Jerónimo Martins e BCP pressionam bolsa. Investidores atentos aos resultados das eleições no Brasil
O PSI-20 iniciou o dia com perdas, com investidores a digerirem resultados eleitorais no Brasil. Jerónimo Martins e BCP condicionam negociação em Lisboa.
A bolsa nacional abriu a semana em terreno negativo, pressionada sobretudo pelas ações da Jerónimo Martins, EDP Renováveis e BCP. Os investidores estão atentos aos resultados das eleições no Brasil, que colocaram Jair Bolsonaro e Fernando Haddad na segunda volta.
O PSI-20, o principal índice português, cai 0,49% para 5.178,68 pontos, com 13 cotadas abaixo da linha de água. São os pesos pesados acima referidos que mais condicionam a negociação na praça lisboeta nos primeiros minutos da sessão desta segunda-feira. A EDP Renováveis e a Jerónimo Martins cedem mais de 1%. O BCP cai 0,47%.
Outras duas cotadas com grande exposição ao Brasil também observavam quedas importantes: a Galp, que explora petróleo no Brasil, vê os seus títulos cederem 0,63%; e a Pharol, que gere uma participação na telecom brasileira Oi, desliza 0,24%.
“Um dos temas da sessão nacional será a reação de algumas ações aos resultados da primeira ronda das eleições presidenciais brasileiras. Entre estes títulos figuram a EDP, a Galp, a Pharol e a Teixeira Duarte. Os investidores irão assim aguardar pelo comportamento do Real no mercado cambial e pela abertura da bolsa de S. Paulo. pelas 14h00 portuguesas”, referem os analistas do BPI no Diário de Bolsa.
Do lado positivo, as ações da EDP ganham 0,25%. E a Sonae esteve a subir quase 0,5% depois de ter lançado a oferta pública de venda do seu negócio de retalho, a Sonae MC. As ações estão a ceder agora 0,35% para 0,8575 euros. A oferta iniciou-se esta segunda-feira e os investidores vão poder comprar ações da nova cotada da família Sonae a um preço entre 1,40 euros e 1,65 euros. O preço final será estabelecido no dia 18 de outubro. Depois, a 23 de outubro, a Sonae MC deverá estrear-se na bolsa portuguesa.
Lá por fora, as perdas são mais acentuadas sobretudo em Milão, que tem estado no centro das atenções por causa das intenções do Governo italiano em relação a orçamentos com défices maiores do que o previsto. O FTSE-Mib cede 1,03% para 20.135,53 pontos, num dia em que os juros da dívida italiana voltam a agravar-se.
Noutras praças importantes mantinha-se também o registo negativo: o DAX-30 alemão perde 0,61%, o CAC-40 francês cede 0,55%. O índice de referência para a Europa, o Stoxx 600, cai 0,51%.
(Notícia atualizada às 08h22)
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