Do trabalhador do McDonald’s ao CEO vão 21 milhões de dólares em salário
No último ano, o CEO da McDonald's ganhou 3.106 vezes mais do que o colaborador mediano, isto é, aquele que recebeu o valor entre a metade superior e a metade inferior.
A McDonald’s não é apenas uma das gigantes de fast food mais populares do mundo, é também uma das grandes empresas norte-americanas onde o fosso entre os rendimentos do líder executivo e do empregado mediano é maior. O rácio divulgado pela Bloomberg revela que, no último ano, Stephen Easterbrook ganhou 3.106 mais do que o colaborador mediano da multinacional (um trabalho a part-time na Polónia).
Em 2017, o CEO da cadeia de restaurantes recebeu 21,8 milhões de dólares (pouco menos de 17,7 milhões de euros) enquanto o colaborador usado como referência neste cálculo auferiu 7.017 dólares (5.685,36 euros).
Esses rendimentos de Easterbrook agrupam não só o seu salário (cerca de 1,3 milhões de dólares ou um milhão de euros), mas também alguns outros prémios e bónus.
Este rácio é conseguido através da divisão da compensação do líder executivo pelo rendimento do empregado mediano (isto é, aquele que recebe o valor que separa a metade superior da metade inferior).
O fosso registado na McDonald’s é significativamente mais grave do que aquele encontrado na maioria das empresas nos Estados Unidos. Segundo um estudo da AFL-CIO, por exemplo, os líderes da companhias agregadas pelo índice S&P 500 recebem 347 vezes mais do que o empregado médio das empresas das quais fazem parte.
Além da McDonalds, entre as empresas nas quais a diferença em causa de destaca figuram a Hanesbrands (focada no fabrico de vestuário), a Six Flags (o maior franchise de parques de diversão do mundo), e a Sketchers (fabricante de calçado). Na primeira, o seu CEO ganha 1.830 vezes mais do que o empregado mediano, na segunda o líder aufere 1.804 mais do que o colaborador usado como referência e na terceira o presidente executivo recebe 1.512 mais do que o trabalhador em causa.
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