BPI diz que chineses têm OPA em risco se mantiverem preço

Analistas do CaixaBank BPI vêem poucas hipóteses de sucesso da OPA se chineses mantiverem a contrapartida de 3,26 euros por ação. Isto porque a EDP vale 3,6 euros, segundo a nova avaliação do banco.

O BPI considera que a China Three Gorges não será bem-sucedida se mantiver a contrapartida de 3,26 euros na oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP. Analistas dizem que ação da elétrica portuguesa vale 3,6 euros. “Tanto o mercado como a administração acreditam que a oferta da China Three Gorges é demasiado baixa e, se se mantiver, vemos poucas hipóteses de sucesso dado que a ação continua acima dos 3,26 euros desde o anúncio”, diz a equipa de research do CaixaBank BPI. “Apesar da limitada probabilidade de ofertas concorrentes devido aos receios de limites de votos, vemos potencial do lado da China Three Gorges de acordo com o nosso valor M&A”, acrescenta.

O preço alvo da ação foi revisto em alta dos 3,2 euros para os 3,6 euros (+12,5%) pelos analistas do banco, que mantêm a recomendação Neutral “à espera de mais desenvolvimentos”.

Atualmente, as ações da EDP estão 3,39 euros, apresentando uma descida de 0,19% face à sessão anterior. Ou seja, há um potencial de valorização de 6,2% da atual cotação até à avaliação do BPI.

Segundo os analistas, a EDP deverá apresentar um novo plano estratégico em setembro (isto se a OPA não atrasar os trabalhos), o qual deverá refletir as mudanças regulatórias e as vendas de ativos realizadas no ano passado. Acrescentam que a “EDP Renováveis continua a ser o motor de crescimento do grupo” e que, fora do setor das energias limpas, a EDP tem o “crescimento limitado”.

De resto, o CaixaBank BPI também melhorou a avaliação da EDP Renováveis, atribuindo-lhe um preço alvo de 9,15 euros e uma recomendação Neutral. Esta avaliação situa-se 13% acima da avaliação anterior e 25% acima da contrapartida oferecida pelos chineses (7,33 euros) na outra OPA que está em cima da mesa.

Ações da EDP perdem força

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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