Espanhóis da Merlin querem reforçar presença no mercado de escritórios em Lisboa
Com uma área total de 70 mil metros quadrados em escritórios na capital portuguesa, a Merlin Properties quer aumentar essa presença para 140 mil.
A imobiliária espanhola Merlin Properties quer reforçar a presença no mercado de escritórios em Lisboa, para além de adquirir outros edifícios na capital portuguesa. A notícia é adiantada pelo jornal Voz Populi (conteúdo em espanhol), que justifica este interesse com o objetivo de se tornar líder neste tipo de mercado em Portugal.
De acordo com fontes próximas à imobiliária, o objetivo é ser proprietária de uma área de 140 mil metros quadrados, o equivalente a metade da área de escritórios que detém em Barcelona. Se vier a acontecer, a Merlin Properties vai duplicar a presença que tem atualmente em território nacional — 70 mil metros quadrados, distribuídos por seus edifícios de escritórios –, tornando-se, assim, líder deste segmento de mercado no país.
A última aquisição da espanhola em Portugal aconteceu em abril, com a compra da Torre ZEN, no Parque das Nações, por um total de 33,3 milhões de euros. Ainda no final de janeiro deste ano, noticiou-se que estavam a fechar negociações para comprar o Almada Fórum, num negócio de 450 milhões de euros.
Para além disso, em março do ano passado investiu 103 milhões de euros no edifício Monumental, no Saldanha, e na Torre A do complexo das Torres de Lisboa, de acordo com o Idealista. Posteriormente, somou-se o Central Office, um edifício de escritórios no Parque das Nações em abril, por 29 milhões de euros. Em junho de 2015, a empresa liderada por Ismael Clemente tornou-se proprietária de mais um edifício de escritórios na mesma zona, onde está instalada a sede da Novabase, por um total de 18 milhões de euros.
De acordo com o mesmo jornal espanhol, esta aposta da imobiliária — uma das principais empresas do setor cotadas na bolsa espanhola –, tem como principal foco a aquisição e gestão de ativos na Península Ibérica. Faz parte de uma estratégia de repensar os ativos detidos pelo grupo, tendo atualmente 46% do total em escritórios, 40% em comerciais e 14% em logística.
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