Mengniu Dairy, Vivo ou Hisense. China marca golos no Mundial da Rússia
As marcas também vão a jogo naquele que é, provavelmente, o Mundial mais caro de sempre, mas com algumas desistências e substituições. Empresas chinesas são a bóia de salvação da FIFA.
O Campeonato do Mundo de Futebol de 2018, que está a decorrer na Rússia, é o mais caro de sempre. E as marcas não estão a ajudar a suportar as despesas. Depois do escândalo que assolou a FIFA, muitas delas decidiram deixar de patrocinar aquele que é considerado o maior evento desportivo do mundo.
O afastamento de marcas como a Emirates, a Sony, a Johnson & Johnson ou da Continental, deverá provocar uma queda no valor dos patrocínios do Mundial deste ano, segundo o relatório World Football Report 2018 da Nielsen Sports.
O estudo prevê que as receitas recuem 11%, para atingir os 1,45 mil milhões de dólares, depois de terem alcançado o valor mais alto de sempre, entre 2011 e 2014 — 1,63 mil milhões de dólares.
Corrupção provoca queda das receitas dos patrocínios
Fonte: Nielsen Sports
Esta queda das receitas está, em grande parte, relacionada com alegadas suspeitas de corrupção por parte da FIFA, que levaram, em 2015, à detenção de diversos responsáveis da FIFA e à demissão do então presidente da FIFA, Joseph Blatter, e do presidente da UEFA, Michel Platini.
Quem ajudou a FIFA a “superar a tempestade” e a evitar uma catástrofe maior foram os “novos patrocinadores, incluindo vários da China“, como a Mengniu Dairy (empresa responsável pela produção e distribuição de produtos lácteos) a Vivo (marca de telemóvel) ou a Hisense (empresa de tecnologia e eletrodomésticos), revela o relatório da Nielsen Sports.
A Wanda Group — a maior empresa de propriedade comercial da China e a maior operadora de cadeias de cinema do mundo — faz, inclusivamente, parte da lista de parceiros do Mundial de 2018, ao lado de empresas, como a Adidas, a Coca-Cola, a Gazprom ou a Qatar Airways.
De acordo com o mesmo relatório, aumento do número de patrocinadores chineses pode estar relacionado com o interesse, por parte da China, em ser o próximo anfitrião do Campeonato do Mundo.
Sem patrocinadores da América do Sul e de África, os asiáticos são, assim, responsáveis por uma grande fatia de acordos deste Campeonato do Mundo de Futebol de 2018 — cerca de 39%.
Patrocinadores asiáticos reforçam presença no Mundial de 2018
Fonte: Nielsen Sports
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