Tecnologia muda o chip aos investidores. Wall Street avança
As bolsas norte-americanas voltaram a valorizar, seguindo a tendência das praças europeias. As tecnológicas puxaram Wall Street para ganhos em torno de 1%.
Wall Street tem vivido dias loucos. Receios de uma guerra comercial levaram as bolsas norte-americanas a quedas acentuadas a que se seguiu uma recuperação expressiva com a abertura ao diálogo entre os EUA e a China. Com as tecnológicas a recuperarem, o chip dos investidores mudou. Já não há medo.
O S&P 500, o índice de referência dos EUA, encerrou a sessão a ganhar 0,68% para 2.662 pontos, tendência seguida, de resto, pelo Dow Jones que fechou com uma valorização de quase 1% para 24.502 pontos. O Nasdaq, o índice das empresas tecnológicas, encerrou a negociação a valorizar 0,5%.
A China anunciou que vai impor tarifas de 25% em 106 bens norte-americanos em retaliação tarifas aduaneiras lançadas por Donald Trump. A medida deverá atingir 50 mil milhões de dólares de importações norte-americanas, tendo como principais alvos as industrias automóvel, da aviação, química e da soja.
Assustou, mas Larry Kudlow, conselheiro económico do Presidente norte-americano, acalmou os ânimos. Anunciou que os Estados Unidos estão a negociar com a China, afastando os receios de uma guerra comercial — apesar de a China já se ter queixado à OMC. Foi o suficiente para garantir uma forte recuperação da cotadas norte-americanas. Entre estas, as do setor tecnológico brilharam.
O Facebook, apesar de todos os detalhes que vão sendo revelados acerca do escândalo que envolve o uso indevido de dados dos utilizadores da rede social em causa pela Cambridge Analytica, tem sido perdoado pelos investidores. As ações da rede social estão a recuperar, tendo somado 4,24% nesta sessão.
Nota positiva também para a Amazon, um dos alvos da fúria de Donald Trump, o presidente do EUA, que terminou a sessão a ganhar 2,9%. A Alphabet, a dona do Google, também apresentou ganhos, mas de forma menos expressiva. Ganhou 0,3%.
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