Passes da Carris e Metro. Descontos para crianças e idosos começam a 1 de fevereiro

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2017

A gratuitidade dos passes da Carris e Metro para as crianças até aos 12 anos e os descontos para os idosos entram em vigor a 01 de fevereiro, informação divulgada hoje nos 'sites' destas empresas.

A gratuitidade dos passes da Carris e Metro para as crianças até aos 12 anos e os descontos para os idosos entram em vigor a 01 de fevereiro, informação divulgada hoje nos ‘sites’ destas empresas.

“A partir de 01 de fevereiro, as crianças dos quatro e os 12 anos (inclusive) têm direito a transporte gratuito na Carris e no Metro, desde que sejam titulares do cartão Lisboa Viva com perfil criança”, lê-se nas páginas das duas empresas na Internet.

Esta data marca também o início do desconto de 60% no passe Navegante Urbano, para quem tem mais de 65 anos, e que poderá “viajar na Carris, Metro e área urbana da CP, por apenas 14,50 euros”, refere a informação divulgada hoje.

"A partir de 01 de fevereiro, as crianças dos quatro e os 12 anos (inclusive) têm direito a transporte gratuito na Carris e no Metro, desde que sejam titulares do cartão Lisboa Viva com perfil criança”

Pagína da internet

Carris e Metro

O Governo e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) assinaram no início de janeiro um memorando da passagem de gestão da rodoviária Carris para a autarquia, a partir de 01 de fevereiro.

Os novos tarifários para crianças e idosos foram anunciados na cerimónia pelo presidente da CML, Fernando Medina, que comunicou também a criação de uma “rede de bairros” onde serão criadas carreiras para ligar os principais pontos de cada zona.

Medina afirmou ainda que irá ser feito um reforço de 250 novos autocarros nos próximos três anos para a cidade – num investimento de 60 milhões de euros -, a contratação de 220 motoristas e a criação de 21 novas linhas.

Com os aumentos que entraram em vigor este ano, o passe Navegante Urbano (para os circuitos de Lisboa) custa 36,20 euros sem qualquer desconto, e permite a circulação de Metro, autocarro (Carris) e comboio (Comboios de Portugal – CP).

A data da entrada em vigor dos descontos também já havia sido transmitida pelo líder do executivo municipal de maioria PS, em resposta a um munícipe, numa reunião descentralizada que decorreu em São Domingos de Benfica dias depois da assinatura do memorando.

A informação disponibilizada hoje aponta que estas medidas visam “fomentar a mobilidade inclusiva e a coesão social”, “proporcionar condições que venham a facilitar o acesso ao transporte público a um maior número de pessoas”, “promover a utilização do transporte público junto dos jovens”, “criar hábitos de utilização do transporte público desde a infância” e ainda “melhorar a qualidade de vida na cidade”.

“Para beneficiar deste desconto, os clientes com mais de 65 anos [e as crianças], que ainda não têm cartão Lisboa Viva podem requisitá-lo em qualquer posto de venda do Metro, nos Espaços Cliente Santo Amaro ou Arco do Cego, nos Quiosque Mob Carris ou em qualquer Operador de Transportes da Região de Lisboa”, referem as empresas.

As transportadoras informam também que caso os utentes já possuam os cartões Lisboa Viva e Lisboa Viva 3.ª Idade válidos, “não é necessário qualquer procedimento adicional”.

A informação disponibilizada hoje explica ainda que “apenas as crianças até aos quatro anos podem viajar gratuitamente, sem título de transporte, desde que devidamente acompanhadas por um adulto“, sendo que as crianças entre os quatro e os 12 anos têm de se fazer acompanhar pelo cartão.

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Benfica: Gonçalo Guedes vendido por 30 milhões de euros

O Paris Saint-Germain contratou o jogador português por 30 milhões de euros. O Benfica pode ainda arrecadar mais sete milhões de euros com a transação.

O médio da formação benfiquista foi vendido esta quarta-feira por 30 milhões de euros, anunciou a SAD do Benfica em comunicado à CMVM. Os direitos desportivos do jogador foram vendidos ao Paris Saint-Germain. Gonçalo Guedes, de 20 anos, vai vestir a camisola parisiense nas próximas quatro épocas e meia.

Segundo o comunicado disponível no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o acordo prevê um bónus adicional de sete milhões de euros, o qual está dependente de uma futura transferência do atleta para um clube terceiro, de acordo com as condições contratualizadas.

“A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, em cumprimento do disposto no artigo 248º do Código dos Valores Mobiliários, informa que chegou a acordo com o Paris Saint-Germain para a transferência a título definitivo dos direitos do atleta Gonçalo Manuel Ganchinho Guedes pelo montante de 30.000.000 euros (trinta milhões de euros)”, lê-se no comunicado.

Jogar aqui com muitos jogadores de alto nível vai permitir a minha evolução.

Gonçalo Guedes

Ex-jogador do Benfica

A notícia foi confirmada também pelo site oficial do clube. Gonçalo Guedes vai ficar no clube até 2021 e declarou, depois de assinar o contrato, estar “muito honrado” em se juntar a “este grande clube que é o Paris Saint-Germain”. “Jogar aqui com muitos jogadores de alto nível vai permitir a minha evolução. Paris sempre joga para ganhar títulos e o meu objetivo é ganhar o maior número de campeonatos possíveis e que o Paris possa triunfar sempre. Sei que meu compatriota Pauleta foi muito apreciado pelos torcedores do Paris Saint-Germain. Espero um dia ser tão popular quanto ele“, afirmou o jogador.

O Benfica também já reagiu nas redes sociais à venda do jogador com a divulgação de um vídeo onde agradece a Gonçalo Guedes:

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EOnetwork: a rede de empreendedor para empreendedor já fala português

Rede internacional de mais de 12.000 empreendedores está presente em 160 locais do mundo.

A rede internacional de empreendedores para empreendedores EOnetwork acaba de chegar a Portugal. O chapter português é apresentado esta noite, no Pestana Palace, em Lisboa. A EOnetwork é uma rede que junta empreendedores mas… de uma forma profissional. “Esta rede tem um staff de gestão profissional — cerca de 100 pessoas — que diariamente fazem da sua carreira o aumento da expansão geográfica da mesma para todos as cidades do planeta”, explica Pedro Janela, CEO do WY Group e responsável pelo chapter português, em entrevista ao ECO.

Quando, há um ano, foi contactado pelo responsável de expansão da rede — interessado em abrir o chapter em Portugal — Pedro Janela começou a trabalhar nesse sentido. “Desse contacto nasceu a vontade de realizar todos os esforços de dotar Portugal nesta importante ferramenta ao serviço dos empreendedores portugueses“. Só que, para isso, além de vontade é preciso que haja pelo menos 16 empreendedores locais. Foi esse trabalho que Pedro esteve a fazer ao longo dos últimos meses. É que, para serem membros, os empreendedores precisam de cumprir critérios mínimos: ser donos da totalidade ou de parte relevante de capital de respetivas empresas e faturar no ano fiscal completo mais recente pelo menos um milhão de euros, ou tenham tido rondas de capital superiores a dois milhões. A aprovação de novos membros na equipa de um país tem de ser feita pelos membros já existentes.

Depois os membros do chapter já existentes têm de aceitar esse empreendedor, de forma simples o que acordámos é que os empreendedores em Portugal têm de ser pessoas de bem, com critérios de empreendedorismo socialmente positivo, íntegros e criadores de valor para a empresa, para os seus colaboradores e para a sociedade Portuguesa. A minha pessoal e a de outros membros ajudou a começar a construir o chapter, importa agora alargar o EO em Portugal ao máximo de empreendedores que cumprirem estes requisitos.

Pedro Janela, WY group
Pedro Janela, CEO do WY group e líder do chapter português da EOnetworkD.R.

Entre os membros atuais do chapter português estão nomes como Miguel Santo Amaro, da Uniplaces (presidente do chapter português), Tomas Champalimaud, da Reabilita, James Frost, da Quinta Sant’Anna, Tim Vieira, da Brave Generation, Nuno Machado, da YDigital e João Louro, da Comer o Mundo, entre outros.

Objetivo? 100 em três anos. E um evento internacional em Portugal

Criada como rede global de networking de empreendedores que agrega mais de 12.000 pessoas, Pedro Janela espera que o impacto da rede no país chegue a perto de uma centena de membros nos próximos três anos. O alargamento da rede facilitará a concretização dos seus quatro objetivos fundamentais:

  1. Melhoria das práticas de gestão por peer-learning, através da organização de fóruns mensais nos quais os membros se ajudam uns aos outros com a troca de experiências.
  2. Acesso a uma rede de networking internacional com mais de 12.000 empreendedores em 160 locais do mundo. “Já vivi isto em primeira mão no nosso processo de expansão internacional. Um EO’er tem a absoluta certeza que do outro lado está um empresário de bem, que tudo fará para ajudar”, explica Pedro Janela.
  3. Formação, já que a, a EO tem diversas formações internacionais nas melhores escolas do mundo especialmente construídas para empreendedores maduros e para os preparar para os próximos desafios.
  4. Aceleração, uma vez que a GSEA (Global Student Entrepreneur Award) permite a estudantes acelerarem o seu negócio para poderem ser EO’s, ou seja, apoio efetivo para que as empresas façam um milhão de euros de faturação (um dos critérios de seleção para integrar a rede.

 

O chapter português quer trazer para Portugal, em 2020, o GLC – Global Leadership Conference, que junta 4.000 responsáveis da EO. É um objetivo grande mas se queremos, de facto, transformar Lisboa e Portugal num dos pontos mais importantes do empreendedorismo mundial, temos de ter o EO cá e ser um dos mais ativos no mundo.

Pedro Janela

Como prioridades para os próximos três anos, o chapter português quer facilitar o “acesso internacional” às empresas e empreendedores portugueses, assim como aumentar “as soft-skills de networking do empreendedor português que são um fator fundamental na arte de fazer negócios”, esclarece Pedro Janela.

Sobre a escolha de Miguel Santo Amaro para presidir à rede portuguesa, Pedro Janela explica: “O Miguel simboliza bem o espírito de uma nova geração de empreendedores portugueses: pensa global, pratica uma gestão moderna, simboliza valores de bem e de ética, e é ambicioso, quer mais. São estes os quatro pontos que queremos ver em tudo o que fazemos”.

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Tribunal de Contas “chumba” Time Out Market

TC faz uma avaliação crítica à forma como o projecto de reabilitação do Mercado da Ribeira foi conduzido. Tribunal aponta o dedo ao Turismo de Portugal e recomenda alterações ao Governo.

“Tornar o Mercado da Ribeira um ex-libris de Lisboa, contribuindo para a regeneração de toda a área urbana envolvente, num conceito de complementaridade da oferta do Bairro Alto, do Chiado, do Largo de Santos e do Terreiro do Paço”. Este era o propósito da MC – Mercados da Capital que apresentou um projeto para reabilitar o espaço.

O primeiro Time Out Market foi inaugurado em 2014, em Lisboa.
O primeiro Time Out Market foi inaugurado em 2014, em Lisboa.Facebook Time Out Market

A candidatura foi apresentada a 14 de fevereiro de 2014 e o objetivo de criar um conceito que combinasse cultura, conhecimento e lazer, com diversas atividades e ofertas em todas estas áreas foi conseguido. O mercado é um ponto de encontro e de tendência que já se impôs na vida cosmopolita da capital. Mas o brilho sucesso do projeto — com três milhões de visitas anuais e planos para se expandir para Nova Iorque e Londres, até 2018 — é ensombrado pelas críticas que o Tribunal de Contas faz no seu relatório de auditoria à iniciativa Jessica em Portugal.

De acordo com o Tribunal de Contas, “à data de apresentação da candidatura”, “o promotor não comprovou que possuía todos os requisitos previstos (…) designadamente quanto à autonomia financeira”, de pelo menos 15%. Para “comprovar esta condição de pré-candidatura, foram apresentadas demonstrações financeiras intercalares, reportadas a 12 de fevereiro de 2014, sem, no entanto, serem objeto de certificação legal por um revisor oficial de contas (ROC)”, descreve o Tribunal de Contas na sua auditoria. “Constatando esta falta, a entidade gestora Turismo de Portugal, de acordo com a análise técnica e financeira desenvolvida à candidatura, determinou como condição pré-contratual a apresentação dessa mesma certificação, o que não sucedeu até à assinatura do contrato de empréstimo”, uma certificação que só foi emitida a posteriori, em janeiro de 2016, “estando, portanto, em falta no momento do empréstimo”.

"Constatando esta falta [do requisito de autonomia financeira], a entidade gestora Turismo de Portugal, de acordo com a análise técnica e financeira desenvolvida à candidatura, determinou como condição pré-contratual a apresentação dessa mesma certificação, o que não sucedeu até à assinatura do contrato de empréstimo.”

Tribunal de Contas

 

Estas condicionantes não impediram contudo que a operação fosse aprovada e o acordo de empréstimo assinado a 9 de julho de 2014. Assim, ficou contratualizado entre o Turismo de Portugal e a MC – Mercados da Capital um investimento de 6,44 milhões de euros, sendo que 5,31 milhões foram consideradas despesas elegíveis para obter financiamento comunitário. Deste montante, dois milhões eram financiados pelo Fundo de Desenvolvimento Urbano Turismo Lisboa, o que corresponde, grosso modo a 37% das despesas elegíveis. Estes dois milhões eram assegurados em 50% por recursos do próprios do Turismo de Portugal e 50% por recurso a fundos geridos pelo Turismo de Portugal, em representação do Banco Europeu de Investimento (tranche JESSICA). Ao beneficiário cabia assegurar “através de outras fontes de financiamento, o remanescente da cobertura financeira até ao limite total do investimento necessário para conclusão integral do projeto urbano”.

Principais elementos do projecto

ribeira

Outra das irregularidades em torno deste projeto, segundo o Tribunal de Contas, prende-se com o facto de de não ter sido assegurada a condição de elegibilidade do financiamento do projeto através de um mínimo de 25% de capitais próprios. “Não se encontrando preenchido este requisito à data da candidatura, foi apresentada uma declaração de compromisso de deliberar, no prazo de 60 dias, a constituição de prestações suplementares, ou outra forma legalmente admissível, por parte dos sócios no total de 1,3 milhões de euros”, descreve o Tribunal de Contas. “O documento posteriormente apresentado, de 6 de setembro de 2014, porém, não explicitou a forma de realização desse aumento de capital próprio, nem as respetivas datas, não assegurando a condição relativa à cobertura do investimento por capitais próprios”, acrescenta a auditoria.

O Tribunal de Contas conclui assim que “ambas as situações evidenciam que o Turismo de Portugal não demonstrou a necessária diligência quanto a assegurar os requisitos prévios à assunção do compromisso através da assinatura do Acordo de Empréstimo com o beneficiário em causa”.

Nesta auditoria, o Tribunal de Contas é bastante crítico da atuação do Turismo de Portugal no que diz respeito à gestão das verbas. “No Turismo de Portugal, a contabilização evidenciou um desequilíbrio que pode afetar a neutralidade dos fundos europeus. Também nesta entidade duas situações identificadas evidenciaram a não observância de requisitos prévios à assunção dos compromissos”. Uma é a referente ao mercado da Ribeira e o Pestana Mar Hotel.

Ambas as situações evidenciam que o Turismo de Portugal não demonstrou a necessária diligência quanto a assegurar os requisitos prévios à assunção do compromisso através da assinatura do Acordo de Empréstimo com o beneficiário em causa.

Tribunal de Contas

O Tribunal detetou no Fundo de Desenvolvimento Urbano Turismo Lisboa e no Fundo de Desenvolvimento Urbano Turismo Algarve “divergências assinaláveis entre as dotações aprovadas pelo Comité de Investimento, as previstas no Acordo Operacional, os valores efetivamente transferidos pelo BEI para o Turismo de Portugal e a afetação realizada por esta entidade gestora”. Além disso, o Turismo de Portugal “não elaborou as demonstrações financeiras” destes dois Fundos.

Por isso, o Tribunal de Contas recomenda ao Turismo de Portugal que “sejam respeitadas as disposições legais e regulamentares relativas a:

  • Assunção de compromissos;
  • Verificação prévia dos requisitos a observar pelos beneficiários e pelos projetos objeto de financiamento;
  • Monitorização efetiva da sua observância ao longo da execução física e financeira dosprojetos;
  • Apresentar as demonstrações financeiras dos FDU do Turismo, acompanhadas da respetivacertificação autónoma.

O ECO pediu uma reação ao Turismo de Portugal, mas a instituição liderada por Luís Araújo não quis comentar. Opção idêntica teve o Ministério do Planeamento e Infaestruturas, liderado por Pedro Marques, que também não comentou as recomendações do Tribunal de Contas que sugere ao Executivo “ponderar a alternativa de os instrumentos de engenharia financeira do atual período de programação serem dotados de personalidade jurídica, de património autónomo e órgãos próprios, sistemas de informação e de fiscalização adequados de forma a proteger na sua plenitude os recursos públicos envolvidos e garantir a transparência e a prestação de contas”.

Tendo em conta que no Portugal 2020 há muito mais verbas destinadas aos instrumentos financeiros — o IFRRU tem 247 milhões de euros e Fundo de Eficiência Energética com 366 milhões, muito acima dos 102,5 milhões aplicados na iniciativa Jessica –, o Tribunal sugere que se deve garantir que se assegura uma versão em língua portuguesa dos documentos que regulem a implementação e execução dos instrumentos de engenharia financeira.

“Questões técnicas e procedimentais”, diz o Turismo de Portugal

Depois de publicado este artigo, o Turismo de Portugal enviou uma reação para o ECO sublinhando que “as recomendações que o Tribunal de Contas faz no seu Relatório de Auditoria à Iniciativa Jessica em Portugal respeitam unicamente a questões técnicas e procedimentais, designadamente no que se refere à candidatura “Reabilitação e Revitalização do Mercado da Ribeira Lisboa”. O instituto acrescenta ainda que “o indiscutível sucesso do projeto é revelador do mérito do mesmo“.

“Com a convicção de que atuou sempre no cumprimento de todos os procedimentos aplicáveis, o Turismo de Portugal irá, como é sua obrigação e aliás sempre tem feito, respeitar e implementar as recomendações emanadas do Tribunal de Contas“, conclui o instituto na nota enviada ao ECO.

Artigo atualizado às 16h53 de dia 26 de janeiro, com a reação do Turismo de Portugal.

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Investir com apoios: Médias e grandes empresas no mesmo patamar

Até 31 de dezembro empresas apresentaram 23.850 candidaturas que representam um investimento de 14,46 mil milhões de euros. Taxa de execução dos sistemas de incentivos é de 9,3%.

Tanto faz ser grandes ou médias. As empresas têm um nível de investimento elegível para apoios comunitários idêntico — 1,41 mil milhões de euros.

De acordo com a última atualização do ponto de situação dos incentivos às empresas, publicado pelo Compete, o programa operacional das empresas, até 31 de dezembro foram apresentadas 23.850 candidaturas que representam um investimento de 14,46 mil milhões de euros. Deste volume já foram aprovados 7.897 projetos que vão receber um incentivo de 2,76 mil milhões de euros.

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Estes valores atiram as taxas de compromisso para 92% no Programa Operacional do Centro; 71% no PO Norte e o do próprio Compete para 70%. Um sinal de dinamismo das empresas destas regiões, mas que também pressiona a necessidade de reprogramar os fundos.

Os montantes descem um pouco quando o ângulo de análise são os projetos contratados: 7.158 que vão receber um incentivo de 2,44 mil milhões de euros. E foi em dezembro que se registou o maior volume de incentivos contratados — 267 milhões que comparam com 233 milhões do mês anterior.

No último mês do ano foi também registado um recorde em termos de pagamentos — 64 milhões, contra os 36 registados no mês anterior. Um salto que se justifica também com a necessidade do Executivo cumprir a meta definida de terminar o ano com o pagamento de 450 milhões de euros às empresas. Uma meta que foi, aliás, ultrapassada. O mesmo se passou em fevereiro quando o Governo de António Costa prometeu fazer chegar 100 milhões às empresas do Portugal 2020. Nesse mês foram pagos 61 milhões de euros, um valor que compara com 32 milhões pagos em janeiro e 33 milhões em março.

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Tudo isto resulta numa taxa de execução de 9,3%, ou seja, verbas pagas e que já foram certificadas pela Comissão Europeia. Recorde-se que o Portugal 2020, já tem uma taxa de execução de 10%, com base nos dados até 30 de novembro, revelou o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, numa conferência em dezembro.

Em grande medida, o ponto de situação mantém as tendências verificadas até aqui, ou seja, o norte recebeu até agora mais apoios (46%), a maior parte dos incentivos são para inovação e empreendedorismo (75%), a indústria transformadora é aquela que recebe mais incentivos (77%), nomeadamente o setor de metálico (16%), a maior parte dos apoios continuam concentrados em projetos de média-baixa (29%) ou baixa (28%) intensidade tecnológica.

A grande diferença reside no facto de o valor do investimento aprovado para receber apoios comunitários é praticamente idêntico nas médias e nas grandes empresas. As grandes empresas estão apenas a investir mais 4.801 milhões de euros do que as médias empresas. Contudo, o nível de incentivo é bastante diferente. As médias empresas vão receber 784,76 milhões e as grandes empresas 557,77 milhões. Recorde-se que as grandes empresas apenas podem concorrer ao Portugal 2020 com projetos de inovação. Tudo resto é considerado não elegível.

As pequenas empresas com quase o dobro dos projetos (2.735) têm um investimento elegível de 1,31 mil milhões de euros e por ele vão receber um apoio de 782,69 milhões de euros, um montante bastante próximo do obtido pelas médias empresas. Por isso, ambas são, respetivamente, responsáveis, por 28% dos incentivos aprovados.

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EDP ofusca EDP Renováveis

  • Leonor Rodrigues
  • 25 Janeiro 2017

O PSI-20 encerrou a sessão com perdas apesar dos ganhos da EDP Renováveis e da Galp Energia. As restantes praças europeias terminaram o dia a valorizar, seguindo a tendência das bolsas dos EUA.

Se por um lado a EDP perdeu mais de 1% com a revisão em baixa da sua avaliação pelo Haitong, por outro a EDP Renováveis teve mais uma sessão de ganhos. A Galp Energia também subiu mas não o suficiente para puxar o PSI-20 para terreno positivo. O índice português foi o único europeu que encerrou no vermelho ainda que com perdas ligeiras. As restantes bolsas europeias seguiram a tendência de ganhos dos mercados norte-americanos, com destaque para o Dow Jones que hoje atingiu a fasquia dos 20 mil pontos.

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Trump: Muro com o México arranca “em meses”

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2017

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assegurou que a construção de um muro na fronteira com o México vai começar “em meses” e que o planeamento do projeto será feito “de imediato”.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assegurou hoje que a construção de um muro na fronteira com o México vai começar “em meses” e que o planeamento do projeto será feito “de imediato”.

“Assim que possamos, assim que possamos fazê-lo”, afirmou Trump numa entrevista à estação ABC, quando questionado sobre a construção do muro ao longo da fronteira com o México, que tem uma extensão total de cerca de 3.000 quilómetros, uma das suas propostas mais polémicas durante a campanha eleitoral para as presidenciais de novembro do ano passado.

 

“Diria que em meses, sim. Diria que em meses, o planeamento vai começar certamente de imediato”, reforçou o chefe de Estado americano. A proposta de Donald Trump visa travar a entrada de imigrantes ilegais no território americano.

Na mesma entrevista ao canal americano ABC, Trump, que tomou posse no passado dia 20 de janeiro, insistiu que “em última instância” o custo do muro será “reembolsado pelo México” e que o pagamento vai cobrir “100%” do custo do projeto de construção.

O Presidente dos Estados Unidos confirmou que o governo federal irá adiantar o dinheiro necessário para iniciar a construção, valor que será posteriormente reembolsado pelos “vizinhos” mexicanos.

Segundo cálculos realizados pela comunicação social norte-americana durante a época eleitoral, a ideia de Trump poderá custar cerca de 10 milhões de dólares (9,4 milhões de euros).

“Só digo que existirá um pagamento, que vai acontecer de alguma forma, talvez de uma forma complicada, o que estou a fazer é bom para os Estados Unidos, também vai ser bom para o México. Um México mais estável e mais sólido”, prosseguiu o governante.

A 22 de outubro, durante a campanha eleitoral das presidenciais norte-americanas, Donald Trump avisou que as autoridades mexicanas iriam ressarcir os Estados Unidos pelos custos envolvidos na construção do muro fronteiriço, que pretende travar a entrada de imigrantes ilegais no território americano.

“Disse que o México pagaria o muro, no entendimento de que o país iria reembolsar os Estados Unidos pelo custo total desse muro”, disse então o magnata do imobiliário. Antes, Trump tinha afirmado que seria o México a pagar diretamente a construção do muro.

Em agosto, em plena campanha eleitoral, o Presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, convidou os dois candidatos presidenciais norte-americanos, Donald Trump e a democrata Hillary Clinton, a visitarem o país.

Trump aceitou o convite e, nessa altura, garantiu que não discutiu com Peña Nieto qualquer questão sobre quem iria pagar o quê.

“Não discutimos o pagamento do muro, isso fica para uma data mais à frente”, garantiu então.

Peña Nieto, por sua vez, escreveu na mesma altura no Twitter: “No início da conversa com Donald Trump, deixei claro que o México não vai pagar pelo muro”.

Questionado pela ABC a propósito da recusa mexicana em pagar a fatura do muro, Trump respondeu que Peña Nieto não podia afirmar outra coisa. “Ele tem de dizer isso, tem de dizer isso”, referiu o multimilionário nova-iorquino.

Na terça-feira à noite, Trump escreveu na sua conta pessoal na rede social Twitter que iria hoje avançar com medidas importantes na área da segurança nacional, incluindo a construção do muro fronteiriço com o México.

De acordo com a sua agenda, Trump irá assinar ordens executivas numa cerimónia nas instalações no Departamento de Segurança Nacional, cujo novo responsável, o general aposentado John Kelly, foi confirmado pelo Senado (câmara alta do Congresso) na passada sexta-feira.

A ordem executiva relativa ao muro fronteiriço visa atribuir fundos federais para a planificação e a construção do projeto.

O Congresso, atualmente controlado pelo Partido Republicano, terá de aprovar o orçamento necessário para a construção do muro.

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Ardian paga 384 milhões de euros à Mota-Engil

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2017

A empresa francesa avançou esta quarta-feira com a compra de ativos da Ascendi na rede de autoestradas do país, liquidando um montante de 384 milhões de euros à Mota-Engil relativo à primeira fase.

A sociedade francesa Ardian avançou hoje com a aquisição de ativos da Ascendi na rede de autoestradas de Portugal, à exceção de três concessões de autoestradas, pagando já 384 milhões de euros à Mota-Engil EGL 0,00% . Em agosto, a Mota-Engil e o Novo Banco anunciaram um acordo para a venda por 600 milhões de euros de ativos da Ascendi, a ‘holding que gere concessões de infraestruturas de transporte, à sociedade francesa Ardian, sendo que a esse valor ainda podia somar-se mais 53 mil euros.

Nesta operação estavam em causa a Ascendi Norte, Ascendi Beiras Litoral e Alta, Ascendi Costa de Prata, Ascendi Grande Porto, Ascendi Grande Lisboa, Ascendi Pinhal Interior, Ascendi Douro e Autovia de los Viñedos, em Espanha.

Em comunicado, a Adrian anuncia que completou a aquisição de ativos da Ascendi na rede de autoestradas de Portugal, à exceção de três participações maioritárias em concessões de autoestradas, duas delas em Portugal e uma em Espanha: em causa estão a Ascendi Pinhal Interior, Ascendi Douro e Autovia de los Viñedos). “A conclusão destas aquisições permanece sujeita a aprovações regulamentares e condições contratuais”, justifica a sociedade francesa em comunicado.

Por sua vez, a Mota-Engil informou hoje a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que a Ardian Infraestructure “procedeu à liquidação referente” à primeira fase da transação acordada em agosto. O montante agora liquidado atingiu cerca de 384 milhões de euros.

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Baixa da TSU para empresas com salário mínimo cai no Parlamento

  • Cristina Oliveira da Silva e Margarida Peixoto
  • 25 Janeiro 2017

PSD, Bloco, PCP e Verdes juntaram-se para travar o diploma. CDS e PAN abstiveram-se.

As empresas que pagam salários mínimos não vão descontar menos para a Segurança Social. O corte das contribuições prometido pelo Governo, em 1,25 pontos percentuais, foi travado no Parlamento, através de uma conjugação de forças do Bloco de Esquerda, PCP, Verdes e PSD. Só o PS votou contra a revogação.

O chumbo não foi propriamente uma surpresa, uma vez que já eram conhecidas as intenções dos partidos. Porém, a bancada parlamentar do PSD contou com uma declaração de voto, dos deputados Pedro Roque, Maria Mercês Borges e Carla Barros, ligados aos Trabalhadores Social-Democratas.

O debate parlamentar foi aceso, com o Governo a defender o acordo de concertação social, os partidos mais à esquerda a criticar a contrapartida ao aumento do salário mínimo e o PSD a rejeitar responsabilidades, acusando Bloco de Esquerda e PCP de quererem “tirar o tapete” ao Executivo.

Vieira da Silva já avisou que o PSD arrisca um “colossal tiro no pé”. Aliás, o governante defendeu que, na verdade, o PSD está contra o aumento do salário mínimo e não contra a redução da TSU legislada para empresas com salários reduzidos. Em simultâneo, reafirmou a estabilidade do entendimento com as esquerdas, afastando riscos de rutura.

Já o Bloco de Esquerda, PCP e Verdes mantiveram a discordância com a medida mas sempre salvaguardando o entendimento com o Governo.

 

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Equipa de Macedo já tem ok do BCE. Entra dia 1

Equipa de Paulo Macedo já tem "luz verde" do BCE para assumir funções, apurou o ECO. O Ministério das Finanças confirma, acrescentando que a nova administração vai tomar posse a 1 de fevereiro.

Paulo Macedo e a equipa já têm “luz verde” do Banco Central Europeu (BCE) para assumirem a administração da Caixa Geral de Depósitos. A equipa escolhida pelo Governo para liderar o banco público vai entrar em funções na próxima semana, confirmou o Ministério das Finanças. O primeiro dia será 1 de fevereiro.

O BCE tinha aprovado a 18 de janeiro o nome de Paulo Macedo para liderar o banco público mas, para tomar posse, a equipa completa teria de ser aprovada. Esse obstáculo já foi ultrapassado com a autoridade liderada por Mario Draghi a dar a sua aprovação, conforme avançou o ECO e foi agora confirmado pelas Finanças.

“O BCE concluiu hoje o processo de avaliação da idoneidade e adequação do presidente do conselho de administração, do presidente da comissão executiva, assim como dos restantes administradores executivos da CGD, propostos para o mandato 2017-2020 pelo Ministro das Finanças, no exercício da função acionista do Estado”, refere o comunicado.

Paulo Macedo, que substitui António Domingues, vai ter José Brito como novo administrador financeiro do banco público, isto numa equipa que, diz as Finanças, “iniciará funções a partir do próximo dia 1 de fevereiro“.

A nova administração da CGD:

  • Emílio Rui Vilar (Presidente do Conselho de Administração)
  • Paulo Macedo (Presidente da Comissão Executiva)
  • Francisco Cary
  • João Tudela Martins
  • José de Brito
  • José João Guilherme
  • Maria João Carioca
  • Nuno de Carvalho Martins

Tal como o ECO avançou, depois da “luz verde” dada à administração, o BCE tem já em cima da mesa a análise aos nomes dos não-executivos. “Completada agora a nomeação dos administradores executivos, serão submetidos ao BCE, e sujeitos ao processo de avaliação de idoneidade e adequação, os administradores não executivos”, referem as Finanças. A equipa total será de 16.

(Notícia atualizada às 19h20 com o comunicado do Ministério das Finanças)

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TSU: Costa reunido com patrões e sindicatos

Com o chumbo da TSU no Parlamento, António Costa já marcou uma reunião com as confederações patronais para encontrar uma solução. O Conselho de Ministros reúne-se esta quinta-feira.

António Costa vai receber os patrões em São Bento no final da tarde desta quarta-feira para discutir alternativas à TSU. A reunião vai contar com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e a Confederação do Turismo Português (CTP).

Além dos patrões, também os sindicatos foram chamados pelo primeiro-ministro para uma reunião de trabalho. Segundo o Jornal de Negócios, a CGTP está presente.

Cerca de 45 minutos depois de a votação na Assembleia da República chumbar a redução da Taxa Social Única, tal como era previsto dada a mudança da intenção de voto do PSD, o primeiro-ministro convocou os parceiros sociais para discutirem soluções para salvar o acordo de concertação social. Esta é uma reunião de trabalho onde estará, certamente, em cima da mesa a diminuição do Pagamento Especial por Conta (PEC).

Foi há minutos que a cessação de vigência do decreto-lei da TSU foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, BE, PCP e Verdes. O PS votou contra e o CDS e o PAN abstiveram-se. À saída do plenário, depois da votação, o ministro do Trabalho recusou-se a adiantar já quais são as alternativas para compensar os patrões. Vieira da Silva garantiu apenas que “o Governo vai reunir com os parceiros” e discutir alternativas.

A imprensa esta manhã dava conta que a descida do PEC era o plano B que mais força reunia no Governo, dado que agrada aos patrões mas também aos partidos que apoiam o Executivo no Parlamento, além do CDS. O Conselho de Ministros reúne esta quinta-feira e prevê-se que surja uma alternativa para manter o acordo de concertação social.

(Atualizada às 18h48 com a informação de que os sindicatos também estão presentes na reunião)

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Curta VR da Google nomeada para os Óscares

  • Juliana Nogueira Santos
  • 25 Janeiro 2017

"Pearl" é a primeira curta-metragem em 360 graus a ser nomeada para os prémios da Academia.

A tecnologia está a entrar aos poucos pelas portas da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Este ano, os nomeados para “Melhor Curta-Metragem Animada” contam com a presença de uma curta em realidade virtual, produzida pela Google, afirmando-se como a primeira deste tipo a poder ser distinguida com um Óscar.

Esta história, realizada por Patrick Osborne, retrata a viagem de um pai e da sua filha pelas diversas fases das suas vida, sempre dentro do seu carro, Pearl. Em entrevista ao The Verge, o realizador afirmou que a narrativa surgiu a partir da criação de uma canção: “Queria uma história que tivesse a estrutura de uma música pop, com uma estrutura refrão/verso.”

Juntou-se depois a parte da tecnologia, cortesia da Google e da sua plataforma de realidade virtual, a Google Spotlight Stories. “Em realidade virtual tens de arranjar respostas para perguntas que nunca fizeste antes”, afirmou, na mesma entrevista, Scott Stafford, membro da equipa da Spotlight Stories.

O filme também pode ser visto em 2D, mas foi otimizado para ser visto através da aplicação móvel da YouTube, que permite acompanhar a narrativa com a simples movimentação do telemóvel. A experiência mais imersiva será com óculos de realidade virtual.

Esta é o primeiro filme VR a ser nomeado para os Óscares, mas não o primeiro a ser nomeado para grandes prémios, com a Oculus, a empresa de realidade virtual da Facebook, a ter arrecadado dois Emmy com as curtas Henry e Sleepy Hollow.

Editado por Mariana de Araújo Barbosa ([email protected])

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