Sindicato pondera avançar com greve europeia caso Ryanair mantenha “a mesma postura”
O Sindicato do Pessoal de Voo da Aviação Civil pondera avançar com uma greve a nível europeu, caso a Ryanair não dê resposta às reivindicações dos trabalhadores e opte pela substituição de grevistas.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) pondera avançar com uma greve a nível europeu, caso a Ryanair continue a não dar resposta às reivindicações dos trabalhadores e opte pela substituição de grevistas.
“Este é o início de um movimento a nível europeu. Estamos em contacto com os sindicatos e, futuramente, será feita uma greve a nível europeu, caso a Ryanair mantenha a mesma postura”, disse Bruno Fialho da direção do SNPVAC.
"Este é o início de um movimento a nível europeu. Estamos em contacto com os sindicatos e, futuramente, será feita uma greve a nível europeu, caso a Ryanair mantenha a mesma postura.”
Já sobre a greve de hoje, o sindicalista disse que o balanço “é positivo”, mantendo-se a “adesão nos 90%”.
“Temos cerca de seis cancelamentos confirmados e houve uma panóplia de mais de 20 voos que foram efetuados por tripulantes estrangeiros. […] A Ryanair não cumpre a lei soberana do nosso país, recorrendo à substituição de grevistas para realizar voos. Em termos judiciais, esta situação será tratada”, garantiu Bruno Fialho.
O responsável adiantou que o número de voos cancelados pode aumentar até ao final do dia, uma vez que existem voos que “ainda não saíram”.
“Estamos bastante gratos aos nossos tripulantes de cabine portugueses por colocarem os nossos clientes em primeiro lugar, ignorando esta greve”, lê-se em comunicado da empresa, que refere que a “grande maioria” desses funcionários “estão a trabalhar dentro da normalidade esta manhã (29 de março)”.
O SNPVAC convocou uma greve de tripulantes de cabine da Ryanair para hoje, domingo de Páscoa e quarta-feira (04 de abril) porque as conversações com a transportadora “verificaram-se infrutíferas” sobre as exigências para aplicar a lei portuguesa, nomeadamente o direito de parentalidade e baixas médicas.
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