Portugal tem o 4.º gás mais caro da União Europeia. E a 6.ª fatura mais pesada na luz

As famílias portuguesas têm das faturas energéticas mais caras entre os países europeus. No gás, Portugal fica perto do pódio, sendo que na luz só cinco países cobram mais.

Portugal está entre os países europeus em que a energia é mais cara. A fatura suportada pelas famílias com o gás é a quarta mais elevada entre os 28 Estados-membros, sendo que no caso da luz cai para a sexta posição. Em ambos os casos, os preços baixaram no último ano, mas a fiscalidade continua a pesar. Só um país, a Dinamarca, tem impostos mais elevados sobre a eletricidade.

De acordo com os dados do Eurostat, Portugal até foi dos poucos países em que o preço do gás para as famílias registou uma quebra (a quarta maior na União Europeia), mas isso não impediu o país de continuar a figurar entre os que apresentam das maiores faturas. É de 0,08 euros por kWh, apenas superado pela Suécia, Dinamarca e Holanda.

Espanha vem logo atrás de Portugal com um custo de 0,07 euros por kWh no gás, o mesmo valor da média da Zona Euro, sendo que a média da UE estava, no final do primeiro semestre deste ano, em 0,06 euros. Roménia, Hungria e Croácia apresentam os valores mais baixos.

No caso da eletricidade, Hungria volta a figurar entre os mais baratos, assim como a Lituânia e a Bulgária, que tem a fatura mais baixa na luz. Portugal está no extremo oposto, apresentando-se na sexta posição, atrás apenas de países como Dinamarca, Alemanha, Bélgica, Espanha e Irlanda, revela o Eurostat. Em Portugal, o preço por kWh é de 22,46 cêntimos, já incluindo impostos.

Também no caso da luz assistiu-se a uma quebra nos valores cobrados às famílias portuguesas que, tal como acontece no caso do gás, continuam a suportar das maiores faturas entre os países europeus — a média da UE é de 20,49 cêntimos por kWh, sendo de 21,87 cêntimos no caso dos países do euro.

A fiscalidade explica este fenómeno em Portugal. No caso da luz, as famílias portuguesas contam com a segunda carga fiscal mais elevada entre os 28. O Eurostat revela que as taxas têm um peso de 37% nos preços da eletricidade na UE, sendo de 55% em Portugal. No caso do gás, os impostos representam, em média, 27% da fatura na Europa, sendo de 25% no caso nacional. Na Dinamarca é de 55%.

(Notícia atualizada às 11h11 com mais informação)

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Dona do BPI quer fechar mais de 800 balcões até 2021 em Espanha. Portugal não terá redução idêntica

Prosseguindo com o processo de redução de lojas, a CaixaBank fala no encerramento de "mais de 800 balcões" em Espanha. Portugal não vai assistir a um corte com a mesma dimensão.

Reduzir a rede de balcões, que é a maior de Espanha, é um dos principais objetivos da CaixaBank, que apresentou esta manhã aos investidores o seu plano estratégico para os próximos três anos. A dona do BPI quer passar de 4.461 balcões para os 3.640, o que representa uma redução de 821 balcões em Espanha, avança o El País (acesso livre, conteúdo em espanhol). Portugal não terá redução na mesma proporção.

Prosseguindo com o processo de redução de balcões, a instituição liderada por Gonzalo Gortázar fala no encerramento de “mais de 800 balcões”, com especial incidência nas zonas urbanas espanholas. Já nos centros rurais espanhóis, os balcões deverão ser mantidos.

Quanto a Portugal, Gonzalo Gortázar, CEO da CaixaBank, afirma que o país não virá a sofrer “um corte semelhante ao de Espanha”, de 18% das agências, citado pela Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Contudo, em nenhuma altura diz, em concreto, se haverá, também, uma redução nos balcões de Portugal.

A medida insere-se no plano de desenvolvimento digital do banco espanhol, que tenta expandir o seu negócio digital, mas tendo em conta o cliente multicanal (aquele que interage com o banco de formas diferentes, consoante o tipo de operação). É que, de acordo com a CaixaBank, 62% dos seus clientes combinam o uso habitual do balcão com os canais digitais, sendo que apenas 38% são clientes exclusivamente digitais.

Por outro lado, a empresa pretende aumentar, até 2021, para 2,6 milhões o número de clientes que utiliza o serviço in Touch, com uma interação digital e um gestor à distância com horário alargado. Atualmente, quando se fala neste tipo de cliente, fala-se de um universo de 600.000 consumidores, caracterizados pela pouca regularidade e disponibilidade de tempo com que visitam um balcão.

O plano estratégico da CaixaBank, à semelhança da estratégia do BPI — divulgada também esta terça-feira —, tem em consideração um aumento do crédito ao consumo. Por outro lado, o banco espanhol compromete-se a alcançar uma rentabilidade sobre os próprios recursos superior a 12%.

Já no que toca à estrutura dos colaboradores, é possível uma nova redução. Atualmente trabalham 32.600 pessoas na dona do BPI, menos 8.600 do que em 2011. Durante esse período, foi registado um total de 14.000 saídas, “sempre com acordos com a representação laboral”, salienta a CaixaBank. Considerando esse mesmo período, foram feitas 6.000 contratações.

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Parlamento aprova redução do IVA também para as touradas

No segundo dia do debate na especialidade do OE2019, a esquerda rejeitou eliminar o Adicional do ISP, foi aprovado o fim dos incentivos fiscais a fundos imobiliários e a redução das propinas também.

O OE2019 entra esta terça-feira no segundo dia de debate na especialidade. Os deputados vão debater e votar temas fiscais e de habitação. Entre eles estão, por exemplo, a taxa Robles e a redução do IVA na potência contratada nos contadores da eletricidade. Do primeiro dia saiu a obrigação do Governo voltar a negociar com os sindicatos dos professores.

Antes de começar o debate dos temas marcados para hoje acontecem as avocações — temas de ontem que os partidos quiseram chamar para o plenário de hoje para lhe dar destaque político ou tentar uma votação mais alargada (as votações da tarde de ontem aconteceram na comissão onde não estão presentes todos os deputados). É o caso dos professores, que o PCP decidiu avocar para o plenário de hoje para testar o voto dos deputados que dizem defender os professores.

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Guest Ready: esta startup gere o seu alojamento local por si

Nasceu há dois anos e chega agora a Portugal. Esta startup quer facilitar a vida aos hosts para que seja simples ter uma casa anunciada numa plataforma de alojamento local.

Mesmo com as medidas anunciadas pelo Governo para travar o alojamento local, são cada vez mais os edifícios que se tornam em residências temporárias para turistas. Foi a olhar para este cenário que nasceu a Guest Ready, uma startup criada a pensar nos proprietários que não têm tempo para tratar dos pormenores da estadia com os hóspedes. As horas do check-in e do check-out, a entrega das chaves e até a limpeza das casas vai deixar de ser um problema para os proprietários que não têm tempo a perder.

Alexander Lampert costumava colocar a casa no Airbnb porque raramente lá estava. “Eu sempre fui uma pessoa muito ocupada, viajava com muita frequência e comecei a alugar a minha casa no Airbnb. Mas, durante esse tempo, percebi que havia muitas dificuldades para os hosts, especialmente quando não estão lá fisicamente ou quando não têm muito tempo“, conta ao ECO o CEO e cofundador da Guest Ready.

"Muitas vezes temos de pedir a amigos ou a vizinhos para limpar o apartamento ou para entregar as chaves aos hóspedes. Foi quando decidi criar um serviço que ajudasse os hosts que não têm muito tempo para tratar dos hóspedes e das suas propriedades.”

Alexander Lampert

CEO e cofundador da Guest Ready

“Muitas vezes temos de pedir a amigos ou a vizinhos para limpar o apartamento ou para entregar as chaves aos hóspedes. Foi quando decidi criar um serviço que ajudasse os hosts que não têm muito tempo para tratar dos hóspedes e das suas propriedades“.

Foi então que, no início de 2016, nasceu a Guest Ready, uma plataforma que ajuda qualquer proprietário a alugar a sua propriedade numa plataforma como o Airbnb ou o Booking. “Consegue tornar qualquer propriedade num alojamento local e oferece várias vantagens aos proprietários”, continua Alexander. Entre os serviços da startup podem destacar-se a criação de um anúncio, fotografias, comunicação e seleção de hóspedes, receção e entrega de chaves, otimização de preço, limpeza, roupa de cama e lavandaria e manutenção de propriedade, lê-se no site.

Alojamento local gerido pela Guest Ready.

Porquê o nome “Guest Ready”? “Porque conseguimos tornar qualquer propriedade numa propriedade pronta para os hóspedes”, explica Alexander ao ECO, que descreve a startup como “confiável”.

Reino Unido, França, Hong Kong, Dubai, Malásia e… Portugal

A Guest Ready está atualmente presente em cinco países — Reino Unido, França, Hong Kong, Dubai e Malásia — e, agora, chega a Portugal. “Fizemos um teste em que analisámos diferentes mercados de acordo com os seus tamanhos, número de turistas, preços do serviços, etc.. Foi com essa análise que, tanto o Porto como Lisboa se destacaram. São mercados bastante atrativos para as empresas que queiram investir, com muitos bons acessos e bons ecossistemas em termos de tecnologias“, explica o CEO da startup.

"Temos atualmente uma equipa de dez pessoas em Portugal. No próximo ano queremos crescer até às 30 pessoas, principalmente no Porto e em Lisboa e, nos próximos cinco anos, queremos chegar às 100.”

Alexander Lampert

CEO e cofundador da Guest Ready

As duas cidades mais famosas do país são um “bom começo” para a Guest Ready, diz Alexander. “Mas Portugal tem muito mais do que isso. Estamos a olhar para as zonas do Algarve, Madeira e Açores e até para outras cidades mais pequenas como Coimbra. Todas têm muito potencial. Também acreditamos que o Alentejo e o Douro são boas localizações”.

Alexandrer Limpert, cofundador e CEO da Guest Ready

Acabada de chegar a território nacional, a Guest Ready já conta com uma equipa de dez pessoas. “No próximo ano queremos crescer até às 30 pessoas, principalmente no Porto e em Lisboa e, nos próximos cinco anos, queremos chegar às 100”, afirma. O mercado do alojamento local em Portugal é uma “fantástica oportunidade” para implementar uma plataforma como esta, diz o cofundador. O elevado número de turistas, os edifícios restaurados e a disponibilidade dos centros das cidades para o alojamento local são algumas das vantagens. “Estamos a criar muitos empregos e, ao mesmo tempo, é algo muito positivo para a cidade”, remata.

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Governo francês diz que delegação dos “coletes amarelos” não é consensual

  • Lusa
  • 27 Novembro 2018

O Governo de Paris vai rejeitar o encontro com os representantes do movimento “coletes amarelos”, sublinhando que alguns manifestantes contestam a legitimidade da delegação.

O Governo de Paris vai rejeitar o encontro com os representantes do movimento “coletes amarelos”, disse à Franceinfo o deputado Benjamin Griveaux, sublinhando que alguns manifestantes contestam a legitimidade da delegação.

O grupo de representantes foi constituído segunda-feira por oito elementos do movimento conhecido como “coletes amarelos” para dar início a uma “série de contactos” com as autoridades para que as reivindicações sejam devidamente comunicadas ao Executivo.

Aparentemente, a constituição do grupo de representantes não é consensual entre o vasto movimento “coletes amarelos”, que resulta de formações políticas e organizações sindicais unidos contra o aumento dos impostos sobre os combustíveis, em França.

Griveaux, dirigente do movimento “Em Marcha”, e apontado como uma figura política próxima do presidente Emmanuel Macron, refere que muitos manifestantes contestam a legitimidade dos representantes da delegação.

O deputado parisiense e líder do “Em Marcha” considera que “vai ser difícil” o Governo iniciar contactos formais com os manifestantes enquanto não se verificar consenso sobre a constituição da delegação de representantes.

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Ministério Público e Tribunal dão luz verde à venda da Comporta a consórcio

  • ECO
  • 27 Novembro 2018

Na Assembleia de Participantes será votada a venda dos ativos ao consórcio e, se esta avançar, a Gesfimo também vai levar a votação a liquidação do Fundo.

A venda dos ativos do Fundo da Herdade da Comporta, proposta pela Gesfimo, recebeu luz verde do Ministério Público (MP). Esta aprovação teve, por sua vez, um parecer favorável do Tribunal Central de Instrução Criminal. A decisão deverá ser finalizada na Assembleia de Participantes, que se realiza nesta terça-feira.

O Ministério Público terá concluído que não existe motivo para se opor ao processo de alienação dos ativos do Fundo ao consórcio formado pelo fundo Vanguard Properties e pela Amorim Luxury, avança o Jornal de Negócios. Para o MP, as regras de isenção e transparência foram cumpridas.

O parecer do MP sobre o processo era obrigatório porque 60% do Fundo Herdade da Comporta é detido pela Rioforte, que se encontra arrestada à ordem do Tribunal desde 2015, na sequência do colapso do BES/GES.

Na Assembleia de Participantes será votada a venda dos ativos ao consórcio e, se esta avançar, a Gesfimo também também vai levar a votação a liquidação do Fundo.

O consórcio, liderado pela empresária Paula Amorim, ofereceu 158,2 milhões de euros para comprar os ativos imobiliários do Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado da Herdade da Comporta.

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Reformas antecipadas com mais penalização em 2019

  • ECO
  • 27 Novembro 2018

Se a esperança média de vida aumentar à mesma velocidade que se tem verificado, no próximo ano a idade legal da reforma será os 66 anos e cinco meses.

O aumento do fator da sustentabilidade, pressupondo que a esperança média de vida avança ao mesmo ritmo que 2017, vai ditar uma maior penalização nas reformas no próximo ano.

A partir de janeiro, para quem se reformar antes da idade legal da reforma, o fator de sustentabilidade passará dos atuais 14,5% para 14,8%, escreve o Diário de Notícias (acesso condicionado), no caso de a esperança média de vida aumentar à mesma velocidade que se tem verificado. Para evitar penalizações, será assim necessário trabalhar mais um mês.

O fator sustentabilidade indexa a idade legal da reforma à evolução da esperança média de vida. Desta forma, se o avanço for de um mês, no próximo ano será necessário esperar pelos 66 anos e cinco meses. Por cada mês que falte para a idade legal, a penalização sobre as reformas antecipadas é de 0,5%.

O valor oficial do fator vai ser conhecido quando o Instituto Nacional de Estatística publicar a esperança média de vida aos 65 anos em 2018.

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Problema informático deixa 60 mil universitários sem bolsas

  • ECO
  • 27 Novembro 2018

Serviços de Ação Social tardam em avaliar processos e, por isso, há menos 30% de bolsas de estudo atribuídas agora do que há um ano.

A análise dos processos dos alunos universitários pelos Serviços de Ação Social está atrasada e isso fez com que, este ano, haja menos 30% de bolsas de estudo para estudantes do que há um ano. São cerca de 60 mil os alunos que ainda esperam uma resposta para saberem se, este ano letivo, que arrancou em setembro, terão direito a bolsas de estudo, escreve esta terça-feira o Público (acesso condicionado).

De acordo com o jornal, apenas 26.994 alunos têm a garantia de que vão receber bolsa de Ação Social e, desses, cerca de 22 mil receberam os primeiros pagamentos até ao final do mês passado. Assim, quando comparado com o ano letivo passado, este ano há menos 11.105 bolsas aprovadas do que em 2017.

Este ano, antes do arranque no ano letivo, foi alterado o regulamento de atribuição de apoios, que implicou mudanças na plataforma informática usada pelos Serviços de Ação Social das universidades e politécnicos, e que terá motivado alguns problemas. “Fez com que tivéssemos tido mais dificuldade em começar a ver os processos”, esclarece, em declarações ao jornal, Elsa Justino, administradora dos SAS da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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Maioria dos contratos das câmaras não passa por concurso público

  • ECO
  • 27 Novembro 2018

"Em média, as autarquias portuguesas utilizam 39% dos montantes disponíveis para contratação pública para a realização de concursos públicos", diz um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

A maioria dos contratos das câmaras municipais, mais de 60%, não passa por concursos públicos. Esta situação verifica-se principalmente nos contratos de menor dimensão, e aumenta os riscos de favorecimento e corrupção.

“Em média, as autarquias portuguesas utilizam 39% dos montantes disponíveis para contratação pública para a realização de concursos públicos”, revela um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos consultado pelo Jornal de Notícias e pela TSF. Em dez municípios não se chegou a fazer nenhum concurso público, entre 2013 e 2016.

Os baixos níveis de disponibilização proativa de informação sobre os processos de contratação pública dos municípios “pode gerar má despesa pública e riscos de favorecimento e corrupção“, alerta o estudo. Já os contratos de grande dimensão passam pela homologação prévia do Tribunal de Contas.

No estudo sobre a “Qualidade da governação local em Portugal” é ainda referida a falta de transparência no registo de interesses dos autarcas. A análise também mostra que a participação eleitoral nas eleições autárquicas tende a ser sistematicamente baixa em Portugal.

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Lisboa cai pressionada pelo BCP e pela Sonae Capital

A sessão em Lisboa e na generalidade das praças europeias tem um arranque misto, com os índices a oscilar entre terreno negativo e positivo. Por cá, é o BCP quem mais pesa.

Lisboa arrancou a segunda sessão da semana em terreno verde, impulsionada pela Mota-Engil que regista ganhos superiores a 3%. As quedas do BCP e da Sonae Capital fazem tremer a bolsa nacional, que oscila entre ganhos e perdas.

O índice de referência nacional, o PSI-20, abriu a sessão a subir 0,36% para os 4.878,49 pontos. Tal como na sessão anterior, a maioria das cotadas arranca no verde, com apenas três a cair. Mas com a pressão do BCP, da Sonae Capital e da Navigator, o índice cai abaixo da linha de água.

A pesar no índice está o BCP, que cai 1,57% para os 0,23 euros, e a Sonae Capital que perde 1,83% para os 0,74 euros. Também a Navigator cai para terreno vermelho, com os títulos a recuar 0,70% para os 3,67 euros.

Já no espetro oposto, a Mota-Engil estende os ganhos, depois de os títulos valorizarem mais de 7% na última sessão, com o anúncio de que os pequenos investidores apresentaram ordens num total de 140 milhões no âmbito da emissão obrigacionista. A construtora arranca a sessão desta terça-feira a subir 1,47% para os 1,65 euros.

Ainda nos ganhos, destaque para a Semapa, que sobe 1,13% para os 14,38 euros, e para a papeleira Altri, que soma 1,34%. O setor elétrico também marca presença em terreno verde, com a família EDP a registar subidas na ordem dos 0,40%.

Na Europa, o sentimento é misto na generalidade das praças. A negociação não tem tendência definida, com os índices a oscilar entre terreno positivo e negativo. O índice que agrega as principais cotadas do Velho Continente abriu a sessão a cair 0,06%.

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BPI quer crescer e atingir quota de 12,5% no crédito à habitação e de 15% no do consumo

Com os números esperados no plano estratégico, o BPI estima um crescimento médio anual de proveitos de 7%, durante os próximos três anos, até 2021.

O Banco Português de Investimento (BPI), controlado pelo CaixaBank, quer aumentar a sua carteira de crédito já a partir do próximo ano. De acordo com o seu plano estratégico de 2019 a 2021, divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição liderada por Pablo Forero pretende crescer e alcançar uma quota de 12,5% no crédito à habitação e, no crédito ao consumo, chegar a uma quota de 15%.

O crédito ao consumo deverá sentir uma expansão anual de 8%. Já no caso do crédito às empresas, este deverá crescer cerca de 5%. Com os números estimados, o BPI espera um crescimento médio anual de proveitos de 7%, durante os próximos três anos, explica o banco em comunicado.

Além disso, os próximos anos deverão ser marcados pela forte aposta na digitalização. Se, por um lado, o banco quer aumentar os seus clientes digitais, por outro, quer simplificar os processos.

O BPI estima que o número de clientes digitais aumente para 50%, mais nove pontos percentuais do que a percentagem de 2018 (41%). Mas, com a digitalização, o banco espera também melhorar o seu nível de eficiência, “consolidando” a sua reputação.

Outros dos compromissos da instituição até 2021 é alcançar um rácio de eficiência de 50%, que compara com os 61% de 2018. Por outro lado, manter o ritmos dos indicadores de qualidade de crédito.

Melhorar a relação com o cliente e até a posição na própria sociedade são, ainda, metas a atingir. “Manter uma alta qualidade de serviço aos clientes” e “posicionar o BPI como uma referência de gestão responsável e compromisso social”, pode ler-se no plano estratégico.

Do lado dos colaboradores, o banco quer apostar apostar na formação do pessoal e fomentar a gestão de talento.

(Notícia atualizada com mais informação às 9h05)

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Hoje nas notícias: câmaras sem concurso, reformas e Fisco

  • ECO
  • 27 Novembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A maioria do dinheiro gasto em contratos pelos municípios não passa por qualquer concurso público, revela um estudo sobre governação local. Nas reformas, é possível que, para não ter qualquer penalização, seja preciso trabalhar mais um mês do que atualmente. Luz verde para a proposta bloquista: o Fisco vai passar a poder aceder a dados guardados pelo Banco de Portugal, que dizem respeito aos contribuintes que aderiram às amnistias fiscais. Já no ensino, o problema informático — entretanto já ultrapassado — no sistema de atribuição de bolsas de estudo está a deixar na incerteza milhares de alunos, que nesta altura, ainda não sabem se terão direito a apoios sociais.

Mais de 60% dos contratos das câmaras sem concurso

A generalidade das câmaras opta pelo ajuste direto, no momento da aquisição de bens, obras ou serviços. Entre 2013 e 2016, só 39% dos vários milhões alocados à contratação pública foram gastos com recurso a concurso público. É uma das conclusões de um estudo sobre governação local, que alerta para o risco acrescido de favorecimento e corrupção. Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

Reformas antecipadas vão ser mais penalizadas em 2019

Caso se verifique um aumento da esperança média de vida — que se situa nos 65 anos em 2018 –, tal como aconteceu em 2017, o fator de sustentabilidade, que a partir de janeiro será aplicado a quem se reformar antes da idade legal da reforma, avançará dos atuais 14,5% para 14,8%. Além disso, será também necessário trabalhar mais um mês para entrar na reforma sem qualquer penalização. Leia a notícia completa em Diário de Notícias (acesso pago).

Fisco vai poder controlar perdões fiscais

A Autoridade Tributária e Aduaneira, que até agora não dispunha da informação completa sobre os contribuintes que aderiram às amnistias fiscais de 2005, 2010 e 2012, vai passar a poder fazê-lo. A proposta veio da parte do Bloco de Esquerda e já obteve luz verde do lado do Governo, após as negociações com os parceiros. A medida, que permite que o Fisco aceda a dados guardados pelo Banco de Portugal, vai a voto na próxima quarta-feira. Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Tribunal dá luz verde à venda da Comporta

O Ministério Público viabilizou a decisão da Gesfimo (sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário) de vender dois ativos imobiliários turísticos da Herdade da Comporta ao consórcio de Claude Berda e Paula Amorim, da Port Noir Investments e da Amorim Luxury, respetivamente. A alienação deverá ser confirmada no decurso da assembleia geral de participantes, a realizar-se esta terça-feira. Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Problema informático deixa 60 mil universitários sem bolsa

O processo de atribuição de bolsas de estudo universitárias, destinadas a quem tem rendimentos mais baixo, está mais lento do que o normal devido a um problema informático. Apesar de já ter sido resolvido, o certo é que este problema atrasou a análise das candidaturas. Neste momento, a apenas quatro semanas do final de primeiro semestre, há 60 mil alunos do ensino superior que ainda estão à espera de saber se, no ano letivo em curso, têm ou não direito à atribuição dos apoios sociais. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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