Está vendido o quarteirão da Baixa. BPI vende o conjunto de edifícios por 66 milhões de euros
Passados seis meses de ter sido colocado à venda, o BPI já tem o negócio praticamente fechado. O edifício, que ocupa um quarteirão inteiro na Baixa, foi comprado por 66 milhões de euros.
O BPI vendeu o seu conjunto de edifícios na Baixa de Lisboa, que ocupa um quarteirão inteiro, delimitado pelas ruas mais históricas da cidade. O emblemático imóvel foi vendido por mais de 66 milhões de euros a um fundo internacional, num “processo bastante disputado”.
O Augusta Lisbon, considerado um dos maiores ativos para reabilitação urbana na Baixa, será vendido “nas próximas semanas” a um fundo alemão gerido pela Norfin, gestora portuguesa de fundos de investimento imobiliário detida por João Brion Sanches e Alexandre Relvas. Propriedade do Fundo de Pensões do BPI, este conjunto de edifícios estiveram envolvidos num “processo competitivo, que se revelou num dos mais disputados do mercado“, adianta a JLL, consultora responsável pela comercialização dos imóveis, em comunicado.
Também conhecido como quarteirão do BPI, o Augusta Lisbon será vendido por um valor acima dos 66 milhões de euros. Está delimitado por quatro das mais importantes ruas da Baixa de Lisboa — Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua do Comércio e Rua de São Julião –, contemplando uma área bruta de construção de 11.100 metros quadrados, totalizando cinco edifícios, quatro dos quais ocupados pelo BPI. O valor deste ativo aumenta por, em termos de desenvolvimento imobiliário, permitir conjugar usos de habitação, retalho e hotelaria, lê-se no comunicado.
“Este desinvestimento permite realizar uma importante mais-valia que reforçará os capitais do Fundo de Pensões, abrindo-lhe novas opções de investimentos imobiliários alternativos, com potencial de valorização e rendimento”, comenta Manuel Puerta da Costa, administrador da BPI Gestão de Ativos e gestor do Fundo de Pensões do banco que detém o imóvel.
O conjunto de edifícios, localizado mesmo em frente ao Museu do Design e a poucos metros do Arco da Rua Augusta e da praça do Terreiro do Paço, já estava à venda desde o início do ano. Conforme explica Pedro Lancastre, diretor da JLL, “este imóvel é aquilo a que, no setor, chamamos de edifício troféu. É uma peça única e, portanto, foi muito bem vendido, mas também foi muito bem comprado porque tem um grande potencial de valorização”.
A operação ficou praticamente concluída em apenas seis meses. No final do ano passado, a consultora foi mandatada, em meados de janeiro colocou o imóvel no mercado e, na semana passada, o contrato promessa foi assinado. Para fechar o negócio, fica a faltar a escritura, que será assinada ainda este mês ou, no máximo, no próximo mês de agosto, avança o Expresso.
(Notícia atualizada às 12h17)
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