Ironhack, a escola de programação, chega a Portugal
Escola de programação fundada em Espanha inaugura curso em Lisboa em março. Alunos europeus têm mais de 90% de empregabilidade no final do curso de nove semanas.
Web development, html, css e Javascript vão ser canja, até para pessoas que não percebem nada de código. Tudo porque há mais uma escola de programação em Portugal. A espanhola Ironhack, nº 2 a nível global em codinge nº 1 de U/X por qualidade de reviews, acaba de se instalar na capital portuguesa para inaugurar, já no próximo mês de março, o primeiro curso em território nacional.
Fundada em Madrid em 2013, resultado de um trabalho final de MBA de um norte-americano nascido em Porto Rico e de um espanhol de Madrid, a primeira escola nasceu na capital espanhola para, no ano seguinte, se expandir para Barcelona e, quase ao mesmo tempo, para Miami. Os passos seguintes foram dados quase sempre em simultâneo Europa-América.
O primeiro curso, que arrancou com seis alunos, já conta agora com 2.200 estudantes formados nas diversas escolas da Ironhack espalhadas pelo mundo.
No início de 2017, Paris abre quase na mesma altura da Cidade do México. E, já este ano, a escola chegou a Berlim, Amesterdão e a S. Paulo. E é aqui, logo de seguida, que entra Lisboa. “O passo natural seguinte, porque andamos sempre em hubs tecnológicos, entre procura e oferta de mercado, era Lisboa”, conta Álvaro González, 27 anos, de Bilbao, e vindo diretamente de Amesterdão para abrir a escola na capital portuguesa.
“Portugal e Amesterdão são as cidades da Europa que mais crescem em percentagem de developers, ano a ano. Em Lisboa, está a crescer mais de 30% por ano, é muito”, justifica.
“Não acreditamos que é necessário um curso de quatro anos para ser web developer júnior ou U/X designer. Num curso de nove semanas de bootcamp, muito intenso, podes aprender as skills necessárias para trabalhar numa startup ou numa grande empresa”, explica o responsável.
No final das nove semanas, o curso termina com a apresentação do projeto final, feito em pares. E, finalmente, com uma semana de “contratações”, da qual mais de 90% dos alunos saem já com emprego na área, considerando os alunos na Europa.
“Estamos focados num perfil de talento que tem como foco a mudança de carreira, e que queiram ser web developers profissionais, mais do que empreendedores. Temos muitos empreendedores mas, se queres ser empreendedor, há seguramente linguagens mais fáceis para montar um MVP do que é a Javascript”, detalha Álvaro González.
A equipa de Lisboa conta já com mais três pessoas mas, no arranque do curso, em março, terá oito elementos e os planos de expansão incluem ainda um reforço até 2020. A equipa será alargada mais perto da data de lançamento do primeiro curso, de web development, em março. Em maio, a Ironhack lança o curso de U/X na capital portuguesa.
Depois de Lisboa, onde a primeira turma terá 20 pessoas, as aberturas previstas são Munique, na Alemanha, e Bogotá, capital da Colômbia, em junho do próximo ano. O curso da Ironhack custa 6.000 euros em regime de full-time e 7.000 em part-time. Um em cada três assistentes, a nível internacional, são mulheres.
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