Holdimo manifesta “profundo desagrado” com nova vaga de rescisões no Sporting
A empresa detentora de 29,8 por cento do capital do Sporting diz estar a aguardar a decisão do tribunal em relação a Bruno de Carvalho.
A Holdimo, segundo maior acionista da SAD do Sporting, manifestou o seu “profundo desagrado” com a rescisão de mais três jogadores da equipa de futebol do clube, lembrando que aguarda por uma decisão do tribunal.
“A Holdimo manifesta o seu profundo desagrado pelas rescisões apresentadas por mais três jogadores da equipa principal da Sporting SAD. É mais um momento triste para um calvário que tem assolado o dia-a-dia dos sportinguistas. Mas, o lamento não chega, é preciso reagir e agir”, refere em comunicado.
O Sporting confirmou hoje as rescisões de contrato dos futebolistas portugueses Gelson Martins, William Carvalho e Bruno Fernandes, que invocaram justa causa, na sequência das agressões a jogadores na Academia de Alcochete.
"É mais um momento triste para um calvário que tem assolado o dia-a-dia dos sportinguistas.”
Em informações enviadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD ‘leonina’ diz que recebeu esta segunda-feira, por email, documentos assinados pelos três internacionais portugueses a comunicarem “a resolução do seu contrato de trabalho desportivo, com invocação de justa causa”.
A Holdimo, detentora de 29,8 por cento do capital do Sporting, salienta que o tempo “não resolve o problema”, apenas o agrava, referindo que reconhece a “gravidade do problema e a urgência de uma solução” e que está empenhada em “virar a página do pesadelo” que o clube atravessa.
“Apresentámos, há cerca de duas semanas, uma ação para destituição do Conselho executivo da SAD. Evocámos o caráter de urgência, porque sabemos que cada dia que passa é mais um dia a acrescentar problemas e menos um dia a construir solução”, frisa o documento.
A Holdimo deu entrada nos tribunais com uma ação especial para destituir a administração liderada por Bruno de Carvalho, segundo foi anunciado por Álvaro Sobrinho, líder do grupo angolano. “Pela reserva a que nos obriga a ação que apresentámos, remetemos para momento posterior uma posição mais detalhada”, conclui o documento da Holdimo.
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