Revista de imprensa internacional

O Facebook e a Google assinam o contrato de proteção dos utilizadores da internet proposto pelo pai da Web. Já a Amazon está a planear dividir a sua nova sede por duas cidades.

O pai da Web veio ao Web Summit em Lisboa, onde defendeu um contrato para proteger todos os utilizadores da internet, e empresas como a Google e o Facebook já subscreveram o documento. A Amazon não se pronunciou em relação ao assunto, mas anunciou um novo programa de encomendas, e notícias indicam que a nova sede que querem instalar nos EUA será repartida por duas cidades. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Facebook e Google juntam-se ao contrato de Tim Berners-Lee

O pai da web defende a criação de um novo contrato, que salvaguarde os direitos e as características de todos os utilizadores da internet. Já quase 60 empresas e entidades assinaram o contrato, incluindo o Facebook e a Google, que têm estado debaixo de fogo devido a políticas de privacidade. Um dos pilares da carta magna apresentada por Tim Berners-Lee é que as empresas se comprometam a respeitar a privacidade do consumidor e os seus dados pessoais.

Leia a notícia completa em Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

China vai fortalecer supervisão sobre financiamentos relacionados com blockchain

As bolhas no financiamento em blockchain são aparentes para o banco central chinês, que alerta o Governo para a necessidade de fortalecer a supervisão, de forma a evitar riscos financeiros. As preocupações estão principalmente relacionadas com especulação, manipulação de mercado e outras irregularidades que já são práticas comuns no país.

Leia a notícia completa em Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Amazon lança novo programa de entregas e contrata condutores

O lançamento deste programa vem a tempo da época festiva, em que as encomendas aumentam. É destinado aos membros subscritos ao serviço Prime. A Amazon vai contratar, pela primeira vez, centenas de motoristas para entregar encomendas diretamente dos armazéns para os clientes, pelos Estados Unidos. Normalmente a empresa recorre a terceiros, como a UPS e a FedEx, para assegurar as entregas. Nas formações para os condutores, a Amazon terá indicado que não é necessário urinar em garrafas nem saltar refeições, reporta uma fonte ao Business Insider.

Leia a notícia completa em Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

BBC

Primark culpa clima por queda em vendas

A marca low cost irlandesa registou uma quebra homóloga de 2,1% nas vendas like-for-like, que comparam os mesmos produtos, até meados de setembro deste ano. A Primark explica esta descida com três períodos de temperaturas fora do normal, que alteraram as compras habituais dos clientes. Mesmo assim, foi a principal responsável pela subida de 5% nos lucros do grupo onde se insere, a Associated British Foods, para 1,37 mil milhões de libras.

Leia a notícia completa em BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Economista

Segunda sede da Amazon pode dividir-se por duas cidades

A empresa, que tem atualmente sede em Seattle, anunciou no ano passado a intenção de criar uma segunda sede nos Estados Unidos, o que levou a um concurso entre várias cidades, que queriam ser as escolhidas. Agora, parece que a nova sede pode ser repartida por duas localizações, possivelmente Nova Iorque, Dallas ou Crystal City. O objetivo será garantir a disponibilidade de mão-de-obra especializada suficiente, e reduzir alguns dos possíveis problemas de juntar milhares de trabalhadores numa localidade.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Presidente do Supremo diz que tudo fará para evitar greve dos juízes

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

António Joaquim de Piçarra considerou que a greve dos juízes transmite um clima de crispação e disse que tudo fará para que seja encontrada uma solução para dissipar o diferendo com o Governo.

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) considerou que a greve dos juízes transmite um clima de crispação e afirmou que tudo fará para que seja encontrada uma solução para dissipar o diferendo com o Governo. “A situação que envolve o anúncio de greve a realizar pelos juízes preocupa-me pelo clima de crispação que transmite ao país, mas acredito que o diálogo o dissipará”, disse ontem o juiz conselheiro António Joaquim de Piçarra, presidente do STJ desde 4 de outubro, em declarações à agência Lusa.

“Da minha parte, tudo farei para que rapidamente se encontre uma solução”, acrescentou ainda. A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) anunciou uma greve nacional de 21 dias, com início a 20 deste mês até 21 de outubro de 2019, em protesto contra a falta de acordo na revisão do Estatuto dos Magistrados Judiciais.

Os juízes deliberaram também suspender imediatamente a participação nos trabalhos de desenvolvimento dos “Acordos para o Sistema de Justiça”. A associação sindical entregou ontem à tarde, dia 5 de novembro, o pré-aviso de greve ao vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura.

Está previsto que, ainda em novembro, a greve dos magistrados judiciais decorra nos dias 20, 21, 28, 29 e 30. Em dezembro, os juízes decidiram que vão parar cinco dias seguidos, de dia 3 a 7.

Em 2019 têm greve marcada para 23 de janeiro, 22 de fevereiro, 15 de março, 8 de abril, 9 de maio, 26 de junho, 9 de julho e 11 de setembro. Os restantes três dias em outubro ainda não têm data definida.

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Lei da Uber. Estas são as taxas que o Estado vai cobrar às plataformas e parceiros

Com a lei em vigor, o Governo revela quanto vão custar as licenças para a atividade de transporte individual a partir de plataformas eletrónicas. Conheça os valores.

A Lei da Uber já está em vigor, mas só agora são conhecidos os valores das licenças para a atividade de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica (TVDE). Às plataformas, o Governo pretende cobrar 500 euros, já aos parceiros o valor cai para menos de metade.

Em Diário da República, foi publicada uma deliberação que “visa fixar as taxas que são devidas pelos serviços prestados pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes nos procedimentos administrativos” associados à legalização desta atividade que conta com a Uber, Cabify, Taxify e Chauffeur Privé.

E os valores a pagar “no momento da apresentação do pedido a que se refere” vão desde os 500 euros para o licenciamento do operador de plataforma eletrónica, mas no caso da “emissão e revalidação de licenciamento da atividade de operador de TVDE” o custo é de 200 euros, tal como o ECO tinha avançado. Quanto aos pedidos de segunda via, o IMT irá pedir uma taxa de 30 euros.

Estes valores não ficarão fixos. “São atualizados automaticamente, em 1 de março de cada ano, em função da variação — quando esta for positiva — do índice médio de preços no consumidor, excluindo a habitação, no continente, relativo ao ano anterior e publicado pelo INE”, lê-se no Diário da República.

A variação da taxa de inflação sem a habitação é arredondada”, por excesso, para a unidade superior sempre que se tratem de valores superiores a cinco euros e para a segunda casa decimal nos restantes casos”, remata a deliberação publicada sensivelmente uma semana depois da entrada em vigor da lei.

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Coca-Cola queixa-se ao PCP. Quer leite com chocolate a pagar imposto do açúcar

  • ECO
  • 6 Novembro 2018

A Coca-Cola defende que as bebidas com menos açúcar não deviam ser taxadas. Aponta ainda ao dedo a bebidas com níveis altos de açúcar que não são taxadas, como néctar e leite com chocolate.

A Coca-Cola decidiu pedir ajuda ao PCP com o imposto do açúcar. A gigante mais conhecida pelos refrigerantes, um dos principais alvos desta taxa, quer isenção do imposto para bebidas que tenham até 25 gramas de açúcar por litro.

A empresa norte-americana aponta ainda o dedo aos néctares, sumos sem gás e leite com chocolate, que defende que deveriam ser taxados, segundo adianta o Público (acesso condicionado). Esta medida poderia valer ao Estado aproximadamente 100 milhões de euros, indica a Coca-Cola. No ano passado, a receita resultante da taxa ficou aquém do previsto, fixando-se nos 70 milhões de euros.

No OE já são propostos mais dois escalões para o imposto, que vão ao encontro dos pedidos da marca. Segundo esses escalões, as bebidas até 25 gramas pagam um euro por por cada 100 litros, e as que tenham mais de 80 gramas têm um aumento de 20 cêntimos por uma garrafa de um litro, para 20 euros por hectolitro.

Para a Coca-Cola, que tem produtos zero açúcar, as bebidas com menos açúcar deviam deixar de ser taxadas. Depois de contactar o PCP, a empresa deverá falar com o PSD e, ainda nesta semana, passar pela Comissão de Orçamento e Finanças, indica a publicação.

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OE já conta com mais de 200 propostas de alteração

  • ECO
  • 6 Novembro 2018

Só o PCP, o BE, o PEV e o PAN entregaram 211 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para o próximo ano. O PS e o PSD ainda não entregaram quaisquer propostas, mas podem fazê-lo até dia 16.

O Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano foi entregue há poucas semanas, mas já conta com mais de 200 propostas de alteração, a maioria do PCP. Os socialistas e os sociais-democratas ainda não apresentaram quaisquer propostas, mas ainda o podem fazer até dia 16. Contudo, até o final do prazo, o Bloco de Esquerda (BE) e o PCP admitem entregar novas propostas, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

O período de entrega de propostas arrancou na sexta-feira e, no final desta segunda-feira, já se contavam 211 as propostas que tinham dado entrada no Parlamento. O PAN destaca-se com o maior número de alterações sugeridas, entre elas a alteração da taxação dos sacos de plástico e a dedução em IRS de “despesas de sustentabilidade” ambiental. O partido quer ainda que o leite com chocolate passe a ser taxado como uma bebida açucarada, algo que está a ser pedido pela Coca-Cola.

Já os bloquistas apresentaram 68 propostas, tais como a redução do IVA nos espetáculos de cultura e a isenção de IRS, IRC e de contribuições para a Segurança Social para os que sofreram com o incêndio de Monchique. O partido defende ainda o fim das cativações na Entidade Reguladora da Saúde.

O PCP entregou 51 propostas, de acordo com o mesmo jornal, entre elas a expansão do Metro de Lisboa e do Porto e a restituição do IVA para o INEM e do ISP para as cooperações de bombeiros. O partido defende ainda a redução das portagens para motociclos.

O PEV foi o partido que entregou o menor número de propostas, num total de nove, entre elas a redução do número de alunos por turma e a contratação de técnicos de saúde ambiental para o SNS.

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Energia castiga bolsa. Lisboa contraria ganhos da Europa

Numa sessão positiva nas praças europeias, a bolsa nacional destoa. O PSI-20 cai, arrastado pelos títulos do setor energético. O BCP evita uma descida mais expressiva.

Lisboa está em queda. Numa sessão positiva nas praças europeias, a bolsa nacional destoa, sendo penalizada pelo comportamento negativo das empresas do setor energético, com a EDP Renováveis em destaque. As papeleiras lideram as quedas, enquanto o BCP evita uma descida mais acentuada, animado pela compra do banco polaco, os dividendos e os resultados nos testes de stress.

O PSI-20 arrancou a sessão a cair 0,29%, seguindo com uma desvalorização de 0,27% para os 4.974,38 pontos, com a maioria dos títulos que compõem o índice principal em queda. Na Europa, apesar da tensão em torno do orçamento italiano, o sentimento é positivo. Os ganhos rondam os 0,2% a 0,3%.

A pesar no comportamento da praça portuguesa está a EDP Renováveis que recua 1,20% para os 7,795 euros, uma tendência que é seguida pela Galp Energia. Enquanto a elétrica liderada por António Mexia está inalterada, a petrolífera regista uma descida de 0,23% para 14,98 euros.

A liderar as quedas estão, contudo, as empresas do setor da pasta e papel, que já tinham sido castigadas na primeira sessão da semana. A Semapa cai 1,5%, enquanto a Navigator está perder 0,15%, ligeiramente mais que os 0,14% da Altri.

Pela positiva, nota para a Pharol, que lidera os ganhos ao somar 0,79%, mas é o BCP que se destaca. As ações do banco liderado por Miguel Maya avançam 0,3%, ainda animadas pela compra do Euro Bank na Polónia, que vai puxar pelos resultados, mas também pela crescente perspetiva do regresso do banco ao pagamento de dividendos.

Além desses dois fatores, os investidores estão também a reagir positivamente ao facto de o banco ter resistido melhor do que os bancos europeus, em média, nos testes de stress levados a cabo pelo Banco Central Europeu (BCE). É um sinal de que está sólido.

(Notícia atualizada às 8h12 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Satélites, imposto do açúcar e demolições

  • ECO
  • 6 Novembro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Orçamento para o próximo ano foi entregue há cerca de três semanas mas já tem mais de 200 propostas de alteração, sendo a maioria do PCP. Contudo, até empresas pretendem fazer alterações, nomeadamente a Coca-Cola que se sente injustiçada e propõe que leites com chocolate e néctares passam a ser taxados com o imposto do açúcar. A marca já começou mesmo a apelar aos deputados comunistas. Ainda no Governo, Cabrita criou alvoroço ao decretar que o valor transportado em segurança pelas empresas passe de 15 para 150 mil euros, dez vezes mais.

Coca-Cola quer leite com chocolate e néctares a pagar imposto do açúcar

Foi há pouco mais de um ano e meio que se começou a taxar o açúcar nos refrigerantes mas, para a Coca-Cola, essa medida é pouca justa. A marca já começou a pedir aos deputados que sejam também taxados os néctares e os sumos sem gás, assim como leite com chocolate (uma proposta pedida pelo PCP). Para além disso, a empresa quer que as bebidas com até 25 gramas de açúcar por litro fiquem isentas deste imposto. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

OE já tem mais de 200 propostas de alteração

O Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano foi apresentado há poucas semanas, mas já conta com mais de 200 propostas de alteração, todas elas do PCP, do BE, do PEV e do PAN (que apresentou o maior número de propostas). O período para entrega destas propostas de alteração arrancou na sexta-feira e termina a 16 de novembro mas, até lá, o BE e o PCP admitem apresentar mais algumas. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios

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Governo aumenta dez vezes o valor que pode ser transportado sem segurança

O ministro da Administração Interna decidiu, sem aviso prévio, que as entidades que queiram transportar mais de 150 mil euros vão ter de recorrer aos serviços das empresas de segurança privadas, um valor dez vezes superior ao aplicado atualmente, que se fixa nos 15 mil euros. “Saberem que valores até 150 mil euros podem estar a ser transportados em condições menos seguras do que é agora exigido será um atrativo sem precedentes para os criminosos”, alerta uma fonte policia. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Demolições na costa arrancam no próximo ano

As demolições na costa entre Caminha e Espinho arrancam já no próximo ano, estando prevista a demolição de 34 edifícios e a retirada de centenas de habitações. O Plano da Orla Costeira vai começar a ser aplicado em três núcleos do concelho de Esposende. Estima-se que a remoção destas construções esteja concluída em 2021, num projeto que deverá custar 12 milhões de euros. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado)

Açores recebe 14 propostas para porto espacial

Depois de, em setembro do ano passado, ter sido aberto um concurso para a instalação de um porto espacial na ilha de Santa Maria, foram 14 as empresas a mostrar interesse em lançar satélites a partir dos Açores, entre elas a Agência Espacial Federal Russa. As propostas recebidas — 11 delas da União Europeia –, vão agora ser avaliadas e escolhidos até meio do próximo ano, uma vez que o Governo pretende iniciar os lançamentos espaciais em 2021. Leia a notícia completa na TSF

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Trump considera as eleições como um referendo à sua presidência

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

“Mesmo que eu não esteja no boletim de voto, de certa maneira estou lá”, refere o presidente dos Estados Unidos. Para Trump, uma vitória dos democratas lançaria o país no caos.

Donald Trump afirmou esta segunda-feira que as eleições de terça-feira para a Câmara dos Representantes, Senado e governadores são um referendo à sua Presidência.

“Mesmo que eu não esteja no boletim de voto, de certa maneira estou lá”, afirmou Trump, durante uma videoconferência organizada esta segunda-feira pelos seus apoiantes para encorajarem os republicanos a irem votar.

A comunicação social está a considerar a eleição como um referendo a mim e ao nosso movimento”, acrescentou Trump.

Os comentários de Trump foram feitos quando este se prepara para um périplo final, por três Estados, para procurar manter o controlo republicano do Senado e impedir perdas que podem alterar profundamente a sua Presidência.

Os argumentos finais de Trump assentam no medo – avisando, sem provas, que uma vitória dos democratas lançaria o país no caos, alimentando a imigração ilegal e o crime.

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Arménio Carlos diz que descentralização é “presente envenenado” para os municípios

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defende que a proposta de descentralização do Governo não promove a coesão económica, social e territorial e que poderá implicar privatizações.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou esta segunda-feira que a descentralização é um “presente envenenado” e que pode acentuar as desigualdades entre os municípios.

“Dá ideia de que aquilo que está em marcha é uma descentralização de serviços para dar uma maior proximidade entre aquilo que é o poder autárquico e as necessidades das populações. Mas será que é assim? Será que os autarcas, independentemente do partido que integram, ainda não perceberam que estão a receber um presente envenenado?”, questionou Arménio Carlos.

Arménio Carlos falava no Fundão, onde ao longo de todo o dia participou na conferência distrital subordinada ao tema “Desenvolver o Interior”, organizada pela União de Sindicatos de Castelo Branco.

Ao abordar a questão da municipalização de serviços, o secretário-geral da CGTP frisou que o que está em causa “é uma descentralização de responsabilidades e de encargos” e não uma “descentralização de responsabilidades e de reforço de meios”.

“Nós entendemos que esta descentralização não é adequada, nem é aquela que serve os interesses do país e, muito menos, das populações”, acrescentou.

Arménio Carlos frisou que é inquestionável que o poder mais próximo da população é o poder autárquico e que, por isso, este não pode aceitar um plano até poderá acentuar as desigualdades entre municípios.

“Uma coisa é uma autarquia que tem poder económico e financeiro, tem população e, então, tem uma conceção, de aposta, de financiamento, de investimento em determinados serviços. Outra coisa é a autarquia que tem limitados meios e capacidade de intervenção e essa está, desde logo, a perder. Está a perder na educação, está a perder na saúde, está a perder noutras áreas”, disse.

Arménio Carlos considerou ainda que a proposta de descentralização do Governo, liderado pelo socialista António Costa, não promove a coesão económica, social e territorial e poderá até implicar privatizações.

“Pode estar aqui em desenvolvimento um problema mais complicado que é o de descentralizar as responsabilidades e os encargos para, mais à frente, na tal conceção economicista, se concluir que as autarquias não têm capacidade para responder ao problema e, não tendo capacidade, aquelas que não puderem lá vão abrir os concursos para a privatização de alguns serviços. E a privatização o que de bom trouxe aos portugueses?”, perguntou.

Ressalvando que a CGTP não diz que tudo tem de ser público, Arménio Carlos salientou ser necessário cumprir a Constituição, cuja parte pública do funcionamento económico tem sido “esvaziada, secundarizada e substituída”.

Em contrapartida, Arménio Carlos reivindica que se retome o processo de regionalização, que terá de passar por “um grande debate com a população portuguesa”, o que, no seu entender, não se verificou no passado.

“Há 20 anos fez-se o referendo e nunca mais se tocou na regionalização. Será que todos pensam da mesma forma? Não, há aquelas forças políticas que continuam a dizer que é preciso fazer a regionalização. A CGTP entende que deve ser, que é necessário fazer a regionalização”, afirmou.

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Ariane, Virgin e Roscosmos na corrida ao porto espacial dos Açores

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

A instalação e o funcionamento do porto espacial, destinado ao lançamento de pequenos satélites para observação da Terra, implicará, acima de tudo, um investimento privado.

Catorze consórcios internacionais, quatro deles liderados pelas empresas aeroespaciais Ariane, AVIO e Virgin e pela agência espacial russa Roscosmos, manifestaram interesse na construção de uma base para lançamento de microssatélites nos Açores, a partir de 2021, foi hoje anunciado.

O anúncio foi feito pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior seis dias depois de ter terminado o prazo para empresas e entidades submeterem propostas no âmbito de um concurso público internacional aberto em setembro.

Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, tratou-se de um concurso de ideias que visou aferir o interesse do mercado aeroespacial pela construção e operacionalização de um porto espacial na ilha de Santa Maria, antes de Portugal avançar com um “concurso realista” para a concretização do projeto.

Manuel Heitor assinalou à Lusa que a instalação e o funcionamento do porto espacial, destinado ao lançamento de pequenos satélites para observação da Terra, implicará, acima de tudo, um investimento privado, sendo que o investimento público, estimado em seis milhões de euros, será para a melhoria de infraestruturas locais.

As propostas submetidas pelos 14 consórcios que, de acordo com um comunicado do ministério, incluem “soluções inovadoras de acesso ao espaço com microlançadores”, vão agora ser avaliadas por uma comissão internacional de peritos, presidida pelo ex-diretor da agência espacial europeia ESA Jean Jacques Dordain.

Cabe à comissão de peritos, depois de analisar as propostas iniciais, recomendar os candidatos que devem ‘entrar na corrida’ para a construção e operacionalização do porto espacial, e cujos projetos serão avaliados entre fevereiro e maio de 2019.

Na “corrida espacial” terão de estar envolvidos consórcios com participação de empresas ou centros de investigação portugueses.

Espera-se que, de acordo com o calendário fixado, os primeiros lançamentos de pequenos satélites se iniciem na primavera ou no verão de 2021, depois de o contrato para a instalação e funcionamento do porto espacial ser assinado, em junho de 2019, com os concorrentes ‘vencedores’.

Da lista de 14 consórcios internacionais que apresentaram ideias fazem parte empresas aeroespaciais portuguesas como a Edisoft, a Tekever e a Omnidea, precisou Manuel Heitor.

Quatro dos consórcios são liderados pelas companhias aeroespaciais Ariane (França), AVIO (Itália), Virgin Orbit (EUA) e Elecnor DEIMOS (Espanha) e pela agência espacial russa Roscosmos. Mas há também empresas alemãs envolvidas.

A comissão internacional de peritos integra o ex-diretor de lançadores da ESA Gaele Winters, a antiga vice-administradora da agência espacial norte-americana NASA Dava Newman, o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Luís Castro Henriques, o ex-reitor da Universidade do Minho António Cunha e o professor emérito da universidade norte-americana do Texas Byron Tapley.

Um dos estudos que levaram o Governo a promover a abertura do concurso público internacional de ideias para a construção de um porto espacial nos Açores, para lançamento de microssatélites, foi desenvolvido pela Universidade do Texas, com a qual Portugal tem parcerias.

O estudo, datado de janeiro, sugere a construção de uma base de lançamento de pequenos satélites preferencialmente na zona de Malbusca, na ilha de Santa Maria, devido “à amplitude e à orientação do seu corredor de lançamento e aos seus atributos de segurança de alcance superior”.

Segundo o estudo, a operacionalização do porto espacial deve ser acompanhada pela fixação nos Açores de empresas dedicadas ao fabrico de satélites.

A Universidade do Texas recomenda que uma eventual decisão sobre a base espacial deve ser suportada por um plano de negócios, uma análise de mercado e uma avaliação dos riscos ambientais e de segurança, aconselhando ainda a que Portugal identifique pelo menos um possível lançador de pequenos satélites que possa operar na base espacial de forma a garantir a sua viabilidade.

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Bilhetes para o Castelo de São Jorge e Padrão dos Descobrimentos vão ficar mais caros no próximo ano

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

O ajuste de preços deve-se ao facto de os valores praticados pela EGEAC serem "inferiores à média". O aumento no preço dos bilhetes vai ser sentido “a partir de janeiro de 2019”.

As entradas no Castelo de São Jorge e no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, vão ficar mais caras, aponta uma versão preliminar dos instrumentos de gestão provisional da EGEAC, empresa que gere estes equipamentos.

“Tendo efetuado uma análise comparativa (em Portugal e no estrangeiro) aos valores de ingressos em monumentos de importância similar e concluído que os valores praticados pela EGEAC são inferiores à média, em 2019 pretendemos também ajustar os preços dos bilhetes de entrada no Castelo de São Jorge (de 8,5 euros para 10 euros) e no Padrão dos Descobrimentos (de 5 euros para 6 euros)”, refere o documento, ao qual a agência Lusa teve hoje acesso.

De acordo com informação da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural – EGEAC, o aumento no preço dos bilhetes vai ser sentido “a partir de janeiro de 2019”.

A EGEAC ressalva que “as tabelas de descontos introduzidas em 2018 preveem diversos mecanismos que acautelam a possibilidade de plena fruição desses monumentos por parte dos residentes em Lisboa, os jovens e os seniores”.

Na nota enviada à agência Lusa, a empresa refere que os residentes em Portugal podem visitar monumentos e museus gratuitamente aos domingos e feriados, até às 14:00, e que no âmbito do acordo de governação do município de Lisboa, celebrado entre PS e BE após as últimas eleições autárquicas, “os residentes em Lisboa menores de 18 anos e maiores de 65 anos estão isentos, assim como desempregados”.

Quanto a descontos mais generalizados, em que se incluem os visitantes que não habitam na capital, é apontado que “as crianças até aos 12 anos estão isentas em todos os monumentos e museus da EGEAC, os jovens até aos 18 anos terão 50% de desconto, os maiores de 65 anos, assim como as pessoas com necessidades especiais, 15% de desconto”.

A empresa adiantou também à Lusa que não estão previstas alterações ao tarifário de outros equipamentos.

Ainda ao nível da bilhética, a empresa compromete-se a “continuar a desenvolver a venda integrada ‘online’ de bilhetes iniciada em 2018, que potencia não apenas receita, como a divulgação dos espaços e a gestão dos fluxos de público”.

Os instrumentos, que foram apreciados pela Câmara de Lisboa e serão agora discutidos em Assembleia Municipal, estimam que o Castelo de São Jorge receba cerca de dois milhões e 40 mil visitantes este ano, número que deverá crescer para mais 50 mil em 2019.

Já o Padrão dos Descobrimentos, em Belém, deverá ser visitado por mais de 295 mil pessoas este ano e 359 mil em 2019.

No documento, a EGEAC estima que no próximo ano este monumento “apresente um balanço positivo no que respeita a resultados, graças ao cenário de crescimento de públicos, ao trabalho interno no sentido da sua participação, maior envolvimento e fidelização – com especial atenção ao público nacional – e a uma programação dinâmica, suportada pelas estratégias de comunicação que concorrem para uma maior notoriedade, afirmação do projeto e identidade”.

“As estratégias desenhadas para 2019 procuram estimular e reforçar a presença dos segmentos infantil, juvenil e sénior, prevendo também formas para cativar estes públicos no período de verão”, acrescenta o texto.

A empresa municipal traça, também, como objetivo incrementar “a organização de visitas guiadas para público cego e público surdo”, bem como disponibilizar “visitas guiadas em inglês, tanto no que respeita à visita guiada ao monumento como na visita às exposições patentes”.

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Portugal e China criam laboratório para o espaço e os oceanos

  • Lusa
  • 6 Novembro 2018

STARlab, que estará a funcionar em pleno em março, terá dois polos, um em Matosinhos e outro em Peniche.

Portugal e China vão criar em 2019 um laboratório tecnológico direcionado para a construção de microssatélites e observação dos oceanos, um investimento público-privado de 50 milhões de euros a cinco anos.

O ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, disse à Lusa que o “STARlab”, que estará a funcionar em pleno em março, terá dois polos, um em Matosinhos e outro em Peniche.

Trata-se de um investimento global de 50 milhões de euros a cinco anos, repartido em partes iguais entre Portugal e a China, sendo que o financiamento português, de 25 milhões de euros, será público e privado.

O ministro adiantou que o investimento será canalizado sobretudo para o emprego qualificado, designadamente de engenheiros, e para a produção de microssatélites, setor no qual a China, assinalou, tem crescido.

Manuel Heitor exemplificou que o laboratório irá “desenvolver microssatélites em interligação com sensores em terra e no mar” que possam medir “as condições atmosféricas e a humidade do solo”, essenciais para a agricultura, e fazer observações oceânicas.

A criação do “STARLab” será formalizada com assinatura de um protocolo entre os dois países durante a visita oficial do Presidente chinês, Xi Jinping, a Portugal, prevista para dezembro.

O laboratório resulta de uma colaboração entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a empresa aeroespacial Tekever e o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, que tem projetos na área da vigilância marítima e exploração do mar profundo, e a Academia de Ciências Chinesa, através dos institutos de microssatélites e de oceanografia.

De acordo com um comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o “STARlab” deverá incentivar a abertura de centros científicos e tecnológicos em Portugal e na China, neste caso em Xangai.

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