Wall Street recupera após vaga de vendas com guerra comercial
A bolsa de Nova Iorque começou a recuperar após vários dias pressionada pelas tensões entre a China e os Estados Unidos. As subidas modestas indicam que os investidores ainda não estão convencidos.
Os mercados norte-americanos começaram esta quarta-feira a recuperar após vários dias sob pressão devido à guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. As declarações de Donald Trump sobre o gigante asiático têm deixado os investidores inquietos, mas Wall Street começou a ver otimismo esta quarta-feira com o índice de referência S&P 500 a subir 0,26% à hora de abertura para os 2.769,73 pontos.
Não foi apenas o S&P 500 que deu por si a subir esta quarta. O índice industrial Dow Jones também subia à hora de abertura 0,29%, para os 24.771,17, e o índice tecnológico Nasdaq subia 0,5% para os 7.764,15.
Na segunda-feira, Donald Trump ameaçou impor taxas alfandegárias suplementares de 10% sobre importações chinesas que ascenderiam a 200 mil milhões de dólares, em resposta às represálias chinesas pelas tarifas que tinha imposto anteriormente. Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Trump argumentou que “foram tomadas medidas suplementares para encorajar a China a mudar as suas práticas injustas e a abrir o seu mercado aos bens norte-americanos”. Os mercados reagiram com nervosismo perante estas palavras e a subsequente reação da China, que apelidou a afirmação de “chantagem” — o Dow Jones chegou a perder todos os seus ganhos do ano.
“Muitas pessoas acreditam que o Presidente está a tomar uma tática negocial”, disse à Reuters o analista Robert Pavlik da SlateStone Wealth. “As pessoas que acreditam que se avizinha uma guerra comercial acham que a China fará concessões primeiro. Isso deixa as pessoas com confiança para comprar novamente”, continuou, justificando assim a viragem nos mercados.
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