OPA dos chineses à EDP também pode chegar à EDP Renováveis
Se os chineses tiverem sucesso numa OPA sobre EDP, a lei pode obrigar a que tenham de lançar uma oferta sobre a subsidiária EDP Renováveis.
Um consórcio chinês que inclui a China Three Gorges, maior acionista da EDP, está a preparar o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a elétrica portuguesa, avança o Expresso esta sexta-feira.
A informação do semanário vem confirmar uma hipótese que já é admitida no mercado há algumas semanas. No dia da recondução de António Mexia como presidente executivo, o ECO escreveu sobre a possibilidade de uma OPA lançada pela China Three Gorges.
Os dois acionistas chineses da EDP controlam 28,25% do capital da elétrica. Caso se confirme a OPA, e caso esta tenha sucesso e passe a ser imputada à China Three Gorges uma posição de maioria no capital da maioria elétrica nacional, esta operação também terá consequência noutra empresa: a EDP Renováveis.
A EDP controla 82,6% da EDP Renováveis e, num cenário de mudança do domínio da EDP, o código de valores mobiliários obriga igualmente ao lançamento de uma OPA sobre a subsidiária da EDP para a área das energias renováveis.
As ações da EDP Renováveis fecharam esta sexta-feira a subir 0,58% para 7,845 euros. Entretanto, já após o fecho dos mercados, a CMVM veio dizer que as ações da EDP e da EDP Renováveis foram suspensas, até à divulgação de informação relevante.
No ano passado, a EDP já tinha lançado uma OPA sobre a EDP Renováveis numa tentativa de tirar a empresa de bolsa. Conseguiu comprar 5% na operação, aumentando a participação para os 82,56%, o que não foi suficiente para tirar a empresa de bolsa.
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