TAP volta a reunir-se com o Sindicato do pessoal de cabine
A companhia aérea portuguesa volta a reunir-se esta terça-feira com o Sindicato do pessoal de cabine, depois de estes terem convocados duas greves para os dias 9 e 11 de fevereiro.
As conversações entre a TAP e o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), que apresentou quatro pré-avisos de greve, continuam esta terça-feira, depois de uma reunião na segunda-feira à tarde, segundo fonte sindical.
Em declarações à agência Lusa, a mesma fonte informou que depois da assembleia-geral do SNPVAC, cujas decisões não foram divulgadas, na segunda-feira à tarde a empresa solicitou uma reunião e hoje as partes voltam a sentar-se à mesa. A reunião dos associados foi convocada para avaliar o ‘mea-culpa’ da TAP, que assumiu o “equívoco” no incumprimento do acordado em voos com os A330-300 e informou que haverá negociação do novo acordo de empresa.
Na assembleia-geral, o SNPVAC avaliou a carta enviada no domingo ao pessoal de cabine pelo ainda presidente executivo da TAP, Fernando Pinto. Na carta iniciada por “caros tripulantes”, Fernando Pinto informa acerca das reuniões com a direção do sindicato e “fruto dessas explicações”, a TAP chegou à “conclusão de que, de facto, houve incumprimento quanto ao Acordo de Operação do A330-300”.
“Assim sendo, acordámos que se deverá dar início ao cumprimento dos procedimentos que não estavam a ser seguidos”, lê-se na missiva de Fernando Pinto, que acrescenta o convite ao sindicato para acompanhar a implementação das medidas e a garantia de “reuniões quinzenais para debater todas as temáticas que envolvam o PNC (Pessoal Navegante de Cabine)”. “Em nome da TAP e, em meu nome pessoal, só posso lamentar o referido equívoco”, afirmou, saudando o “início de diálogo”.
No passado dia 19, os tripulantes de cabine da TAP anunciaram uma greve entre 9 e 11 de fevereiro e paralisações parciais em março, por estarem esgotadas “todas as possibilidades” para um consenso com o Governo e com a companhia. Nessa reunião magna extraordinária ficou decidido que a direção apresente “mensalmente um pré-aviso de greve até três dias, caso a TAP Air Portugal continue a manter a mesma postura intransigente e de má-fé“. Foram ainda aprovadas paralisações a iniciar no dia 28 de março.
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