Ford quer aplicar know-how da indústria automóvel aos problemas do quotidiano. Desenvolveu protótipo de canil que anula ruído
O Ano Novo está a chegar e, com ele, vem o tradicional fogo-de-artifício. O fabricante de automóveis Ford está preocupada com os cães, que podem ficar muito incomodados com o ruído dos foguetes.
Ano Novo é quase sinónimo de fogo-de-artifício. Para muitos é motivo de alegria e festejo, mas há quem fique especialmente incomodado com o barulho do foguetes a rebentar. Falo-lhe dos amigos de quatro patas, sobretudo dos cães, que, por terem uma gama de audição muito mais ampla do que a dos humanos, podem ficar alguns minutos apavorados.
Foi, precisamente, a pensar neles que a fabricante de automóveis Ford construiu um protótipo de um canil que consegue isolar o sim da rua. De acordo com a Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês), a inspiração veio do Edge SUV da marca, que também ele possui uma tecnologia de controlo de ruído, usada para suavizar, neste caso, os ruídos do motor do carro.
Quando os microfones instalados dentro do canil detetam o som do fogo-de-artifício, um sistema de áudio embutido envia frequências opostas, que, de acordo com a marca de automóveis, reduz significativamente o barulho. E, além desta tecnologia, o próprio canil é construído em cortiça.
O canil, que ainda não se encontra à venda, é o que a Ford defende ser “o primeiro de uma série de iniciativas chamadas de intervenção”, ou seja, iniciativas em que se aplica o know-how da indústria automóvel para ajudar a resolver problemas quotidianos.
Ainda no ano passado, a fabricante norte-americana construiu um berço chamado “Max Motor Dreams” para acalmar os bebés que só conseguem dormir em veículos em movimento (e também os pais destas crianças). O berço tinha pequenos motores por baixo que replicavam a sensação de estar dentro de um veículo em andamento, reproduziam, inclusive, o ruído da estrada e eram iluminados com luzes LED embutidas, imitando o brilho das luzes da rua.
Contudo, ainda que a Ford tenha dito na altura que o berço poderia chegar ao mercado caso houvesse interesse suficiente, o Max Motor Dreams nunca chegou a ser comercializado.
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