Saíram quase 600. BPI fecha a porta a mais rescisões
O presidente do BPI garante que o banco não planeia avançar com outro programa de rescisões de trabalhadores. Isto depois de terem saído quase 600 funcionários no ano passado.
O banco liderado por Pablo Forero garante que o BPI não tem nos seus planos avançar com outro programa de rescisões. Isto depois de terem saído quase 600 trabalhadores em 2017, quando o banco implementou um programa de redução de pessoal.
“Não há nenhum plano para fazer outro programa de saída”, afirma Pablo Forero na apresentação dos resultados referentes ao ano passado, quando passou a ser controlado em mais de 80% pelo grupo espanhol CaixaBank, na sequência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA). “Temos a equipa que precisamos, o número de balcões que precisamos e, portanto, estamos numa situação de tranquilidade e normalidade”, referiu ainda o presidente do BPI.
"Não há nenhum plano para fazer outro programa de saída.”
Em 2017, o BPI contou com a saída de 594 trabalhadores, fechando o ano com 4.931 funcionários em Portugal, segundo as contas da instituição financeira. Esta redução do número de funcionários aconteceu no âmbito de um programa de redução de pessoal, através de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, que teve um custo de 78 milhões de euros. Já o número de agências diminuiu em 14.
O BPI obteve lucros de 10,2 milhões no ano passado, o que representa uma quebra de 96,7% em relação aos 313,2 milhões de euros que tinha registado em 2016, o seu melhor resultado de sempre, num ano em que a instituição financeira ainda contou com o contributo do Banco de Fomento Angola (BFA). O resultado ficou também muito aquém das estimativas dos analistas, que antecipavam que o banco alcançasse lucros de 70,5 milhões de euros em 2017.
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