Wall Street de volta aos ganhos. Tecnológicas dão gás à bolsa
Depois de uma semana de fortes perdas, Wall Street conseguiu regressar a terreno negativo à boleia dos bons resultados apresentados pelos bancos norte-americanos e das tecnológicas.
A semana foi complicada em Wall Street, mas os bons resultados apresentados pelo JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup, no terceiro trimestre do ano, conseguiram puxar a praça nova-iorquina para terreno positivo. Na última sessão da semana, a puxar pela bolsa estiveram também as tecnológicas. Ainda assim, as tensões comerciais dos Estados Unidos com a China travaram os ganhos.
O índice de referência, o S&P 500, valorizou 1,42%, esta sexta-feira. A acompanhar, o tecnológico Nasdaq subiu 2,29% e o Dow Jones somou 1,15%.
Esta recuperação da bolsa norte-americana — após seis sessões consecutivas de quedas — fica em parte, a dever-se aos bons resultados apresentados pelo JPMorgan, na primeira metade do segundo semestre, o que deu alguma confiança aos investidores.
De julho a setembro, o banco viu os seus resultados líquidos aumentarem para 8,38 mil milhões de dólares, valor que compara com os 6,73 mil milhões de dólares registados no período homólogo. Também os lucros por ação do banco levedaram para 2,34 dólares, ficando acima das estimativas dos analistas. As receitas, por sua vez, subiram 5,2% para 27,82 mil milhões de dólares e a margem financeira aumentou 7% para 14,1 mil milhões de dólares.
Apesar destes números acima do esperado, os títulos do JPMorgan fecharam em baixa. Abriram em alta 1,33%, mas encerraram a sessão a recuar 1,09% para 106,95 dólares.
No mesmo setor (e face à apresentação de resultados animadores), o Citigroup viu as suas ações subirem 2,14% para 69,84 dólares e o Wells Fargo viu os seus títulos valorizarem 1,30% para 52,11 dólares.
A puxar por Wall Street estiveram ainda as tecnológicas. As ações do Netflix subiram 5,75% para 339,56 dólares, as da Amazon valorizaram 4,03% para 1.788,61 dólares e as da Apple somaram 3,57% para 222,11 dólares.
“Os últimos dias serviram para despertar os investidores e criaram a oportunidade daqueles que têm estado de fora de investirem nestes grandes nomes tecnológicos”, explica Jason Browne, da FundX Investment Group, citado pela Reuters.
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