OCDE prevê crescimento estável mas revela sinais de declínio na zona euro
OCDE manteve esta terça-feira a perspetiva de “crescimento estável” dos países membros, mas revelou que há sinais de declínio na zona do euro.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) manteve hoje a perspetiva de “crescimento estável” dos países membros e revelou ter detetado sinais que apontam para um declínio na zona do euro.
Os indicadores, que medem antecipadamente possíveis alterações no ciclo económico, mantiveram-se em 100,4 pontos na zona do euro, uma décima a menos que em janeiro, enquanto na China, Índia, Indonésia, Japão e Coreia, as cinco maiores economias da Ásia, registaram um ritmo estável (99,5).
Nas sete maiores economias do mundo (Canadá, França, Japão, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos), o indicador manteve-se nos 100,1 pontos em fevereiro, sem alteração face aos quatro meses anteriores.
A OCDE destaca sinais de declínio na França (100,2), Alemanha (100,7), Itália (100,7) e Reino Unido (99,2), e o crescimento estável no Japão (100) e nos Estados Unidos (100,1).
Entre as principais economias emergentes, a organização considerou a consolidação do crescimento no Brasil (103,9), na Índia (100,5) e na Rússia (101,1) e apontou para um aumento estável na China (98,9).
O Indicador Compósito Avançado da OCDE, hoje divulgado, foi concebido para detetar precocemente (entre seis a nove meses antes) sinais de pontos de viragem nos ciclos económicos, e quando o indicador desce (mas ainda acima de 100 pontos, valor que representa a tendência dos últimos tempos), a OCDE estima como provável um cenário de desaceleração, e quando a tendência é crescente estima uma aceleração do PIB.
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