Wall Street recupera. Investidores dão trégua à guerra comercial
As bolsas norte-americanas abriram com ganhos ligeiros, mas estão a negociar na linha de água. Netflix recupera, mas os investidores temem as novas tarifas contra a China. Pequim prometeu retaliar.
As bolsas norte-americanas abriram com ganhos ligeiros. Apesar da curta recuperação, as negociações estão condicionadas por receios em torno das tensões comerciais entre os EUA e a China. Ao mesmo tempo que algumas empresas corrigem das perdas significativas da sessão anterior — em que o setor tecnológico foi pressionado por receios de que as grandes empresas venham a enfrentar regulação apertada –, as tensões comerciais estão a decretar um arranque sem grandes variações em Wall Street.
O S&P 500 abriu a subir 0,02% para 2.889,21 pontos. O industrial Dow Jones arrancou com um avanço de 0,04%, para 25.984,78 pontos. Já o tecnológico Nasdaq, que caiu mais de 1% na sessão desta quarta-feira, abriu a valorizar 0,07% para 8.000,8 pontos. Os índices estão a alternar entre ganhos e perdas ligeiras.
Sheryl Sandberg, administradora operacional do Facebook, e Jack Dorsey, presidente executivo do Twitter, estiveram esta quarta-feira no Congresso norte-americano. Os dois responsáveis foram questionados sobre medidas tomadas e potenciais ideias para combater a alegada interferência russa nas eleições. Suspeita-se que agentes ligados ao Kremlin estejam a usar estas redes sociais para manipular o resultado dos sufrágios. As autoridades estão a ponderar avançar com medidas regulatórias sobre estas empresas tecnológicas.
Depois de cair mais de 6%, o Twitter está a prolongar as perdas esta quinta-feira. Os títulos da rede social recuam 2,15%, para cerca de 32,03 dólares. O Netflix também derrapou mais de 6% na sessão passada, mas recupera agora 1,9%, para perto dos 348 dólares por ação.
Ainda assim, todos os olhos estão postos em Donald Trump. As últimas informações davam conta de que o Presidente dos EUA está preparado para avançar com mais um pacote de tarifas aduaneiras conta a China, no valor de 200 mil milhões de dólares. A proposta expira esta quinta-feira, pelo que poderá ser um dia de novidades nesta frente. Pequim prometeu retaliar, caso as tarifas sobre as importações chinesas avancem realmente.
As negociações também estão a ter em conta dados divulgados esta quinta-feira sobre o mercado laboral. Um relatório sobre a empregabilidade indica que, em agosto, os privados apenas deram emprego a 163.000 novos trabalhadores, um número inferior às estimativas, que apontavam para 190.000 novos empregos no mês passado.
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