“Agosto grátis… mas paga depois”: Anacom investiga campanha da MEO

  • Lusa
  • 10 Agosto 2017

Em agosto, a Meo oferece internet grátis. Em setembro, se os clientes não rescindirem, o dinheiro é descontado automaticamente.

A Deco considerou esta quinta-feira ilegal a campanha que a Meo está a fazer, na qual oferece Internet aos clientes em agosto, mas obriga a pagar após essa data se não rescindirem e já denunciou o caso ao regulador Anacom que já está a analisar a situação.

Segundo disse à Lusa Ana Sofia Ferreira, da associação de defesa do consumidor, nos últimos dias a Deco tem recebido dezenas de contactos e queixas a propósito da mensagem telefónica (SMS) que a Meo tem enviado a clientes na qual anuncia que atribui dois Gigabytes (2GB) adicionais de internet até 31 de agosto e que após essa data os clientes podem manter esse ‘plafon’ de internet extra por 3,98 euros por mês, sem fidelização.

Já no fim da SMS, a Meo diz que, se o cliente “preferir não beneficiar destas vantagens” deve ligar “grátis [para o número] 800200023”. Segundo a responsável da Deco, é aqui que está o problema: “Não são os clientes que têm de cancelar um serviço não solicitado”, afirmou. Ana Sofia Ferreira explicou que a lei proíbe “claramente” às operadoras a cobrança de qualquer serviço não solicitado e que a ausência de resposta do consumidor não vale como consentimento, pelo que a Meo não pode a partir de 31 de agosto cobrar 3,98 euros por um serviço que os clientes não pediram, mesmo se estes não o cancelarem entretanto.

“A Meo pode oferecer, não pode é cobrar”, sublinhou. A Deco diz que já enviou uma denúncia ao regulador das telecomunicações, a Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações, a quem pede o sancionamento da Meo e que corrija a prática. A responsável da Deco disse ainda que, no caso dos clientes que contactaram a operadora para cancelar o serviço a partir da data em que teriam de pagar, houve relatos de problemas no cancelamento, uma vez que é um atendedor automático que recebe as chamadas, que é confusa a forma de cancelamento e que ficaram ser ter a certeza se o serviço foi efetivamente cancelado.

Contactada pela Lusa, fonte oficial do regulador das comunicações disse que já entrou “em contacto com a Meo para pedir informação” para aprofundar a investigação. A mesma fonte recordou, contudo, que a “lei exige sempre que haja manifestação expressa de vontade [dos clientes] para contratar o que quer que seja”.

A Lusa contactou fonte oficial da Meo, mas até ao momento não obteve resposta. A Meo pertence à PT Portugal, detida pela francesa Altice. A Altice tem intenção de, no próximo ano, fazer desaparecer as marcas PT e Meo, passando a designar-se Altice.

Artigo atualizado às 20h07 com informação sobre a ANACOM

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Os sinais da crise profunda e recente

  • Filipe S. Fernandes
  • 10 Agosto 2017

Segundo dados do Banco de Portugal, o crédito vencido de empresas não financeiras atingiu os 30,4% no primeiro trimestre de 2016 e cifrava-se em 25,9% no primeiro trimestre deste ano.

A região do Algarve foi duramente castigada pela crise económica e financeira entre 2008 e 2014, com um aprofundamento da mesma em 2011 quando Portugal teve de recorrer a uma ajuda externa de 78 mil milhões de euros emprestados pelo FMI, Banco Central Europeu e União Europeia.

O autódromo internacional do Algarve ilustra um pouco o último decénio do Algarve em que “a bolha imobiliária, empurrada pela facilidade de crédito, deixou o Algarve a flutuar”, como descreveu Elidério Viegas, presidente da AHETA. Nasceu em plena euforia do crédito como forma de dotar a região com infraestruturas desportivas que ajudassem a combater a sazonalidade e a atrair novos mercados turísticos. Era um projeto imobiliário e turístico de grande ambição. Tinha uma componente imobiliária como o parque industrial, o hotel (Pestana Algarve Race) e apartamentos, além do Autódromo Internacional do Algarve, do Kartódromo Internacional do Algarve e da pista de todo-o-terreno contígua.

Em 2013, a Parkalgar requeria um PER. Em 2017, conta com 12 provas entre as quais o Mundial de Superbikes e o European Le Mans Series. Em junho deste ano surgia a notícia que a Parkalgar esteve em “contactos com vários campeonatos do Mundo, entre os quais o de Fórmula 1, que é obviamente o mais interessante e aliciante” como reconhecia o seu CEO, Pedro Pinheiro.

O último Grande Prémio de F1 em Portugal aconteceu em 1996, no Autódromo do Estoril. Um cenário que exigiria sempre um esforço financeiro considerável por parte dos promotores, nomeadamente para o pagamento do fee. A pista localizada junto de Portimão obteve, em abril deste ano, a homologação máxima por parte da Federação Internacional do Automóvel (FIA), o que lhe permite receber um grande prémio da prova máxima do desporto automóvel.

No Algarve, segundo dados do Banco de Portugal, o crédito vencido de empresas não financeiras era de 10% no terceiro trimestre de 2011, atingiu os 30,4% no primeiro trimestre de 2016 e cifrava-se em 25,9% no primeiro trimestre de 2017. Muitos dos projetos hoteleiros e imobiliários entraram em incumprimento e os bancos colocaram esses ativos em fundos, dando, por exemplo, origem a um grupo hoteleiro — Grupo Nau Hotels & Resorts –, que conta com 11 unidade hoteleiras de luxo, nove das quais no Algarve como são os casos dos empreendimentos de São Rafael, Salgados, Morgado e Salema. Este fundo é gerido pela ECS Capital, presidida por António de Sousa.

Por outro lado, o desemprego, que durante vários anos esteve próximo da sua “taxa natural”, atingiu, num curto período temporal níveis antes impensáveis e regista atualmente valores acima da média nacional. Para os especialistas em desenvolvimento regional “o problema do desemprego é estrutural e tornou-se a principal questão social a ser resolvida”. Os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao desemprego, referem uma taxa de 10,6% para o Algarve no primeiro trimestre de 2017 (para uma média nacional de 10,1%), face a 12,2% um ano antes (12,4% no país). No segundo e terceiros trimestres de 2016, a taxa trimestral de desemprego no Algarve caiu para 8,1% e 7,3%, respetivamente, traduzindo a sazonalidade da região turística, subindo novamente para 9,4% no quarto trimestre do ano passado.

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Já pode fazer depósitos nas apps dos bancos. Mas será que compensa?

Quatro instituições financeiras disponibilizam depósitos a prazo, com subscrição exclusiva através da app. O ECO foi ver quanto rendem e se compensam face aos depósitos a prazo tradicionais.

A digitalização da banca está na ordem do dia, e as instituições financeiras posicionam-se de forma a não ficarem para trás na corrida. A generalidade dos bancos já dispõe das suas próprias apps, a partir das quais os clientes podem fazer um conjunto de operações à distância do telemóvel. A par da possibilidade de abrir uma conta bancária através do telemóvel, a subscrição de depósitos a prazo é uma das mais recentes novidades nesse âmbito. O ECO encontrou quatro depósitos a prazo exclusivos a subscrição através das apps dos bancos em causa e procurou avaliar se estes produtos compensam, ou não, face aos depósitos a prazo tradicionais.

Entre os maiores cinco bancos do sistema financeiro nacional, três disponibilizam depósitos a prazo para subscrição exclusiva pela app. Em específico, o Millennium bcp, o Novo Banco e o Santander Totta. Para além desses bancos, e tendo em conta um universo total de 18 instituições financeiras, apenas no BBVA encontrámos um depósito com essas características.

Em comum, todos os produtos identificados têm prazos de aplicação curtos, variando entre dois e seis meses. Também só podem ser subscritos uma única vez, não sendo ainda permitidos reforços das aplicações. Em termos de montantes de aplicação, estão disponíveis para valores iniciais mínimos entre 250 e 500 euros. Já os montantes máximos de aplicação vão desde um teto de dez mil euros a um máximo de 50 mil euros.

Quando chega a hora de avaliar a remuneração oferecida há quem saia melhor e pior na fotografia. Contudo, as taxas de juro mais atrativas estão em aplicações com prazos muito curtos. A taxa de juro máxima é de 0,5%, em termos brutos, e diz respeito a um depósito com um prazo de três meses.

Tendo em conta que se trata de uma taxa anual e a aplicação tem um prazo de três meses, o retorno final será muito curto. Assumindo o exemplo de uma aplicação de mil euros, isto significa que o retorno líquido no final do prazo é de apenas 90 cêntimos.

Nas duas aplicações que têm um prazo de seis meses, na melhor das hipóteses, consegue uma taxa de remuneração bruta de 0,15%. Assumindo os mesmos mil euros de aplicação, no final do prazo o retorno líquido é de apenas 54 cêntimos.

No mercado é possível encontrar depósitos tradicionais, que oferecem retornos mais atrativos, para prazos similares. Abaixo conheça mais em pormenor cada um dos quatro depósitos exclusivos às apps dos bancos.

Depósito App com taxa de 0,5%

Este depósito destina-se a clientes particulares, residentes ou estrangeiros, sendo a sua subscrição possível exclusivamente através da App Millennium. O “Depósito App” tem um prazo de 92 dias (três meses), destinando-se a montantes entre um mínimo de 500 euros e um máximo de dez mil euros. Não são permitidos reforços, sendo que a mobilização antecipada penalizada com a perda total dos juros sobre o valor resgatado.

A remuneração deste produto é de 0,5% em termos brutos (TANB), o que em termos líquidos corresponde a uma taxa de juro de 0,36%. Os juros são creditados na conta à ordem do cliente.

Através da “App Millennium é possível subscrever o “Depósito App”.DR

Na mesma maturidade, existem diversos depósitos no mercado a oferecerem taxas mais atrativas. Considerando um montante de aplicação de mil euros, é possível encontrar remunerações mais elevadas. Por exemplo, o Banco Privado Atlântico Europa oferece uma taxa de juro bruta de 2,5% no “DP Boas Vindas”, um produto exclusivo a novos clientes. Já o BiG remunera a 2% brutos, os novos clientes que subscrevam o “Super Depósito”, pelo mesmo prazo.

NB Smart dá 0,45%, mas não pode resgatar antes

Trata-se de um depósito a com um prazo de 60 dias (dois meses) exclusivo para clientes aderentes à NB Smart App, aplicação do Novo Banco para smartphone. Para poder subscrever esse depósito, o cliente necessita de ter conta à ordem na mesma moeda em que pretende fazer a respetiva constituição.

O montante mínimo de constituição são 250 euros, podendo ir até um limite máximo de dez mil euros. Não são possíveis reforços, nem a respetiva renovação. Mas também não é possível resgatar o valor aplicado antes da maturidade da aplicação, o que faz com que esse produto do Novo Banco apenas se adeque a quem saiba que não vai precisar do dinheiro antes dessa altura.

Na “NB Smart App” é possível subscrever o “DP NB Smart App”.DR

Em termos de remuneração, a taxa de juro do NB Smart é de 0,45%, em termos brutos, e de 0,324%, líquidos. Os juros são pagos no dia seguinte à constituição do depósito.

Para este prazo, considerando um investimento de mil euros, encontrámos mais quatro produtos, sendo que o que oferece a taxa mais elevada também é do Novo Banco. Trata-se do “DP NBnet”, um depósito exclusivo a aderentes à conta online do banco, e que paga uma taxa bruta de 0,4%, aquém da oferecida pelo “NB Smart”. Contudo, esticando um pouco mais o prazo até aos três meses, já é possível encontrar taxas mais atrativas.

Welcome App BBVA paga 0,15% e vai até 25 mil euros

Este depósito a prazo do BBVA também é exclusivo para clientes que usem a app BBVA Mobile. Com um prazo de 180 dias (seis meses), destina-se a aplicações mínimas de 250 euros, mas que podem ir até um máximo de 25 mil euros. Não são permitidos reforços neste produto, sendo ainda possível de constituir apenas uma vez. Os resgates totais ou parciais são permitidos antes da data de maturidade, com perda dos juros corridos e não pagos referentes ao período em curso e ao montante mobilizado.

A taxa de juro do Welcome App BBVA é de 0,15%, em termos brutos (TANB), o que corresponde a uma remuneração líquida de 0,108%. Os juros são creditados na conta à ordem na data de vencimento deste depósito.

O “Welcome App BBVA” está disponível na app “BBVA Mobile”.DR

Considerando o prazo de seis meses e o cenário de aplicação de mil euros, há outros produtos disponibilizados por outros bancos com taxas de juro bastante superiores. É o que acontece, por exemplo, com o “DB Twin”, um depósito disponibilizado pelo Deutsche Bank que remunera a uma taxa bruta de 2%. Mas é necessário ter em atenção que essa remuneração só é possível com a subscrição de outros produtos associados à “Conta DB Twin”. Superior também é a remuneração oferecida pelo “Renda Mensal” do ActivoBank: 0,45%, em termos brutos.

Depósito Mobile vai até 50 mil, mas só paga 0,05%

A constituição e movimentação deste depósito é feita exclusivamente através da app Santander Totta. O “Depósito Mobile” tem um prazo de 180 dias (seis meses), destinando-se a aplicações entre um mínimo de 250 euros e um máximo de 50 mil euros. Este produto não é renovável, nem permite reforços. Caso o titular pretenda resgatar, parcial ou totalmente, o montante aplicado tem de estar preparado para não ter qualquer retorno, já que há penalização total dos juros.

A aplicação móvel do Santander Totta permite subscrever o “Depósito Mobile”.DR

De qualquer forma a remuneração oferecida não é particularmente atrativa. Este depósito a prazo tem uma taxa de juro anual bruta de 0,05%, o que corresponde a uma remuneração líquida de 0,036%.

Tal como o “Welcome App BBVA”, é possível encontrar taxas de remuneração bastante acima das oferecidas por este produto, considerando o mesmo montante de aplicação.

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Lisboa escapa por uma nesga às quedas na Europa

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 10 Agosto 2017

Relação de perigo entre Washington e Pyongyang assusta investidores na Europa. Principais mercados fecharam no vermelho. Lisboa é exceção.

As bolsas europeias encerraram no vermelho num dia marcado por tensões geopolíticas. Mas Lisboa conseguiu escapar às quedas, ainda que por pouco, graças ao bom desempenho do BCP, EDP Renováveis e Galp.

Os investidores estiveram sob pressão depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter avisado esta quarta-feira Pyongyang de que “é melhor não fazer mais ameaças aos Estados Unidos” ou a resposta será “fogo e fúria como o mundo nunca viu”. E as consequências fizeram-se sentir nos mercados europeus.

O índice de referência na Europa, o STOXX 600, desvalorizou mais de 1%, para 375,76 pontos, refletindo os receios dos investidores relativamente à relação de perigo entre Washington e Pyongyang. O principal índice espanhol, IBEX-35, foi o que mais caiu, ao perder 1,56%, para 10.430,20 pontos.

Lisboa escapa à pressão, mas por uma nesga, valorizando 0,01%, para 5.252,71 pontos, num dia de fraca liquidez face ao período de férias. Ajudaram a este desempenho ligeiramente positivo as subidas do BCP, EDP Renováveis e Galp. No caso do banco, as ações valorizaram 0,64%, para 0,2355 euros, depois de de o Deutsche Bank ter mantido o título entre os seus eleitos. Do lado das descidas, destaque para as ações da EDP e Jerónimo Martins.

“A bolsa nacional demonstrou, tal como ontem, ser menos permeável ao nervosismo dos investidores em relação à situação na Península Coreana”, referiram os analistas do BPI no seu Comentário de Fecho. “Embora o PSI-20 tenha negociado com perdas contidas quase até ao leilão de fecho, não se assistiu a uma espiral de vendas tal como se testemunhou durante alguns períodos da sessão europeia”.

Neste contexto de forte aversão ao risco, os ativos de refúgio como o ouro, que valoriza 0,56%, para 1.284,48 dólares por onça.

 

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Portuguesa Cuckuu vai acelerar app no Reino Unido

Startup nacional criou uma espécie de rede social para alarmes: foi escolhida para integrar o Entrepreneurial Spark, um dos maiores programas de aceleração em Londres.

Depois de estabelecer e testar a app em Portugal — e de atingir mais de 50.000 utilizadores e várias parcerias com marcas nacionais –, a Cuckuu está em Londres para integrar a 13.ª edição do Entrepreneurial Spark, do NatWest, um dos maiores aceleradores do Reino Unido.

Depois de, há um mês, a Sony ter escolhido a startup nacional como uma das três melhores da London Tech Week, a empresa liderada por João Jesus entrou num processo de seleção que começou com milhares de startups e que culminou na escolha da Cuckuu para integrar o acelerador londrino. O programa, que começou já em agosto no centro de Londres — na Regents House do NatWest em Angel, Islington — permite também à Cuckuu passar a ter uma sede na capital britânica.

Além de permitir acelerar o negócio, o programa de aceleração vai permitir aos fundadores portugueses mostrarem o projeto a investidores e fundos de investimento internacionais. Com parcerias com as empresas NatWest, KPMG Enterprise, Dell Technologies e Masons Pinsent, o Entrepreneurial Spark já permitiu aos participantes retornos acima dos 176 milhões de libras e criaram mais de 3.000 empregos graças à parceria entre os intervenientes.

“Sentimos que agora fechamos o círculo, começamos com o investimento de angels no Reino Unido e agora sentimos que o nosso projeto está a ser validado após os resultados que sabíamos que poderíamos ter no nosso país. Fechando parcerias com alguns grandes parceiros em Portugal, como o Benfica, mostrámos que poderíamos reproduzi-los em outros lugares e esperamos agora obter o financiamento certo para acelerar o processo”, adianta João Jesus, CEO da Cuckuu, em comunicado.

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João Cadete de Matos é o novo presidente da Anacom

  • Juliana Nogueira Santos
  • 10 Agosto 2017

O nome do novo presidente foi o único a angariar o apoio dos deputados, tendo sido aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros. Cadete de Matos vai cumprir um mandato de seis anos na Anacom.

João Cadete de Matos é licenciado em economia e passa agora a liderar a autoridade reguladora das telecomunicações.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o nome de João Cadete de Matos como novo presidente do conselho de administração da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). Dos quatro nomes propostos pelo Governo para o conselho de administração, apenas o de Cadete de Matos angariou o apoio dos deputados, o que obrigou o Executivo a deixar cair os outros três apesar de o parecer do Parlamento não ser vinculativo.

A nomeação foi divulgada na página oficial do Executivo. O novo presidente do regulador das telecomunicações é licenciado em economia e desempenhava, até agora, as funções de diretor do Departamento de Estatística do Banco de Portugal e de professor convidado na NOVA Information Management School.

O Governo tinha proposto, no passado mês de julho, quatro nomes para substituírem o conselho de administração da Anacom, sendo estes Margarida Sá Costa, Dalila Araújo, Francisco Cal e João Cadete de Matos. Todos receberam luz da Cresap (Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública), mas apenas o último foi aprovado pela Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas na Assembleia da República. Os chumbos foram justificados com questões de incompatibilidades “não ultrapassáveis” e falta de competências e conhecimentos.

No seguimento disto, e apesar de o parecer da Comissão não ser vinculativo, o Governo acabou por deixar cair os nomes polémicos. João Cadete de Matos cumprirá um mandato de seis anos. Contudo, a sua equipa não está completa, faltando agora os três nomes para as posições de vogal.

(Notícia atualizada às 16h15 com mais informação)

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Novo software ajuda a detetar “tretas” em tempo real

  • Marta Santos Silva
  • 10 Agosto 2017

O investidor George Soros e o fundador do eBay estão entre os apoiantes iniciais da nova tecnologia que quer ser um "sistema imunitário" contra a informação falsa.

Com o espalhar de informações falsas tanto através de meios de comunicação dedicados como através do discurso ou comentário político, pode ser difícil para os jornalistas e os cidadãos verificarem os factos que lhes chegam. A organização britânica Full Fact, com apoio financeiro de George Soros e do fundador do eBay Pierre Omidyar, está a desenvolver um detetor automático que vai começar a ser testado a partir de outubro por organizações britânicas, assim como na América Latina e em certos países africanos.

O investimento é de 500 mil libras, escreve o jornal britânico The Guardian, para desenvolver um software que deverá servir como “sistema imunitário”, disse a gestora do projeto ao jornal. “À medida que mais informação errada sai para o mundo, não temos meios para nos defender disso”, explicou Mevan Babakar. O projeto do Full Fact que está a ser apelidado internamente como “detetor de tretas” quer ser essa ferramenta.

Como funciona? O software é capaz de verificar frases à medida que elas vão sendo ditas ou escritas e entram no sistema. Depois, com base em centenas de verificações de factos feitas previamente a declarações semelhantes, manualmente por jornalistas ou verificadores em sites especializados, é capaz de dizer se a declaração é verdadeira ou falsa. Os criadores do projeto esperam que ele possa vir a fazer as suas verificações com base em informações oficiais também.

De acordo com o Guardian, as afirmações de um político, enquanto este vai falando, podem surgir sublinhadas se corresponderem a uma verificação de factos que já foi feita e assinaladas como Corretas ou Incorretas, juntamente com uma curta explicação. Esses veredictos também podem surgir no ecrã televisivo, por exemplo.

Para desenvolver o projeto, o Full Fact está a colaborar também com a organização argentina Chequeado e com a organização da África subsariana Africa Check. Para já, a intenção é que a ferramenta seja usada apenas por jornalistas. “Acho que se formos diretamente ao público em geral, vamos esbarrar contra as pessoas que querem respostas rápidas, e não vão ficar satisfeitas porque as respostas não podem ser sempre curtas”, explicou Mevan Babakar ao The Guardian. “Mas serve para ajudar o jornalista defender-se melhor, por exemplo ao poder desafiar políticos logo na conferência de imprensa em vez de ter de voltar para a secretária e fazer pesquisa. Assim, pode-se fazer logo o confronto”.

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Incêndios: UE cede 57 milhões para prevenção e intervenção

  • Lusa
  • 10 Agosto 2017

O programa europeu POSEUR vai conceder 57 milhões de euros para Portugal investir nas áreas de intervenção, prevenção e gestão de riscos contra incêndios.

Os municípios e as associações humanitárias de bombeiros vão beneficiar um total de 57,2 milhões de euros para a prevenção e gestão de riscos contra incêndios florestais, no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

De acordo com a informação divulgada esta quinta-feira, o POSEUR aprovou até 31 de julho deste ano 206 candidaturas aos concursos lançados na área de intervenção, prevenção e gestão de riscos contra incêndios florestais que vão usufruir de um apoio total de 57,2 milhões de euros. As candidaturas aprovadas destinam-se às regiões do Continente para “financiar a ampliação e remodelação de infraestruturas operacionais — quartéis e Comandos Distritais de Operações de Socorro –, a aquisição de veículos operacionais, a construção de redes de defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente instalação de troços de rede primária e secundária e a criação de acessos a pontos de água, bem como a instalação de sistemas de videovigilância para deteção de incêndios florestais”.

Os 57,2 milhões de euros de financiamento disponível para as 206 candidaturas aprovadas provêm do Fundo de Coesão, e é operacionalizado pelo POSEUR, beneficiando os municípios e as associações humanitárias de bombeiros, assim como a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

“Os investimentos cofinanciados pelo POSEUR, no período 2014-2020, nesta área de intervenção, quer para o Continente, quer para a Região Autónoma da Madeira, têm o objetivo de reforço da gestão face aos riscos numa perspetiva de resiliência, capacitando as instituições envolvidas, diminuindo as vulnerabilidades territoriais e aumentando as capacidades operacionais em termos de prevenção e gestão de riscos”, informou a programa, em comunicado.

Criado em dezembro de 2014, o POSEUR é um dos 16 programas que visam a operacionalização do Portugal 2020 – o quadro comunitário para 2014-2020 financiado por cinco fundos europeus estruturais e de investimento – FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP – no qual se definem os princípios de programação que consagram a política de desenvolvimento económico, social e territorial para promover, em Portugal. No âmbito do programa Portugal 2020, Portugal vai receber 25 mil milhões de euros até 2020, financiamento que permite definir os objetivos temáticos para estimular o crescimento e a criação de emprego.

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Coreia do Norte continua a fazer mossa em Wall Street

Bolsas norte-americanas também não escapam à pressão vendedora nos mercados acionistas com a escalada das tensões entre Washington e Pyongyang. Snapchat valoriza antes de apresentar... prejuízos.

As relações perigosas entre Washington e Pyongyang estão a enervar os investidores em todo o mundo e, na procura por ativos de refúgio como forma de antecipar qualquer eventual escalada do risco geopolítico, os mercados acionistas estão a sofrer uma forte pressão vendedora. Wall Street não é exceção, acumulando perdas pelo terceiro dia.

Tão depressa o Dow Jones atingiu máximos históricos acima dos 22.000 pontos nas últimas sessões como as tensões entre EUA e Coreia do Norte escalaram ao ponto de Donald Trump prometer “fúria e fogo” contra os norte-coreanos e estes, devolvendo a ameaça, anunciarem que estão a planear disparar quatro mísseis contra a ilha de Guam, onde os norte-americanos detêm interesses militares.

Neste cenário, o índice industrial cai 0,37% para 21.967,48 pontos, acompanhado do índice de referência mundial S&P 500 e o tecnológico Nasdaq, que se apresentam com quedas de 0,42% e 0,59%, respetivamente.

“Há receios de uma escalada do risco”, referiu Andre Bakhos, analista da Janlyn Capital, à agência Reuters.

Em tempos de maior indefinição, ativos como o ouro observam maior procura com reflexos na subida das cotações. A onça do metal amarelo valoriza 0,6% para 1.284,75 dólares, um máximo de dois meses. Enquanto isso, o índice VIX, que avalia o medo através da volatilidade das cotações das ações, dispara 30%.

Medo dispara em Wall Street

Fonte: Bloomberg

Para o dia de hoje os investidores vão estar atentos aos resultados da rede social Snapchat. As ações da Snap — que detém o Snapchat — somam 1,62% para 13,78 dólares. Analistas esperam prejuízos de 188 milhões de dólares no segundo trimestre.

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Vários incêndios no país, A1 cortada

  • Lusa e ECO
  • 10 Agosto 2017

Incêndio em Aldeia do Mato, concelho de Abrantes, continua com duas frentes ativas, por controlar. Já o fogo em Barcouço obrigou ao corte da A1 nos dois sentidos.

A Autoestrada do Norte (A1) está cortada ao trânsito, nos dois sentidos, entre os nós de acesso a Coimbra Norte e à Mealhada, devido a um incêndio florestal, disse esta quinta-feira fonte da GNR à Lusa.

O corte do trânsito ocorreu perto das 13h30 de hoje, acrescentou a fonte do Destacamento de Trânsito da GNR na Mealhada (distrito de Aveiro). De acordo com a página da Proteção Civil na internet, o incêndio florestal que deflagrou na zona de Barcouço, junto ao limite dos concelhos da Mealhada e de Coimbra, pelas 12h33 hoje, e que obriga ao corte da via, estava a ser combatido às 14.15 por 88 operacionais, apoiados por 20 viaturas e dois meios aéreos.

Já o incêndio que deflagrou hoje em Aldeia do Mato, concelho de Abrantes, continua com duas frentes ativas, por controlar, mobilizando 567 operacionais e oito meios aéreos. E já levou à retirada de alguns moradores por precaução, informou fonte municipal.

Os incêndios nos distritos de Santarém, Castelo Branco e Vila Real eram os que, ao início da tarde, continuavam a merecer mais atenção da parte da Proteção Civil, que registou 203 incêndios florestais na quarta-feira, dia com mais ocorrências neste ano. “Durante o dia de ontem [quarta-feira], Portugal registou um total de 203 incêndios florestais. Foi o dia, desde 1 de janeiro, com maior número de incêndios por dia. Desde as 00h00 de hoje registamos já um total de 59 incêndios, sendo que destes estão em curso sete”, disse Patrícia Gaspar, da Proteção Civil, durante o ‘briefing’ operacional das 12h00.

“Destes sete incêndios, a nossa atenção vai em especial para quatro ocorrências: o incêndio de Unhais da Serra, na Covilhã, distrito de Castelo Branco, o incêndio de Paredes, no distrito de Vila Real, que tem neste momento cerca de 19 horas, o incêndio de Santarém, em Abrantes, e o incêndio de Boticas, Vila Real, que se iniciou já durante o dia de hoje, com uma hora de duração neste momento”, acrescentou a adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

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Prestação para pessoas com incapacidade já foi aprovada

  • Lusa
  • 10 Agosto 2017

A Prestação Social para a Inclusão inclui pessoas com deficiência ou incapacidade igual ou superior a 80% e entra em vigor ainda este ano.

O Governo aprovou hoje a criação da Prestação Social para a Inclusão (PSI), cuja componente base de 264 euros será atribuída a todas as pessoas com deficiência ou incapacidade igual ou superior a 80%.

“A componente base entrará em vigor já em 2017, é uma componente que tem uma dimensão de cidadania, é atribuída incondicionalmente, sem qualquer espécie de avaliação de outras condições, a quem tenha 80% ou mais de incapacidade comprovada e certificada”, explicou o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, na conferência de imprensa realizada no final da reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa.

Esta componente base entrará já em vigor e poderá ser requerida a partir de 1 de outubro. Além da criação da PSI, o Conselho de Ministros aprovou hoje outros diplomas que visam “a valorização e a maior integração das pessoas com deficiência”, nomeadamente o decreto-lei que cria o Modelo de Apoio à Vida Independente e o decreto-lei das Acessibilidades.

Foram igualmente aprovados um diploma sobre o Sistema Braille vigente em Portugal e um decreto-lei que alarga as situações de atribuição do cartão de estacionamento a pessoas com deficiência ou incapacidade.

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Com que idade se reformaram os trabalhadores em 2016? 63,2 anos no privado

  • ECO
  • 10 Agosto 2017

Dados foram publicados pela Pordata e referem-se a 2016. Idade efetiva de reforma avançou no setor público e no privado.

Os pensionistas estão a reformar-se mais tarde. Na Segurança Social, a idade média de reforma de velhice foi de 63,2 anos, ligeiramente acima do valor de 2015. Na Caixa Geral de Aposentações (CGA), atingiu 62,8 anos, mas aqui estão agregados dados de velhice e incapacidade permanente — este é o valor mais alto da série compilada pela Pordata.

O Governo está a preparar mudanças nas reformas antecipadas, mas estas ainda não chegaram ao terreno. Para já, os pensionistas da Segurança Social podem reformar-se antecipadamente se contarem 60 anos de idade e 40 de descontos, estando sujeitos a penalizações — durante os primeiros meses de 2016 houve um regresso ao regime antigo, que permitia a saída para a reforma de trabalhadores que aos 55 anos de idade tivessem 30 de descontos, mas acabou por durar pouco. Este é, aliás, o regime que ainda vigora na CGA. Também há regras específicas para desempregados de longa duração, que pode permitir a passagem à pensão a partir dos 57 anos em casos específicos.

Os dados da Pordata, uma base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, mostram que a idade média de reforma dos novos pensionistas de velhice avançou de 63,1 anos em 2015 para 63,2 anos em 2016 no caso da Segurança Social. Mas em 2011, primeiro ano desta série, atingia os 64 anos. Já no caso dos novos pensionistas de invalidez, a idade média recuou de 56,1 anos em 2015 para 55,1 em 2016. Olhando já para a CGA, a idade média de reforma saltou de 61,1 anos em 2015 para 62,8 em 2016, o valor mais alto da série iniciada em 1987. Neste caso, o conceito abrange pensões por velhice ou incapacidade permanente.

A idade legal de reforma tem vindo a aumentar nos últimos anos e está hoje nos 66 anos e três meses embora possa descer para carreiras mais longas. Os cortes também foram agravados para as reformas antecipadas. Mas o Governo está a preparar nova legislação e já se sabe que as mudanças serão introduzidas por fases. Começará por beneficiar ainda este ano futuros pensionistas com carreiras contributivas muito longas, despenalizando as reformas antecipadas.

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