Boeing dispara 4%… mas Wall Street não se deixa contagiar
As praças norte-americanas abriram no verde, mas rapidamente inverteram a tendência. Nem a subida de 4% da Boeing foi suficiente, com Wall Street a ser pressionado pela subida dos juros.
Os bons resultados trimestrais levaram a Boeing a subir quase 4% na abertura desta quarta-feira. Esta subida deu um impulso inicial às praças norte-americanas, mas a tendência acabou por inverter nos primeiros minutos de negociação. A pressionar estão as taxas de juro, que subiram para máximos de vários anos. As perdas também estão a dominar a Europa, com as bolsas do Velho Continente a atingirem mínimos.
Neste contexto, o Dow Jones recua 0,4% para 23.929,88 pontos e o S&P 500 cede 0,49% para 2.621,59 pontos. O Nasdaq acompanha a maré vermelha, com o índice tecnológico a cair 0,43% para 6.977,03 pontos.
Foi na terça-feira que as taxas de juro norte-americanas superaram os 3% pela primeira vez desde 2014. E a subida continua a intensificar-se durante a sessão desta quarta-feira. Os investidores temem que o aumento dos custos de financiamento possa abrandar a economia e diminuir a capacidade de as empresas recomprarem ações.
Com as taxas de juro a dez anos a tocarem este patamar, os mercados financeiros em todo o mundo reagiram negativamente, com os índices europeus e asiáticos a negociarem no vermelho. Na Europa, o Stoxx 600 está a recuar 0,98% para 379,37 pontos.
Nem a subida de quase 4% da Boeing foi suficiente para manter Wall Street à tona de água. Os títulos da fabricante de aviões dispararam quase 4% depois de ter apresentado resultados trimestrais fortes. Esta valorização acabou por abrandar, com as ações a seguirem agora em alta de 0,85% para 331,62 dólares.
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