BCP soma mais de 3%. Bolsa em máximos de mais de dois anos
O avanço das ações do BCP são o principal suporte do PSI-20 que prolonga melhor arranque dos últimos cinco anos.
A praça bolsista lisboeta soma e segue em 2018, dando seguimento ao melhor arranque de ano dos últimos cinco. O disparo de mais de 3% das ações do BCP suportam o bom desempenho da bolsa lisboeta, num dia em que são poucos os títulos que escapam aos ganhos. O PSI-20 segue assim para máximos de mais de dois anos (novembro de 2015).
O índice de referência da bolsa nacional acelera, seguindo a valorizar 1,18%, para os 5.534,06 pontos, prolongando assim os ganhos de 1,51% registados na primeira sessão do ano que ditou o melhor arranque desde 2014. Entre as 18 cotadas do PSI-20 apenas duas escapam aos ganhos. É o que acontece com a EDP Renováveis e a Ibersol. Recuam 1,52% e 1,65%, respetivamente, para os 6,815 e 11,95 euros.
BCP acelera mais de 3%
O BCP é o principal responsável pelo desempenho positivo do índice nacional. As ações do banco liderado por Nuno Amado valorizam 3,46%, para os 28,97 cêntimos, estendendo os ganhos de 2,94% registados na primeira sessão do ano. O título segue assim até máximos de junho de 2016. Trata-se da quarta sessão consecutiva de ganhos para o título, acontecendo depois de, no passado dia 28 de dezembro, a BlackRock ter reforçado a sua posição no banco. O banco de investimento norte-americano aumentou a sua participação qualificada no capital do BCP dos 2,63% para os 2,81%.
Os títulos do setor energético dão fôlego adicional ao PSI-20, com a EDP a somar 1,59%, para os 2,95 euros, enquanto a Galp Energia valoriza 0,8%, para os 15,68 euros.
De salientar pela positiva os CTT, cujos títulos avançam 2,2%, para os 3,72 euros, com os investidores a responderem de forma positiva ao plano de reestruturação apresentado no final de dezembro pela administração dos CTT. Entretanto, como noticiou esta terça-feira o ECO, já são conhecidas as primeiras 22 lojas que a empresa pretende encerrar.
Fora do índice, referência para a Impresa que ganha 2,27%, para os 36 cêntimos por ação, depois de nesta terça-feira ter sido oficializada a venda da Visão e outras revistas do grupo a Luís Delgado por 10,2 milhões de euros.
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