, mas sim um “espaço de liberdade e democracia”. Estas declarações surgiram depois de Donald Trump ter anunciado este sábado que assinou um decreto relativo à imigração que prevê um controlo reforçado nas fronteiras para impedir a entrada de “terroristas islâmicos radicais”.

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PS propõe que sejam bancos a pagar imposto de selo nas operações com cartão

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2017

Grupo parlamentar do partido vai apresentar uma proposta para que sejam os bancos os responsáveis pelo custo do imposto de selo nos pagamentos com cartões, e não o comércio e a restauração.

O PS vai apresentar uma proposta para que sejam os bancos os responsáveis pelo custo do imposto de selo nos pagamentos com cartões, e não o comércio e a restauração, anunciou hoje o grupo parlamentar.

O objetivo da proposta é “desonerar comércio e restauração na utilização dos meios eletrónicos de pagamento“, refere a informação divulgada.

O grupo parlamentar do PS avança que vai entregar na Assembleia da República um projeto de lei para clarificar quem deve assumir o pagamento do imposto de selo das operações de pagamento baseadas em cartões, “introduzindo mais justiça na distribuição dos encargos com os meios eletrónicos de pagamento”.

Para os socialistas, as empresas já pagam uma comissão à operadora para disponibilizarem os meios eletrónicos de pagamento, não devendo ser reforçados os obstáculos à utilização deste meios mas sim incentivada a sua utilização.

Por isso, a bancada socialista considera que “deve ser o setor bancário a assumir esse custo, libertando as empresas do comércio e restauração de um custo que, como se compreende, nunca fora uma intenção do legislador”.

Os operadores do sistema financeiro refugiaram-se na redação algo aberta do artigo 3.º, n.º 3, alínea g), do Código do Imposto do Selo para passarem para o setor empresarial um imposto cujo encargo, lhes seria, em condições normais, imputável”, explica o vice-presidente do grupo parlamentar socialista, Carlos Pereira, citado na informação.

O deputado defende ser “fundamental clarificar esta questão de modo a libertar o setor empresarial, em particular a restauração e o comércio, deste esforço que deve ser assumido pelas entidades gestoras financeiras”.

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Fisco vs. Segurança Social: quem aperta mais o contribuinte

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 28 Janeiro 2017

Há diferenças significativas na forma como a administração fiscal e a Segurança Social se relacionam com os contribuintes. Veja o que dizem os especialistas.

De um lado, impostos, do outro, contribuições. Fisco e Segurança Social são duas constantes na relação entre contribuintes e Estado. Mas será que a forma como lidam com os contribuintes é a mesma? Nem por isso, dizem os especialistas contactados pelo ECO.

Para Vasco Guimarães, a Segurança Social é mais branda. “Ao ser mais lenitiva consegue às vezes melhores resultados”, diz o especialista em direito tributário. “Na prática, concede formas de pagamento mais suaves, consegue adaptar a capacidade de gerar rendimento das empresas, ou riqueza, à sua capacidade de cumprir obrigações. O que é mais difícil para o Fisco, porque quando este se apropria, apropria-se de uma riqueza que já foi gerada”, acrescenta.

Ou seja, há razões que justificam esta diferença de tratamento. Desde logo, impostos e contribuições não são a mesma coisa. O imposto resulta de um rendimento e se a empresa “não o entregar, comete crime a partir de um determinado montante”, explica o sócio da MVGA Advogados. Já a contribuição da entidade patronal “é um custo acrescido que beneficia o trabalhador”, nota. Ao contrário do que acontece com a contribuição, a empresa não pode dizer que não paga o imposto por falta de dinheiro, já que aquele resulta de um rendimento. Isto também se relaciona com a “capacidade que as empresas têm de gerar rendimento para suportar os encargos sociais”, diz.

Portanto, ao contrário do Fisco, a Segurança Social pode ter uma aproximação mais branda porque “não houve nenhum rendimento de que a empresa se apropriou, o que existe é uma dificuldade em gerar rendimento para pagar”, defende Vasco Guimarães. Isto excluindo os casos em que a empresa se aproprie de montantes que cabem ao trabalhador.

A esta diferença de tratamento também não é alheio o automatismo da máquina fiscal. Mas isso, às vezes, comporta situações extremas. O fiscalista João Espanha dá o exemplo de um caso concreto: “Apresentámos a defesa de uma contra-ordenação tributária no último dia do prazo, e como o sistema está de tal forma automatizado, no dia a seguir a coima já tinha sido declarada, o sistema nem deu pela entrada da defesa”.

Um sistema automático é mais eficiente, mas também se torna “cego”. Se um casal tiver uma dívida de dois mil euros e cinco contas bancárias com três mil euros cada uma “vai ter dois mil euros penhorados em todos os bancos”, diz Vasco Guimarães. “E só depois do encaixe efetivo é que vai libertar as outras penhoras que estão feitas”, indica.

Manuel Faustino, considerado por muitos o pai do IRS, também aponta para “indícios de certas situações em que o sistema claramente está a funcionar em automático“. Dá o exemplo: um gerente que é chamado a pagar as dívidas da sua empresa e pronuncia-se sobre isso em audiência prévia — “passado o prazo para se pronunciar, normalmente na Autoridade Tributária ele aparece revertido também automaticamente”. E “isto é um comportamento ilegal, porque a audição prévia que ele fez não foi apreciada”, diz Manuel Faustino.

Para este fiscalista, é provavelmente aqui que reside parte da diferença de tratamento. A Segurança Social é “mais benevolente, menos agressiva, facilita mais as coisas”, frisa.

Embora aqui já haja alguns automatismos, existe um “gestor de dossier” que acompanha as empresas devedoras. Se a dívida continuar a ser paga, a execução não avança, salienta Vasco Guimarães.

No que toca à cobrança de contribuições, nota-se a “menor automatização” nas práticas da Segurança Social, sublinha, por seu turno, João Espanha. Mas também por isso, o fisco pode ser mais rápido na resolução dos problemas. “Se tenho um problema que diz respeito a um lapso, a um erro material, consigo junto do fisco resolver isso muito mais rapidamente do que junto da Segurança Social”, afirma. Mas noutras coisas, nota-se mais a “boa vontade por parte dos técnicos da Segurança Social que querem resolver o problema”, acrescenta.

Também Rogério Fernandes Ferreira nota que “o fisco é mais rigoroso e bem mais organizado”. Aqui, “o tempo de resposta ao contribuinte funciona bastante melhor do que na Segurança Social, onde é dificílimo obter informações diretas e concretas”, refere. O sócio da RFF & Associados recorda, aliás, que o fisco tem uma história mais antiga e aponta para o rigor e eficiência dos funcionários da administração tributária. Também Manuel Faustino fala no maior “rigor” na aplicação das regras por parte do fisco. Não quer dizer que a Segurança Social “proceda ilegalmente, tem é filtros maiores”, enfatiza.

Manuel Faustino também recorda que o fisco tem “uma panóplia” de dívidas para cobrar, ao contrário da Segurança Social. “A pressão é maior”, alerta o especialista.

Diferença também nos processos de recuperação de empresas

Para João Espanha, a diferença de postura entre fisco e Segurança Social sente-se “sobretudo no que diz respeito à recuperação de empresas e ao processo de insolvência”. Aqui, “o fisco é muitíssimo mais duro, no sentido que não lhe interessa outra coisa que não seja cobrar aquilo que lhe é devido, e a Segurança Social normalmente é mais contemporizadora, muitas vezes revela uma certa preocupação quando vê que há hipóteses de preservar postos de trabalho”, diz o sócio da Espanha e Associados. Aliás, às vezes o fisco é “forçado” a aceitar acordos na assembleia de credores e depois “faz reversões, penhoras”, ou seja, acaba por “dar com uma mão e tirar com a outra”, salienta.

Rogério Fernandes Ferreira toca no mesmo assunto: “basta ver os acordos em que têm de participar fisco e segurança social” para perceber que o primeiro é, “desde há muitos anos”, mais rígido.

Em regra, explica Vasco Guimarães, “o fisco tem essa tendência que vem do monopólio que tinha anteriormente, que é querer receber à frente dos outros“, embora isso hoje já não aconteça. Portanto, a empresa até pode ser viável, mas como “o fisco não vai receber, encolhe os ombros”. Com a Segurança Social, a lógica é outra: a preocupação é a de “manter o emprego vivo”, para receber contribuições e evitar o pagamento de subsídios de desemprego.

A diferença de ação também acaba por ser visível noutros planos. Em 2012, na legislatura liderada por Passo Coelho, a Segurança Social decidiu deixar de vender casas penhoradas para evitar o despejo dos moradores, como noticiou então o Jornal de Negócios. Só este ano a medida foi transformada em lei, com regras concretas, abrangendo igualmente o fisco.

A relação com os tribunais

O recurso aos tribunais “é uma estratégia que o fisco tem de fazer arrastar a decisão e manter entretanto o dinheiro do seu lado“, diz Vasco Guimarães. Se um contribuinte faz uma reclamação e demonstra que há um erro, é comum a Administração Tributária remeter o assunto para os juízes, acrescenta. E depois da decisão, que demora anos, muitas vezes o pagamento é feito sem juros — “ficam espera que a pessoa vá requerer os juros e são mais quatro anos para receber”, adianta o especialista.

Esta é também uma forma de “desresponsabilizar” o funcionário, diz. “Os tribunais são invadidos por processos”, critica Vasco Guimarães, repetindo uma ideia que já foi transmitida por Dulce Neto, vice-presidente do Supremo Tribunal Administrativo. Em setembro, a juíza conselheira frisou que a administração fiscal contribui para a “elevada litigância” nos tribunais e gera assim até mais despesa com o pagamento de custas e juros, apenas para “dilatar no tempo a devolução ao contribuinte”, conforme noticiou o Diário de Notícias.

“Desde os tempos do Dr. Paulo Macedo como Diretor-Geral dos Impostos, a prática das finanças é chutar tudo para contencioso“, afirma João Espanha. O fiscalista recordou um caso recente, de um contribuinte que reclamou porque pagou erradamente um IMT, apresentando como prova uma segunda via do talão multibanco — a reclamação foi indeferida, indicando “que a segunda via não fazia prova”. Da sua experiência, conclui: “as contestações da administração tributária, em 90% dos casos metem dó”.

Já na Segurança Social, “o recurso aos tribunais é mais doseado”, até porque “existe uma escola de pensamento que vai no sentido de resolver e encaixar receita”, frisa Vasco Guimarães. João Espanha acrescenta que “há uma certa sensatez”, salientando que “quando as reclamações são razoáveis, normalmente são deferidas”.

Por tudo isto isso, Vasco Guimarães entende que o fisco “deveria ter a humildade de perceber que pode errar”. “Se aceitasse essa coisa linearmente simples, seria relativamente simples corrigir situações que se prolongam durante muitos anos com enormes custos, quer para as empresas, quer depois para o Estado que reembolsa com 4% de juro”, conclui.

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Hollande: Europa deve mostrar a Trump que é “espaço de liberdade e democracia”

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2017

O Presidente francês, François Hollande, defendeu hoje em Lisboa que a Europa deve responder ao novo Presidente norte-americano mostrando que "não é protecionista nem fechada".

O Presidente francês, François Hollande, defendeu hoje em Lisboa que a Europa deve responder ao novo Presidente norte-americano mostrando que “não é protecionista nem fechada”, mas “uma garantia e um espaço de liberdade e de democracia”.

“A Europa não é protecionista, não é fechada, tem valores e tem princípios”, disse o Presidente francês aos jornalistas, após a fotografia de família durante a cimeira de países do sul da Europa, que decorre hoje em Lisboa.

Hollande acrescentou que a Europa “é uma força, uma garantia, uma proteção e um espaço de liberdade e de democracia”. Uma posição que, sublinhou, a Europa deve transmitir com clareza ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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Um ano depois da privatização, antiga CP Carga olha para novos mercados

A Medway reduziu significativamente os prejuízos, recuperou clientes e está a olhar para novos mercados. Carlos Vasconcelos, administrador da empresa, faz o balanço do primeiro ano de privatização.

Um ano depois de ter sido comprada pela multinacional MSC, a antiga CP Carga, agora Medway, prepara-se para entrar em novos terrenos. A empresa fechou o ano passado com uma redução significativa dos prejuízos de 15 milhões de euros que registava em 2015, tem novas locomotivas prestes a chegar, recuperou clientes e está a olhar para novos mercados. Em declarações ao ECO, Carlos Vasconcelos, administrador da Medway, faz o balanço do primeiro ano de privatização e fala sobre os próximos objetivos.

“O balanço é muito positivo. Várias são já as conquistas a registar”, diz Carlos Vasconcelos. Desde logo, a Medway desenvolveu e fortaleceu sinergias com portos marítimos e portos secos. Exemplo disso é a ligação Porto de Sines — Madrid, inaugurada na quinta-feira, com uma viagem excecional feita por um comboio de 29 vagões.

A viagem, explicou Carlos Vasconcelos, “enquadra-se numa estratégia de atuação da Medway, que pretende alargar a atividade para Espanha, ao mesmo tempo que une esforços com os portos nacionais“. E, embora tenha sido uma viagem excecional, “esta é uma clara demonstração da nossa capacidade de resposta”, destaca o administrador.

"Recuperámos clientes que havíamos perdido no passado e isso mostra a proposta de valor que conseguimos aportar ao mercado.”

Carlos Vasconcelos

Administrador da Medway

Carlos Vasconcelos destaca também “o contrato de aluguer de quatro locomotivas interoperáveis EURO 4000 a diesel para melhorar a nossa operação em 2017″ e “a renovação tecnológica” que está a ser implementada. “A nível comercial, recuperámos clientes que havíamos perdido no passado (entre eles o serviço de Irivo a Louriçal) e isso mostra a proposta de valor que conseguimos aportar ao mercado, sublinha ainda o administrador da Medway.

Para o futuro próximo, o objetivo é “continuar a ganhar espaço no mercado” e atrair novos clientes. “Para já, aguardamos a chegada das quatro novas locomotivas interoperáveis, que serão integradas na nossa atividade e vão estender a nossa área de transporte, nomeadamente permitindo não ter de mudar de tração na fronteira entre Portugal e Espanha. Acreditamos que isso trará valor aos nossos clientes. Quanto a novos mercados e serviços, teremos novidades em breve”, adianta Carlos Vasconcelos.

Resultados financeiros melhoram

Em termos financeiros, o ano terminou acima das nossas expectativas, pelo que o balanço ao final do primeiro ano é bastante positivo”, refere Carlos Vasconcelos. Em 2016, a empresa conseguiu “diminuir os prejuízos líquidos de forma considerável”, ao mesmo tempo que fizeram “crescer bastante o volume de carga de contentores transportada, na sequência das melhorias de eficiência e aumento de atividade” ao longo do último ano.

No final de 2015, antes de ter sido privatizada, a CP Carga registava prejuízos de 11 milhões de euros. No jantar de comemoração do primeiro ano de privatização, que decorreu na semana passada, Carlos Vasconcelos adiantou que os prejuízos da agora Medway deverão ter encolhido para dois milhões de euros.

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Portugueses doaram mais de 16,6 milhões através do IRS e IVA

  • ECO e Lusa
  • 28 Janeiro 2017

Doações dos portugueses através dos impostos aumentaram 8,3% no ano passado, revelam números da Autoridade Tributária conhecidos hoje.

Os portugueses doaram em 2016 mais de 16,6 milhões de euros através do IRS e IVA, um valor que subiu 1,3 milhões em relação ao ano anterior, segundo dados hoje divulgados pelas Finanças. Ou seja, de 2015 para 2016, o montante das doações por parte dos contribuintes portugueses cresceu 8,5%.

De acordo com os valores recolhidos pela Autoridade Tributária a que a Lusa teve acesso, a verba doada pelos portugueses através do IRS de 2015, entregue em 2016, beneficiou 2.944 entidades. Este número corresponde a um crescimento de que também subiu 13,2% face às 2.601 entidades que receberam estas doações no ano anterior.

No ano passado, foram mais de 558 mil os agregados familiares que fizeram esta consignação através do IRS ou do IVA (e-fatura).

 

No total, foram doados 16.638.980 euros pelos portugueses no ano passado. Desse total, 14.435.299 foram consignados através do IRS e os restantes 2.203.680 euros foram-no pelo IVA. Em 2015, tinham sido consignados 15.311.873 euros: 14.178.483 euros através do IRS e 1.133.389 pela via do IVA.

Os dados facultados pelo Ministério das Finanças à agência Lusa indicam que nos impostos relativos a 2015 foram 558.153 os agregados familiares que consignaram através do IRS e IVA verbas a 2.944 entidades.

nos impostos referentes a 2014 (cujas declarações são entregues em 2015), foram 511.319 as famílias que fizeram estas consignações por via do IRS e do IVA, beneficiando 2.601 entidades.

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