Gasolina desce mais um cêntimo. Preço do gasóleo não mexe
Preços dos combustíveis vão apresentar comportamentos diferentes na próxima semana. Boas notícias para quem tem carro a gasolina, com o preço a descer um cêntimo. Já o gasóleo não mexe.
O preço do litro de gasolina prepara-se para baixar na próxima semana, pela terceira semana consecutiva, acompanhando a tendência de queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Fonte de setor adiantou ao ECO que poderá cair um cêntimo quando os preços dos combustíveis forem atualizados na meia-noite de segunda-feira. Se o seu carro é a diesel, as notícias não são tão positivas: o gasóleo não vai mexer.
Feitas as contas, confirmando-se a descida de um cêntimo, a gasolina vai passar a custar 1,564 euros por litro, o valor mais baixo em três meses, isto segundo as estatísticas oficiais fornecidas pela Direção-Geral de Energia.
Quando ao diesel, o combustível mais usado pelos portugueses, não havendo qualquer alteração do preço, tudo aponta para que o litro da gasolina se mantenha então nos 1,426 euros, continuando no valor mais baixo desde o início deste mês — neste período, a gasolina apresentou uma descida de nem meio cêntimo, segundo o preço médio à segunda-feira divulgado pela Direção-Geral de Energia.
A evolução dos preços dos combustíveis tem por base a cotação do petróleo e dos produtos derivados nos mercados internacionais na semana anterior. No caso do Brent, o barril apresenta uma desvalorização de quase 5% par a 75,88 dólares, a cotação mais baixa desde agosto. Vai a caminho da terceira semana de desvalorização depois de a Arábia Saudita ter alertado para uma situação de excesso de oferta no mercado, enquanto a turbulência sentida nas bolsas e os receios em torno do comércio mundial colocam dúvidas sobre a procura global por esta matéria-prima.
O governador saudita na OPEP revelou esta quinta-feira que os mercados petrolíferos deverão enfrentar um cenário de excesso de oferta até final do ano. “No quarto trimestre o mercado vai movimentar-se em direção a uma situação de excesso de oferta como se evidencia com o aumento dos inventários nas últimas semanas”, adiantou Adeeb Al-Aama à agência Reuters.
(Notícia atualizada às 11h03)
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