Fed compensa Trump e Wall Street volta aos ganhos
O banco central norte-americano sinalizou que irá aumentar as taxas de juro em breve e animou os mercados, que estavam a ser penalizados pelas incertezas em torno do acordo EUA-China.
As bolsas norte-americanas abriram no vermelho esta quarta-feira, arrastadas pelas incertezas em torno de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. Mas as últimas minutas da Reserva Federal (Fed) norte-americana, que antecipa uma nova subida das taxas de juro “em breve”, vieram trazer novo ânimo aos investidores. As bolsas acabaram por regressar aos ganhos, num dia em que o dólar também valorizou.
O índice de referência S&P 500 fechou a subir 0,32%, para os 2.733,29 pontos. Já o industrial Dow Jones ganhou 0,21%, 24.886,81 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq registou a maior valorização, ao somar 0,64%, para os 7.425,96 pontos.
A contribuir para este movimento estiveram os últimos comentários da Fed relativamente à economia norte-americana. O banco central defende que, “se as próximas informações confirmarem globalmente as atuais perspetivas económicas, será apropriado dar mais um passo no sentido de pôr fim à política acomodatícia”.
As minutas da Fed foram, assim, suficientes para compensar o impacto negativo que tiveram os últimos comentários de Donald Trump relativamente ao acordo comercial que está a ser negociado entre os Estados Unidos e a China. O Presidente norte-americano mostrou-se insatisfeito com o rumo que estas negociações estão a tomar e exige uma “estrutura diferente” daquela que foi inicialmente pensada, o que fez tremer os mercados.
No mercado cambial, o dólar voltou a valorizar contra o euro. A moeda única depreciou 0,7% e está a valer 1,169 dólares.
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