Gestifute nega ter feito chantagem com o Sporting no negócio de Rui Patrício
A Gestifute negou esta sexta-feira que tivesse feito chantagem com o Sporting, rejeitando que tenha exigido mais de sete milhões de euros no negócio da transferência do futebolista Rui Patrício.
A Gestifute, empresa detida por Jorge Mendes, negou esta sexta-feira que tivesse feito chantagem com o Sporting, rejeitando que tenha exigido mais de sete milhões de euros no negócio da transferência do futebolista Rui Patrício.
Segundo a Gestifute, foi o Sporting, através do seu administrador executivo, Guilherme Pinheiro, a pedir “encarecidamente” à empresa que tentasse conseguir uma proposta para a transferência do jogador Rui Patrício, de modo a evitar a rescisão iminente deste.
Mais adianta a Gestifute, que foi o Sporting, com esse pedido de intervenção, a propor, simultaneamente, que se resolvesse o diferendo com a empresa relativo ao jogador Adrien Silva, sem prejuízo do pagamento da contrapartida devida a esta, já anteriormente contratualizada, pela própria transferência do jogador Rui Patrício.
Tal diferendo, segundo a Gestifute, relaciona-se com a intervenção desta na renovação do contrato do jogador Adrien Silva, a qual “teve lugar também a pedido do Sporting, em 2012, numa situação em que o mesmo Sporting corria o risco de o jogador ficar livre, à semelhança, aliás, do que ocorreu na mesma altura quanto ao próprio Rui Patrício”.
“Em contrapartida desses serviços, a Gestifute não cobrou de imediato qualquer importância, ficando a sua remuneração dependente de uma futura transferência, consistindo numa percentagem do preço respetivo, a qual não foi devidamente saldada aquando da transferência de Adrien Silva para o Leicester”, pode ler-se no comunicado da empresa, que garante ainda tudo ter feito para conseguir obter o acordo de um clube inglês para a transferência do jogador Rui Patrício pelos 18 milhões de euros pretendidos pelo Sporting.
A empresa de Jorge Mendes assegura que Rui Patrício ficou satisfeito com a transferência e que realizou exames médicos na quinta-feira com autorização da SAD do Sporting e com o conhecimento e concordância expressa do presidente Bruno de Carvalho.
“De forma totalmente surpreendente, o negócio acabaria por fracassar ontem [quinta-feira] ao fim da tarde, quando o administrador executivo da Sporting SAD, Dr. Guilherme Pinheiro, visivelmente constrangido e embaraçado, transmitiu à Gestifute que o presidente da Sporting SAD afinal exigia um aumento no preço de 2 milhões de euros: ‘mais dois milhões ou não há negócio’ — o que foi recusado de imediato pelo clube comprador”, lê-se ainda no comunicado da Gestifute.
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