Grécia e zona euro celebram na segunda-feira fim de oito anos de resgates

  • Lusa
  • 18 Agosto 2018

A Grécia concretiza na próxima segunda-feira a saída do seu terceiro programa de assistência, numa data histórica para o país e para a zona euro, que vira a página sobre oito anos de resgates.

A Grécia, o país europeu mais atingido pela crise económica e financeira, foi o primeiro e último a pedir assistência financeira — e o único “reincidente” –, e a conclusão do seu terceiro programa assinala também o fim do ciclo de resgates a países do euro iniciado em 2010, e que abrangeu também Portugal (2011-2014), Irlanda, Espanha e Chipre.

“O dia 20 de agosto de 2018 é para marcar no calendário e celebrar”, disse no início de julho o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, perante o Parlamento Europeu, em Estrasburgo, poucos dias após o fórum de ministros das Finanças da zona euro ter acordado a conclusão do terceiro resgate à Grécia, lançado em agosto de 2015 depois de meses de uma crise profunda na União Europeia.

O histórico da crise grega e da zona euro recua no entanto, pelo menos, a 2010, altura em que tem lugar a primeira cimeira extraordinária de líderes da UE para discutir o “problema grego”, à luz das revelações de que as autoridades gregas haviam ocultado os verdadeiros dados macroeconómicos do país e manipulado os números do défice público, que era afinal, na altura, de 12,5%, mais do dobro do valor anunciado.

Em maio desse ano, e ultrapassadas as reticências iniciais da Alemanha, é aprovado o primeiro resgate para a Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, naquele que seria o início de uma série de resgates a países da zona euro — com participação também do Fundo Monetário Internacional (FMI) –, em plena crise da dívida soberana, incluindo, precisamente um ano depois, em maio de 2011, Portugal.

Em março de 2012, é aprovado um segundo resgate à Grécia, no valor de 130 mil milhões de euros, mas Atenas tarda em conseguir o “ajustamento” das suas contas públicas, e a crise mais profunda tem lugar em 2015, quando o partido de extrema-esquerda Syriza de Alexis Tsipras sobe ao poder e enfrenta os credores, a “‘troika’, nas negociações para a conclusão desse segundo programa de assistência, ficando famoso o confronto entre os então ministros das Finanças grego, Yanis Varoufakis, e alemão, Wolfgang Schäuble.

Numa altura em que Portugal já tinha concluído o seu programa de assistência, Bruxelas conhece então dos momentos mais agitados da sua história, com uma “maratona” de cimeiras extraordinárias, ao nível de ministros das Finanças mas também de chefes de Estado e de Governo, durante as quais chegou a pairar a ameaça de uma “expulsão” da Grécia da zona euro.

Finalmente, em agosto de 2015, e já com Varoufakis afastado do governo de Tsipras, é alcançado um acordo entre Atenas e os seus credores para um terceiro e derradeiro programa de assistência (num montante máximo de 86 mil milhões de euros), que chega então agora ao fim, com uma “saída limpa” da Grécia, que continuará todavia a ser alvo de uma vigilância reforçada.

Na sua intervenção em 04 de julho perante o Parlamento Europeu, Centeno, que assumiu a presidência do Eurogrupo em janeiro deste ano, advertiu que as autoridades de Atenas devem imperiosamente prosseguir uma “política orçamental prudente” e reformas estruturais, recordando que haverá lugar a uma “vigilância pós-programa reforçada”.

Esta vigilância reforçada – como missões de três em três meses – não significa todavia que a Grécia continue de alguma forma sob programa, asseverou Centeno: “Deixem-se ser claro: ‘fora do programa’ para a Grécia significa ‘fora do programa’”, disse, acrescentando que “a Grécia deve participar no euro como qualquer outro país”.

E, a partir de segunda-feira, o euro deixa de ter qualquer membro sob resgate, oito anos volvidos.

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Morreu Kofi Annan, antigo secretário-geral da ONU e Nobel da Paz

Kofi Annan, antigo secretário-geral da ONU, morreu aos 80 anos. António Guterres diz que "durante muitos anos, Kofi Annan foi as Nações Unidas".

Kofi Annan, antigo secretário-geral da ONU, morreu aos 80 anos. A notícia foi avançada pela BBC e entretanto confirmada pela Fundação Kofi Annan.

O ganês Kofi Annan foi secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) entre 1997 e 2007 (tendo sido reeleito em 2001). No cargo seguiu-se o sul coreano Ban Ki-moon e hoje é o português António Guterres que ocupa a chefia da ONU. O mandato de Kofi Annan aconteceu num período em que a ONU teve de lidar com a guerra do Iraque.

Foi em 2001 que Kofi Annan, juntamente com a própria ONU, ganharam o Nobel da Paz. O comité homenageou Annan, na altura com 63 anos, por ter sido proeminente ao trazer uma vida nova às Nações Unidas. O prémio também foi dado à organização como um todo porque ela “se mantém à frente dos esforços para a obtenção da paz e da segurança mundial”.

Depois de deixar a ONU, o diplomata africano foi enviado especial das Nações Unidas para a Síria, tendo liderado os esforços no sentido de tentar encontrar uma solução pacífica para a região.

Num comunicado divulgado este sábado, e em que confirma a morte do diplomata, a Fundação Kofi Annan descreve-o como alguém que “lutou durante toda a vida por um mundo mais justo e pacífico”. Escreve a Fundação com o seu nome que Annan “tocou muitas pessoas com a sua profunda compaixão e empatia. Ele colocava os interesses dos outros sempre à frente e emanava uma bondade genuína em tudo o que fazia”.

O diplomata, segundo a BBC, morreu na cidade de Genebra, na Suíça, onde viveu nos últimos anos.

O atual secretário-geral da ONU, António Guterres, afirma, em comunicado enviado às redações, que “foi com uma profunda tristeza que soube da sua morte. Durante muitos anos, Kofi Annan foi as Nações Unidas. Ele subiu na hierarquia para liderar a organização no novo milénio, com uma determinação e dignidade inigualáveis”. Entretanto, Guterres colocou esta mensagem na sua conta do Twitter:

(Notícia atualizada às 11h48, com a reação de António Guterres)

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Novo partido de Santana Lopes vai chamar-se Aliança e quer “forte redução da carga fiscal”

  • Lusa e ECO
  • 18 Agosto 2018

O novo partido do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes vai chamar-se Aliança. Para a economia defende uma "forte redução da carga fiscal".

De acordo com declarações de Pedro Santana ao Expresso [acesso pago], o futuro partido será “personalista, liberalista e solidário. Europeísta, mas sem dogmas, sem seguir qualquer cartilha e que contesta a receita macroeconómica de Bruxelas”.

O antigo militante do PSD que concorreu este ano à liderança dos sociais-democratas, em eleições que perdeu com 46% dos votos para Rui Rio, diz agora que a Aliança quer “garantir representação política” para poder “participar no processo de decisão, seja no Governo seja na oposição”.

Nos excertos da declaração de princípios a que o Expresso teve acesso, refere-se que “Portugal precisa de reforçar a sua atitude perante a União [Europeia]” e internamente constitui um “imperativo absoluto” o combate à desertificação e abandono do território.

Quanto ao Sistema Nacional de Saúde defende: “[Devemos estimular] o investimento em seguros de saúde eficazes” com o Estado a acompanhar esse esforço dos portugueses com “deduções fiscais efetivas”.

Na economia, quer Orçamentos do Estado “equilibrados” e um rigoroso “controlo da despesa pública” com “políticas de consolidação da dívida pública que não limitem a margem de manobra orçamental” e uma “forte redução da carga fiscal”.

Critico da decisão de Rui Rio de ter dado liberdade de voto aos deputados na despenalização da eutanásia, o futuro partido defende: “respeitamos a liberdade religiosa e valorizamos a dimensão espiritual da pessoa. Rejeitamos as visões utilitaristas e egoístas da vida humana”.

O novo partido que já tem símbolo de cor azul propõe ainda a “criação do Senado, com a representação das diferentes regiões do país” com o objetivo de aproximar eleitos dos eleitores.

Santana Lopes não revela outros nomes que fazem parte da nova organização, mas adianta que a página do partido será lançada na próxima semana.

No final de junho, o antigo primeiro-ministro (2004/2005) afirmou, em entrevista à Visão, que a sua intervenção política no PSD “acabou”, mas na ocasião não esclarecia se se iria desfiliar deste partido ou fundar uma nova formação política.

Em agosto, comunicou a decisão de sair do partido através de uma carta aberta aos militantes, pondo fim a 40 anos de militância no PSD.

Na carta de despedida, Pedro Santana Lopes considera: “não faz sentido continuar numa organização política só porque já estamos há muito, ou porque em tempos alcançamos vitórias e concretizações extraordinárias se, no passado e no tempo que importa, no tempo presente, não conseguimos fazer vingar ideias e propostas que consideramos cruciais para o bem do nosso país”.

Entre os exemplos que cita de ideias que defendeu, e das quais “o PSD nunca quis saber”, para a Política Agrícola Comum, a desertificação do interior ou ainda as críticas ao poder “discricionário” de demissão do Governo atribuído ao Presidente da República.

Recordando o episódio em que foi demitido de primeiro-ministro pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, Pedro Santana Lopes reconhece que talvez se devesse ter desfiliado na altura, mas não deixa de criticar o PSD.

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Sonangol mantém posição na Galp e no BCP

  • ECO
  • 18 Agosto 2018

O Expresso escreve que a petrolífera angolana garante que manterá as duas participações em Portugal.

Carlos Saturnino, presidente da Sonangol.Paula Nunes/ECO

Uma fonte do conselho de administração da petrolífera angolana garante ao semanário [acesso pago] que, “apesar de vir a deixar de exercer o papel de concessionária, a participação da Sonangol na Galp, um ativo altamente valioso, é para manter, assim como no Millennium”.

Esta declaração surge depois de o Jornal de Negócios ter noticiado esta semana que a Sonangol estava à procura de um comprador para a participação na petrolífera portuguesa. Ainda segundo escreve o Expresso, “em cima da mesa está apenas o diferendo que opõe a Sonangol à empresária Isabel dos Santos, no âmbito da Esperanza Holding, acio­nista indireto da Galp através da Amorim Energia, onde ambos partilham o capital”.

A Galp é detida em 33,34% pela Amorim Energia e no BCP os angolanos detinham, no final de 2017, uma fatia de 19,49% do capital.

Ainda sobre a Sonangol, o Expresso recorda o anúncio esta semana da criação Agência Nacional de Petróleos e Gás, que assumirá o papel de concessionária em substituição da companhia liderada por Carlos Saturnino. A agência fará licitações de novas concessões petrolíferas e a Sonangol concentrar-se-á exclusivamente em atividades nucleares ligadas à exploração e produção.

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Dos 809 aos 10.585 euros por mês. Quem ganha mais na Função Pública?

  • Marta Santos Silva
  • 18 Agosto 2018

Os diplomatas são os que ganham mais no final do mês, mas quem tem a maior remuneração base são os juízes. Mas o ganho está relacionado com a formação? E quem manda são homens ou mulheres?

Os vencimentos na Administração Pública podem seguir as mesmas tendências gerais — por exemplo, serem mais limitados em alturas em que um Governo opta por controlar mais os gastos — mas pela natureza heterogénea dos trabalhadores do Estado existem sempre grandes diferenças. É fácil percebê-lo ao comparar a remuneração média mensal dos trabalhadores a tempo completo com as médias que se registam em diferentes categorias. Então, quem ganha mais e quem ganha menos entre os trabalhadores do Estado?

A remuneração média, em abril de 2018, fixava-se nos 1.468 euros mensais para quem trabalhava a tempo completo nas Administrações Públicas. Em relação ao trimestre anterior, o primeiro, trata-se de um aumento de 0,1%, e em relação a abril de 2017 aumentou 0,5%. O segundo aumento deve-se em parte ao aumento do salário mínimo, assim como à “aplicação do processo faseado de descongelamento de carreiras, progressões e promoções”.

No entanto, existe um outro valor a ter em conta, que é o do ganho médio mensal. Quando falamos de remuneração, é o valor bruto, antes da aplicação de descontos, do salário base. O ganho já tem em conta “todos os prémios e subsídios ou suplementos regulares, bem como o pagamento por horas suplementares ou extraordinárias”, tal como se lê na definição facultada pela Direção-Geral da Administração e Emprego Público. O ganho médio mensal em abril de 2018 fixava-se nos 1.709 euros, o que é um aumento de 2% em relação a um ano antes: torna-se aqui evidente o aumento, entre 2017 e 2018, do subsídio de refeição.

Então, quem ganha mais na Administração Pública? São, sem sombra de dúvida, os diplomatas. O ganho médio mensal dos diplomatas é de 10.585,5 euros. No entanto, excluindo os subsídios e suplementos específicos que recebem estes trabalhadores do Estado pelas particularidades do seu trabalho, o salário base médio mensal é de 2.543,1 euros para os diplomatas: muito abaixo de outras áreas de trabalho como a dos médicos ou dos docentes do Ensino Superior.

Quem fica logo a seguir aos diplomatas, porém, são os magistrados, que são também o grupo com a remuneração média mensal mais próxima do ganho: são de 5.035 e 5.956 euros, respetivamente.

Quem tem a maior remuneração e o maior ganho?

Remuneração média mensal e ganho médio mensal dos trabalhadores da Administração Pública.Fonte: Síntese Estatística do Emprego Público, referente ao 2.º trimestre de 2018 (abril).

A ganhar menos estão os assistentes operacionais, operários e auxiliares. Nesta categoria, existem muitas pessoas cujo salário base é mesmo o salário mínimo, e cujas carreiras podem nunca contemplar progressões. A remuneração média mensal para estes trabalhadores fica nos 648 euros, e com suplementos e subsídios, 809 euros de ganho mensal.

Quem estuda mais ganha mais?

Regra geral, nos “cargos, carreiras e grupos que revelam um maior peso de trabalhadores com habilitações ao nível do ensino superior” há também “valores de remuneração de base mais elevados”, refere o Boletim Estatístico do Emprego Público, publicado no mês de junho. No entanto, nem sempre é o caso.

Se olharmos, por exemplo, para os magistrados, os que têm a remuneração de base mais elevada, todas as pessoas que ocupam cargos nessa área têm educação ao nível do superior. E entre os que têm a remuneração mais baixa, os assistentes operacionais, é uma percentagem próxima do zero que completou o Ensino Superior.

No entanto, há duas exceções particularmente notáveis, que são os casos do enfermeiros e dos técnicos de diagnóstico e terapêutica. Estes profissionais, embora mais de 90% sejam formados ao nível do Ensino Superior, têm níveis remuneratórios que são, em média, muito inferiores aos de outras categorias com o mesmo nível de ensino, e inclusivamente inferiores a vários tipos de cargo ou categoria — como é o caso dos informáticos ou oficiais do registo e notariado — que têm níveis de formados no Ensino Superior inferiores a 50%.

Os enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica têm mesmo uma remuneração mensal média que é inferior à média total da Administração Pública — os primeiros recebem 1.332,5 euros de salário base, e os segundos 1.227,3 euros.

Quem manda no Estado: homens ou mulheres?

Na Administração Pública há mais mulheres, em percentagem do total de trabalhadores, do que na população ativa em geral. Cerca de seis em cada dez funcionários públicos são mulheres, assinala a Síntese Estatística do Emprego Público. No entanto, o mesmo rácio não se verifica quando olhamos para os cargos de dirigentes.

Há um total de 11.521 pessoas num cargo de dirigente na Administração Pública. Pouco mais de metade são mulheres — são 6.029 para 5.492 homens. Mas há diferenças significativas entre os dirigentes superiores e os dirigentes intermédios.

Homens alcançam mais o topo do trabalho de dirigente

 

Entre os dirigentes superiores, de primeiro e segundo grau, há mais homens do que mulheres, ao contrário do que acontece no resto da Administração Pública. Os dirigentes de primeiro grau são 429 homens e 156 mulheres, e os de segundo grau são 593 homens e 408 mulheres. Mesmo entre os dirigentes intermédios, o nível mais alto, de primeiro grau, conta com 1.324 homens e 1.280 mulheres. É só nos dirigentes intermédios de segundo e terceiro grau que as mulheres ultrapassam os homens, chegando assim a um número total superior.

Há diferenças significativas entre o ganho médio de um dirigente superior de primeiro ou segundo grau, onde predominam os homens, (4.862,7 euros) e a de um dirigente intermédio, onde são mais as mulheres (3.170,8 euros).

Remuneração média mensal dos dirigentes

Remuneração dos dirigentes de diferentes graus.Fonte: Boletim Estatístico do Emprego Público, referente ao mês de janeiro.

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A última aula de Marcelo? Será no dia 20 de setembro

  • Lusa
  • 17 Agosto 2018

Marcelo Rebelo de Sousa é professor universitário, e já tem data para a sua última aula. Vai ser no dia 20 de setembro.

O Presidente da República confidenciou esta sexta-feira que aceitou o convite do reitor da Universidade de Lisboa para dar a sua última aula na abertura do ano letivo, o que vai acontecer no dia 20 de setembro. “Eu já tinha tomado uma decisão quando o senhor reitor da Universidade de Lisboa, que é a minha universidade, na eventualidade de dar a minha última aula na abertura do ano letivo, o que aceitei”, disse Marcelo Rebelo de Sousa durante a visita que efetuou à Fatacil, em Lagoa, no Algarve.

A revelação de Marcelo Rebelo de Sousa surgiu quando foi questionado sobre se pensava voltar a dar aulas depois de terminar o mandato na presidência, após o Governo ter desbloqueado a obrigatoriedade da reforma na função pública aos 70 anos. “Portanto, irei dar a minha última aula na abertura do ano letivo, no dia 20 de setembro. É a última aula, é a última aula”, sublinhou o Presidente da República.

Durante a visita à Fatacil, a maior feira de agricultura, turismo, comércio e indústria que se realiza a sul do rio Tejo, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a comentar assuntos da vida política nacional, desdobrando-se em contactos com os expositores e visitantes. Nas duas horas e meia que durou a visita, o Presidente da República percorreu todo o recinto e acedeu às muitas solicitações para tirar uma ‘selfie’, de portugueses e de estrangeiros de férias no Algarve.

A 39.ª edição da Fatacil decorre até ao dia 26, com a presença de 700 expositores que se estendem por uma área de 50 mil metros quadrados, no Parque de Feiras e Exposições daquela cidade algarvia, do distrito de Faro.
Com um orçamento de 900 mil euros, o evento espera a visita de 180 mil pessoas, mais dez mil do que em 2017, durante os dez dias.

Entre os expositores de diversos setores de atividade, estão 180 artesãos, empresas comerciais e industriais (265), empresas do setor agropecuário, agroalimentares e máquinas agrícolas (150), gastronomia (50) e 55 entidades diversas, como autarquias, escolas, instituições de solidariedade social e outras.

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Bolsa de Nova Iorque recupera com boas novidades da China

  • Marta Santos Silva
  • 17 Agosto 2018

O dia começou pressionado com a incerteza na Casa Branca, mas o otimismo à volta da retoma das negociações comerciais entre os EUA e a China acabou por ajudar Wall Street a voltar aos ganhos.

Após um começo atribulado na última sessão da semana, a bolsa nova-iorquina retomou os ganhos, impulsionada pela indicação de que as negociações comerciais entre os EUA e a China deverão estar bem encaminhadas para decorrerem ainda este mês de agosto. Se os investidores começaram o dia preocupados com novas revelações de possível instabilidade na Casa Branca de Trump, as novidades vindas de Pequim ajudaram os principais índices a ficarem acima da linha de água.

O principal índice da bolsa de Nova Iorque, o S&P 500, subiu 0,33% para os 2.850,23 pontos, enquanto o industrial Dow Jones reforçou os seus ganhos em 0,43%, para se fixar nos 25.669,32 pontos. O tecnológico Nasdaq subiu de forma mais modesta, apenas 0,13%, e ficou nos 7.816,33.

Além da retoma de negociações com a China, os EUA também poderão ter novidades positivas a sul: o ministro da Economia mexicano anunciou esta sexta-feira que espera terminar ainda na próxima semana as negociações bilaterais sobre o acordo de livre comércio que une os três países da América do Norte.

“Quaisquer conversas com a China que cheguem a um acordo, assim como quaisquer negociações com o México, seriam vistas como uma vitória para os Estados Unidos”, disse à Reuters o analista Jeffrey Frankel, da Stuart Frankel.

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Americanos da GreenWood passam a deter 5% dos CTT

  • Marta Santos Silva
  • 17 Agosto 2018

A GreenWood Investors reforçou a sua participação nos CTT para os 5% de participação. No final do mês de julho os CTT anunciaram que os seus lucros tinham caído 65% e foram castigados em bolsa.

Os norte-americanos da GreenWood Investors reforçaram a participação nos CTT. A gestora de investimento passa a deter 5% dos CTT, comunicou a empresa à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta sexta-feira.

De acordo com o comunicado dos CTT, a GreenWood Investors detinha anteriormente 2,32%, e passa agora a ter uma participação de 5%, com uma percentagem igual de direitos de voto.

A 31 de julho, os CTT apresentaram resultados negativos, assinalando uma quebra no resultado líquido de cerca de 65% para os 6,3 milhões de euros. Após a apresentação desta queda nos lucros as ações dos CTT derraparam quase 3% na bolsa de Lisboa.

A queda dos lucros foi justificada pela “quebra de tráfego de correio endereçado” de 7,9% no primeiro semestre de 2018, mas aumento das receitas com o “efeito conjugado”, ou seja, “um crescimento do tráfego do correio internacional de chegada e menor queda do correio registado”.

Apesar destes fatores, o que mais pesou nos resultados da empresa dos Correios foram as indemnizações pagas aos trabalhadores: os CTT pagaram 13,7 milhões de euros pelas rescisões contratuais, que representam um custo não recorrente.

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Desde o início do ano que as empresas precisam de um Código LEI para executar transações no mercado. Mas não há em Portugal quem emita este certificado internacional. CMVM confirma. Bruno de Carvalho dirigiu-se a Alvalade com uma providência cautelar com o objetivo de anular a decisão dos sócios sobre a sua destituição. Diz-se o legítimo presidente do clube e da SAD.

Uma empresa queria comprar e vender ações na bolsa, o empresário pediu ao seu banco para executar a transação, mas foi-lhe dito pelo gestor que precisaria de uma espécie de certificado internacional — o chamado Código LEI — para o fazer. O empresário ligou ao advogado para obter o código junto de um notário para fechar a operação. Mas também não obteve sucesso. Não há em Portugal quem esteja acreditado para emitir estes códigos, circunstância que deixa as empresas em dificuldades para negociar na bolsa hoje em dia.

Bruno de Carvalho garante que foi reconhecido pela Justiça como “legítimo presidente da SAD e do clube” leonino. Em declarações aos jornalistas transmitidas pela SIC Notícias, o ex-líder sublinhou que todos os efeitos da Assembleia Geral de dia 23 de junho foram suspensos, ou seja, a sua destituição está anulada. “Não tenho dúvida nenhuma que está para muito breve o voltar a casa”, realçou.

O Bloco de Esquerda quer que as empresas portuguesas com maiores desigualdades salariais entre os patrões e os trabalhadores fiquem impedidas de receber qualquer apoio do Estado e de participar em concursos públicos. De acordo com o projeto de lei entregue, esta sexta-feira, na Assembleia da República pelo partido de Catarina Martins, esta medida será a “a afirmação do compromisso do Estado em elevar os padrões de combate à desigualdade com as entidades empresariais com as quais estabelece relação”.

Faz este sábado um mês que a Raize entrou para a bolsa de Lisboa e, nesse espaço de tempo, a tecnológica já atingiu uma valorização de 13%. A startup portuguesa estreou-se no mercado no dia 18 de julho, depois de uma Oferta Pública Inicial (IPO) avaliada em dois euros por ação, e tem agora cada ação avaliada em 2,26 euros.

A atriz que desempenha o papel de Black Widow, em filmes como “Vingadores” ou “Capitão América”, conseguiu ultrapassar Emma Stone na lista das atrizes mais bem pagas deste ano. A protagonista de “La La Land” já nem sequer integra o top10 este ano. Scarlett Johansson lidera, agora, o ranking da revista Forbes, com ganhos que rondam os 40,5 milhões de dólares (cerca de 35,6 milhões de euros), entre junho de 2017 e junho de 2018.

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Trabalhadores e STCP chegam a acordo para atualizar salários e reduzir escalões

  • Lusa
  • 17 Agosto 2018

Devido ao resultado alcançado, o pré-aviso de greve ao primeiro dia útil de cada mês não foi formalizado. Por acordar com a empresa ficaram ainda algumas questões relativas a higiene e segurança.

As Organizações Representativas de Trabalhadores (ORT) e o Conselho de Administração (CA) da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) chegaram a acordo para atualizar salários e diminuir escalões, revelou esta sexta-feira o Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM).

Segundo Jorge Costa, presidente da entidade sindical, este acordo foi alcançado em plenário, na passada terça-feira, no qual se prevê um aumento “salarial médio de 2,3%”, com efeitos a partir de maio deste ano, sendo liquidados, em agosto ou setembro, os retroativos salariais.

“Para além das atualizações salariais, [chegamos a acordo para] a correção de alguns horários e linhas deficitárias, em que havia dificuldades em serem cumpridas e vão ser corrigidas aquando os serviços escolares e de inverno. O aumento não é igual em todos os escalões, por isso a atualização média é de 2,3%”, disse.

Sobre o pré-aviso de greve ao primeiro dia útil de cada mês, anunciado a 31 de julho, o dirigente indicou que essa “greve não foi formalizada”, após o resultado alcançado nas negociações, nas quais ficou também garantida a redução para três escalões e a “salvaguarda dos serviços de transportes pessoais (TP)”, antes “suprimidos por falta de motoristas”.

Ainda assim, Jorge Costa relembrou a existência de um pré-aviso de greve por parte do SNM “formalizado há um ano e meio, de greves aos sábados, domingos e feriados, para salvaguardar os trabalhadores de alguns horários e matérias de higiene e segurança”, que vão agora “analisar”.

“Relativamente às questões de higiene e segurança, não faziam parte da moção aprovada no plenário de terça-feira. Foram feitas algumas melhorias a nível da empresa, mas não fazia parte desta moção. Ainda vai ser debatido. Temos reunião agendada para próxima semana, porque há questões por resolver. Continuamos com o processo negocial aberto para resolver estas questões que já vêm de trás”, indicou.

No dia 31 de julho, o dirigente do Sindicato dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) explicou que “por deficiência na construção dos próprios horários e da otimização dos percursos de linha, os motoristas conduzem mais de sete horas consecutivas dentro da cidade sem uma pausa para ir à casa de banho”.

Estiveram representados no plenário de terça-feira, para além do SNM, o Sindicato dos Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (STTAMP), Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Afins (SITRA) e a Associação Sindical de Motoristas de Transportes Coletivos do Porto (SMTP).

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Governo assume que vai mudar lei da descentralização no dia em que ela entrou em vigor

A lei que regula a transferência de novas competências para as autarquias entra em vigor esta sexta-feira. Hoje mesmo o Governo assumiu que fará uma alteração à lei no OE para 2019.

O Governo admitiu esta sexta-feira que vai dar mais tempo às autarquias para decidirem o grau de envolvimento que querem assumir no próximo ano no âmbito do processo de descentralização. O prazo vai ser “prorrogado”, disse o Ministério da Administração Interna, que tem a tutela das autarquias, em comunicado enviado às redações. Esta alteração é assumida pelo Executivo no dia em que a lei que regula a transferência de competências entrou em vigor.

“A lei-quadro de transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais, aprovada pela Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, estabelece que se admite a concretização da transferência de competências de forma gradual, já a partir de 2019, mediante comunicação por parte dos municípios, até 15 de setembro de 2018, à Direção-Geral das Autarquias Locais, após prévia deliberação dos seus órgãos”, explica o comunicado.

Na quinta-feira, quando a lei foi publicada em Diário da República, o ECO escreveu que as câmaras teriam menos de um mês para recusar a descentralização.

“No entanto, como decorre igualmente da Lei n.º 50/2018, de 16 de agosto, a transferência das novas competências para as autarquias locais, assim como a identificação da respetiva natureza e a forma de afetação dos respetivos recursos, só são concretizadas através dos diplomas de âmbito setorial, os quais definem, em concreto, o processo de transferência em causa“, acrescenta o ministério liderado por Eduardo Cabrita.

“Considerando que estes diplomas não estarão, por força da necessária consensualização com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em vigor em prazo compatível com a data inicialmente admitida de 15 de setembro de 2018, o mesmo terá de ser prorrogado”, admite.

A prorrogação deste prazo já tinha sido admitida por Manuel Machado, presidente da ANMP, esta sexta-feira à Lusa. O Governo não revela qual será o novo prazo, apesar de nas declarações que fez à Lusa o autarca socialista de Coimbra ter antecipado que o novo prazo será o final do ano.

O ministério de Eduardo Cabrita adianta apenas que “a proposta de Orçamento de Estado para 2019 e os diplomas legais de âmbito setorial irão estabelecer os termos e os prazos para a concretização da transferência das novas competências para as autarquias e entidades intermunicipais que as pretendam assumir, ainda em 2019, após deliberação dos seus órgãos nesse sentido”.

Vários governos utilizam os Orçamentos do Estado para fazer alterações com impacto nas finanças locais, tal como mostram dados compilados pelo especialista em finanças locais Rui Nuno Baleiras. A alteração agora admitida é referente a um prazo.

A discussão e aprovação do pacote da descentralização no Parlamento aconteceu na reta final da anterior sessão legislativa e foi muito criticada pelos partidos parceiros políticos do Governo, o deputado do PS, Paulo Trigo Pereira, bem como pelo Presidente da República que optou por uma promulgação com avisos.

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Pharol e incerteza na Turquia arrastam PSI-20

  • Marta Santos Silva
  • 17 Agosto 2018

A Pharol e a Navigator voltaram às perdas esta sexta-feira, num dia em que a maioria das praças europeias também fechou a perder devido à tensão entre os EUA e a Turquia.

A bolsa lisboeta fechou em queda esta sexta-feira, terminando a semana com perdas. O peso da Pharol, que caiu após anunciar um aumento de capital, da Mota-Engil e também da Sonae arrastaram o índice de referência PSI-20 para uma queda de 0,47%, para se fixar nos 5.486,99 pontos.

As energéticas Galp e REN tiveram ganhos de 0,17% e 0,08%, respetivamente, aumentos modestos num dia em que o petróleo negoceia positivamente. Já a EDP, tanto a casa mãe como a Renováveis, encerraram em queda.

A Pharol chegou a perder mais de 5% durante a parte da manhã, após de ter anunciado um aumento de capital, que será votado pelos acionistas a 7 de setembro. No final do dia já recuperara um pouco, mas não deixou de recuar 2,44% para os 22 cêntimos. Também em queda esteve a Navigator, após uma semana atribulada em que a papeleira sofreu a pressão de taxas iminentes nos Estados Unidos contra o dumping neste setor. A Navigator começou a segunda-feira nos 4,78 euros e dá por si a terminar a sexta-feira nos 4,35 euros por ação.

Também a puxar o PSI-20 para baixo estiveram as perdas da construtora Mota-Engil, que perdeu 1,07% para ficar nos 2,775 euros, e da Sonae, que caiu quase meio ponto percentual para os 0,864 euros.

As bolsas europeias também foram marcadas em parte por quedas. O índice europeu Stoxx 600 fechou a cair 0,2%, uma tendência que foi acompanhada nas praças de Londres, Frankfurt e Paris. Em parte, as bolsas europeias sofreram com a incerteza que continua a vir da Turquia. Esta sexta-feira, Ancara rejeitou o pedido de libertação do norte-americano Andrew Brunson, colocando certamente mais pressão nas relações entre os dois países.

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