Novo Banco e BCP já perderam quase 700 milhões com a Ongoing
Este montante resulta da incapacidade de recuperar créditos concedidos pelo então Banco Espírito Santo e pelo BCP à empresa liderada por Nuno Vasconcelos e Rafael Mora.
A Ongoing criou um buraco de 700 milhões de euros nas contas do Novo Banco e do BCP. Este montante resulta da incapacidade de recuperar créditos concedidos pelo então Banco Espírito Santo (BES) e pelo BCP à empresa liderada por Nuno Vasconcellos e Rafael Mora.
De acordo com o Público (acesso condicionado), a exposição à Ongoing chegou a alcançar os 493,5 milhões de euros no caso do BES (agora Novo Banco) e os 292 milhões de euros no caso do BCP.
Mesmo depois de já terem sido realizadas penhoras sobre a empresa e anulados juros sobre as dívidas, as perdas registadas pelas duas instituições financeiras representam cerca de 440 milhões de euros para o Novo Banco e 230 milhões para o banco liderado por Nuno Amado. São, no total, 670 milhões de euros que representam mas de 80% dos empréstimos inicialmente concedidos.
De acordo com o jornal, os créditos concedidos à Ongoing, que está em liquidação, foram utilizados para ajudar o BES a controlar a Portugal Telecom e abriram a porta do BCP à equipa de gestão chefiada por Carlos Santos Ferreira que vinha da Caixa Geral de Depósitos e que integrou dois dois atuais administradores do Novo Banco: António Ramalho e Vítor Fernandes.
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