Mesmo com a queda do dólar, Corticeira Amorim aumenta lucros
A empresa liderada por António Rios de Amorim revela que o negócio das rolhas foi o que mais puxou pelas receitas, permitindo à empresa aumentar os lucros. Isto apesar da queda do dólar.
A Corticeira Amorim lucrou mais no arranque do ano. A empresa liderada por António Rios de Amorim revelou um crescimento de quase 10% nos resultados líquidos dos primeiros três meses, beneficiando especialmente do maior volume de negócios na unidade de rolhas de cortiça. Conseguiu aumentar os resultados apesar da queda do dólar.
“A Corticeira Amorim encerrou o primeiro trimestre do ano com um resultado líquido de 18,8 milhões de euros, um crescimento de 9,3% face ao período homólogo. Saliente-se que o primeiro trimestre de 2017 foi o mais forte em termos de vendas, sendo o que mais dias úteis de trabalho teve em 2017″, refere a empresa em comunicado enviado à CMVM.
“O EBITDA evoluiu favoravelmente, tendo-se fixado nos 36,8 milhões de euros, um aumento de 9,8% relativamente ao primeiro trimestre de 2017″, acrescenta, sublinhando que “este desempenho resultou numa melhoria do rácio de EBITDA sobre as vendas, que passou de 19,5% para 19,9%”. “Num contexto de maior pressão sobre a margem bruta, este crescimento explica-se essencialmente pelo aumento da eficiência operacional, pelo controlo rigoroso dos custos e pela redução das imparidades”, explica.
“As vendas do trimestre atingiram os 185,4 milhões de euros, uma subida de 8% face ao obtido no primeiro trimestre de 2017″, diz a Corticeira Amorim. “Salienta-se que para este aumento contribui a variação de perímetro (resultante, essencialmente, da integração das atividades da Bourrassé e da Elfverson), apesar do impacto negativo que a desvalorização do dólar teve nas vendas do grupo. Excluindo estes dois fatores, o crescimento das vendas seria de 1,7%. Resultante do crescimento da atividade,
A empresa nota que nem todas as unidades de negócio apresentaram um comportamento positivo. “A unidade de negócio de rolhas registou um crescimento das vendas de 14,1%. Excluindo o efeito da variação de perímetro e o efeito cambial, o crescimento das vendas desta unidade seria de 2,8%. As vendas da unidade de negócio de matérias-primas aumentaram 7,6%”, enquanto as restantes “apresentaram diminuição das vendas”.
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