Lucro da Vista Alegre aumenta mais de 5 vezes no 1.º trimestre para 634 mil euros

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

"A Vista Alegre teve o melhor desempenho de sempre" nos primeiros três meses deste ano, anunciou a empresa em comunicado.

O lucro da Vista Alegre mais do que quintuplicou (422%) no primeiro trimestre, face a igual período de 2017, para 634 mil euros, anunciou esta segunda-feira a marca de cristal e porcelana.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Vista Alegre refere que “o reforço das equipas comerciais no mundo, a melhoria contínua dos processos industriais, a inovação produtiva e a investigação e desenvolvimento de novos produtos têm sido fatores chave para a boa ‘performance’” da empresa.

No primeiro trimestre, o volume de negócios subiu 4% para 19,2 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 18% para 2,9 milhões de euros. O resultado operacional (EBIT) cresceu 36% para 1,4 milhões de euros. “A Vista Alegre teve o melhor desempenho de sempre” nos primeiros três meses deste ano, “dando continuidade aos resultados alcançados” no final do ano passado.

O mercado externo continua a ser o grande impulsionador desta boa ‘performance’, com 13 milhões de euros de vendas”, o que representa mais de dois terços (67%) do volume de negócios da empresa, “um incremento de dois pontos percentuais face a 2017”, adianta empresa. “Este aumento é justificado pelo crescimento do negócio em novos mercados, nomeadamente na Europa e na Ásia”, sendo que no palco europeu França e Espanha destacam-se com as maiores subidas.

No mercado português, as vendas ascenderam a 6,3 milhões de euros, “alicerçado no negócio das lojas próprias, e na consolidação da Vista Alegre, que apostou neste canal em Portugal”. Nos primeiros três meses deste ano foram realizados investimentos no montante de 3,2 milhões de euros, essencialmente no segmento do cristal e do grés mesa com a ampliação da fábrica da Ria Stone.

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Máximo dos Santos responsável pelo Gabinete de Proteção de Dados do Banco de Portugal

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

O vice-governador do Banco de Portugal vai passar a ser responsável pelo Gabinete de Proteção de Dados. Na sua ausência, o administrador Hélder Rosalino ficará encarregue do cargo.

O vice-governador do Banco de Portugal, Luís Máximo dos Santos, ficou responsável pelo Gabinete de Proteção de Dados do regulador e supervisor bancário, segundo a deliberação do banco central publicada esta segunda-feira.

A deliberação sobre delegação de poderes, de 4 de maio e publicada esta segunda-feira em Diário da República, dá conta de que Máximo dos Santos fica encarregado de chefiar o Gabinete de Proteção de Dados do Banco de Portugal, somando assim estas funções às que já tinha, nomeadamente a chefia dos departamentos de Supervisão Comportamental, de Ação Sancionatória, de Resolução e de Serviços Jurídicos.

Em caso de ausência de Máximo dos Santos, o Gabinete de Proteção de Dados ficará sob responsabilidade o administrador Hélder Rosalino, segundo a mesma deliberação. O Banco de Portugal criou o Gabinete de Proteção de Dados, no seu governo interno, para preparar a entrada em vigor este ano do Regulamento Geral de Proteção de Dados.

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Feira do Livro de Lisboa 2018 com mais pavilhões, editoras e espaço

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

O evento decorre de 25 de maio a 13 de junho, no Parque Eduardo Sétimo, e vai contar com 626 marcas editoriais/editoras. A hora de encerramento passa para as 22h.

Mais oito pavilhões do que em 2017 e mais 25 marcas editoriais estarão presentes na 88.ª Feira do Livro de Lisboa, de 25 de maio a 13 de junho no Parque Eduardo VII, anunciou esta segunda-feira a organização.

Este ano, a feira conta com 294 pavilhões e com a presença de 626 marcas editoriais/editoras, ocupando 23 mil metros quadrados, ou seja, mais 3.000 metros quadrados do que em 2017, referiu o secretário-geral da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), Bruno Pacheco, na apresentação do certame. Entre as novidades está a hora de encerramento da feira de segunda a quinta-feira, que passa das 23h00 para as 22h00, o que faz com que a “Hora H” – momento de descontos especiais – seja também antecipada uma hora.

Segundo Bruno Pacheco, a antecipação da hora de encerramento resulta de uma auscultação aos editores, por lhes parecer o horário mais adequado, uma vez que a feira é muito visitada por famílias com crianças. Outras novidades deste ano serão o espaço ‘selfie’, um local para tirar e partilhar fotografias panorâmicas da cidade, e uma nova coleção de ‘merchandising’, onde a cortiça estará presente.

Da programação anunciada esta segunda-feira, sabe-se que no próximo sábado, 26, dias depois de completar 95 anos, o ensaísta Eduardo Lourenço marcará presença na feira numa iniciativa em que será exibido o documentário “Labirinto da Saudade”, com a presença do realizador, Miguel Gonçalves Mendes, e da presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Río.

A Feira do Livro de Lisboa associa-se à iniciativa Noite da Literatura Europeia e juntará, a 9 de junho, os autores Damir Karakas (Croácia), Felipe Benitez Reyes (Espanha), Laetitia Colombani (França), Errico Buonanno (Itália), Olga Stehlíková (República Checa) e Radu Sergiu Ruba (Roménia) numa conversa moderada por Pedro Vieira. O autor David Machado, vencedor do Prémio de Literatura da União Europeia em 2015, estará à conversa com o público no dia 8 de junho.

No recinto estará patente uma exposição retrospetiva de todas as edições da feira, intitulada “88 anos de imagens com história”, onde se poderá revisitar o certame desde o início dos anos 30 do século XX, quando se realizava no Rossio. A escritora Luísa Costa Gomes, o crítico de cinema João Lopes, os autores Moita Flores, Nuno Artur Silva, Adelino Faria e Luísa Schmidt são alguns dos nomes que estarão presentes nos debates promovidos pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, que este ano mantém a parceria com a Rádio Renascença.

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Cuatrecasas com quatro novos associados

A Cuatrecasas reforçou as suas equipas de Direito Imobiliário, Público e Fiscal, tendo recentemente integrado quatro novos associados.

A Cuatrecasas voltou a reforçar as suas equipas de Direito Imobiliário, Público e Fiscal, tendo recentemente integrado quatro novos associados.

Luís Salema passará a integrar o departamento de Direito Imobiliário, transitando da direção de assuntos jurídicos e governance da Galp. Foi anteriormente advogado da Linklaters. O mesmo departamento passa também a contar com Assunção Correia de Matos, anteriormente advogada na PLMJ.

Por sua vez, José Diogo Marques reforça o departamento de Direito Público, transitando da Garrigues. E ainda Filipa Belchior Coimbra, que integrará o departamento de Direito Fiscal, proveniente da CMS Rui Pena & Arnaut.

A Cuatrecasas, Gonçalves Pereira conta atualmente com perto de 140 advogados em Portugal e, a nível global, com cerca de mil advogados, distribuídos por 12 países.

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Secretário do Tesouro dos EUA satisfeito com acordo comercial com a China

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

"Creio que fizemos progressos muito significativos", disse Steven Mnuchin. No entanto, não descarta o recurso a novas tarifas se China não cumprir o acordado.

O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, mostrou-se esta segunda-feira satisfeito sobre os progressos nas negociações comerciais com a China, mas não afastou o recurso a novas tarifas se não for cumprido o acordado.

Creio que fizemos progressos muito significativos“, afirmou Mnuchin em declarações ao canal televisivo de informação financeira CNBC, dois dias após representantes de Washington e de Pequim terem anunciado o final das conversações. De acordo com o comunicado oficial, os dois países chegaram a um consenso para reduzir o défice comercial norte-americano com a China e as autoridades de Pequim comprometeram-se a aumentar “significativamente” a compra de bens e serviços aos Estados Unidos.

Não foram avançados números concretos, apesar de os Estados Unidos terem solicitado que a China reduza em 200 mil milhões de dólares o excedente comercial que tem com os Estados Unidos. Depois do acordo, os Estados Unidos anunciaram que suspendem provisoriamente a imposição de novas taxas à importação de produtos chineses. “Agora depende de nós assegurarmos que o podemos implementar”, afirmou Mnuchin ao resumir o que foi negociado com a China.

O secretário do Tesouro não afastou, no entanto, que se recorra a novas taxas aduaneiras se as autoridades chinesas não cumprirem “o acordo com um quadro muito completo” que foi definido nas negociações que decorreram em Washington na semana passada. “Se as coisas não resultarem e não conseguirmos o que queremos, o Presidente pode sempre voltar a impor tarifas”, adiantou.

A administração de Donald Trump tinha ameaçado impor tarifas no valor de 150 mil milhões de dólares a centenas de produtos chineses para equilibrar a balança comercial entre os dois países. O acordo alcançado, acrescentou Mnuchin, abre caminho às empresas dos dois países para desenvolverem os seus próprios negócios. Nesse sentido, o responsável dos Estados Unidos disse que as empresas de energia norte-americanas podem chegar a acordo com as chinesas para vender produtos num valor entre 40 mil e 50 mil milhões de dólares.

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Aulas começam a partir de 12 de setembro. Último período volta a ter apenas um mês e meio

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

No próximo ano letivo, as aulas arrancam entre 12 e 17 de setembro, sendo igual para todos os alunos. Os estudantes do 9.º, 11.º e 12.º anos serão os primeiros a acabar as aulas.

O projeto de calendário escolar para o próximo ano letivo determina o início das aulas a partir de 12 de setembro e volta a acentuar a diferença de duração dos períodos, com apenas mês e meio no 3.º período.

Segundo o projeto de despacho de Organização do Calendário Escolar, a que a agência Lusa teve acesso, no próximo ano letivo as aulas começam entre os dias 12 e 17 de setembro. A data de início é igual para todos os alunos, desde as crianças do pré-escolar até aos adolescentes do ensino secundário, variando apenas a data do fim do ano que, em alguns casos, volta a acentuar uma grande diferença de duração entre os três períodos.

No próximo ano letivo, as datas serão semelhantes às deste ano: o 1.º período começa entre 12 e 17 de setembro e termina a 14 de dezembro; o 2.º período começa a 3 de janeiro e termina a 5 de abril e o 3.º período começa a 23 de abril. O fim do ano letivo varia consoante os anos de escolaridade, com os alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos a serem os primeiros a acabar as aulas: o calendário estabelece o dia 5 de junho. Os alunos do 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 10.º anos terminam a 14 de junho e, finalmente, os mais novos – do pré-escolar e 1.º ciclo – terminam a 21 de junho.

A Federação Nacional de Educação (FNE) lamenta que o Ministério da Educação volte a desenhar o ano letivo tendo em conta as festividades religiosas, situação que provoca “desequilíbrios na duração de cada período letivo”. “A proposta não trouxe novidades, mantendo uma prática instalada ao longo dos anos, que é de harmonização do calendário escolar com o calendário religioso. Voltamos a ter dois primeiros períodos com uma duração de três meses e depois um último período com apenas um mês e meio” para os alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos, lamentou João Dias da Silva, secretário-geral da FNE, em declarações à Lusa.

Para a FNE, o primeiro período deveria contemplar uma interrupção de todas as atividades e os segundo e terceiro períodos deveriam ser redimensionados. João Dias da Silva sublinhou ainda que períodos muito longos sem pausas não são benéficos para as aprendizagens dos alunos, teoria que também já foi defendida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) no estudo sobre “Organização Escolar – o tempo”.

O projeto de despacho define ainda as provas de aferição do próximo ano: os alunos do 5.º ano vão realizar provas de Matemática e Ciências Naturais e de História e Geografia, enquanto os do 8.º ano farão a Português e História e Geografia. Já os alunos do 2.º irão realizar as mesmas provas que realizaram este ano: Expressões Artísticas, Expressões Físico-Motoras, Português e Estudo do Meio e Matemática.

O diploma define ainda as datas de exames nacionais, que irão começar dia 17 de junho de manhã, com a prova de Filosofia e terminar na tarde de 23 de julho com a 2.º fase das provas de Desenho A, Biologia e Geologia e Geografia A. No entanto, o trabalho de muitos professores irá prolongar-se até agosto, já que a afixação dos resultados dos processos de reapreciação das provas finais, de equivalência e dos exames nacionais está marcada para esse mês, uma situação que é criticada pela FNE.

Sendo o direito a férias irrenunciável, o calendário escolar e de exames deveria assegurar que os professores avaliadores pudessem gozar as suas férias, uma vez que se verifica um prolongamento da classificação de exames durante o mês de agosto, o que impossibilita alguns docentes de usufruírem deste direito”, refere a FNE em comunicado, defendendo que caso esses professores não consigam tirar todos os dias de férias “deverá proceder-se ao pagamento das férias não gozadas”.

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EDP em máximos puxa por Lisboa. Itália treme

Investidores esperam que o preço da OPA à EDP seja revisto ou que surja uma oferta concorrente. Ganhos da Galp e do BCP também impulsionaram a bolsa, enquanto os juros da dívida ultrapassaram os 2%.

A bolsa portuguesa regressou a terreno positivo na primeira sessão desta semana. Com a EDP a tocar máximos de 2014, com os investidores a aguardarem por uma revisão em alta da contrapartida da OPA, ou o surgimento de uma oferta concorrente, Lisboa valorizou. Galp Energia e BCP também puxaram pelo índice nacional.

O PSI-20 encerrou a subir 0,6%, para os 5.749,83 pontos, com 11 cotadas em alta, duas inalteradas e cinco cotadas em queda, isto depois da queda de 0,67% registada no final da semana passada.

O BCP destacou-se com uma das maiores subidas da bolsa, de 1,2%, para os 27,7 cêntimos por ação. O banco liderado por Nuno Amado continua a corrigir das quedas registadas na semana passada.

A contribuir para este desempenho esteve também a família EDP. A empresa liderada por António Mexia avançou 0,81%, para os 3,48 euros por ação, tendo chegado a cotar nos 3,533 euros, o valor mais elevado desde setembro de 2014.

Este movimento acontece numa altura em que os investidores aguardam por um de dois desfechos: ou os chineses da China Three Gorges aumentam o preço da sua oferta ou surgirá uma proposta concorrente. A EDP Renováveis também beneficiou deste sentimento e subiu 0,79%, para os 8,24 euros por ação.

Destaque ainda para a Galp Energia, que continua a valorizar à boleia do petróleo. A petrolífera nacional somou 0,5%, para os 17,06 euros por ação, num dia em que o barril de Brent, que serve de referência para o mercado português, já se aproxima dos 79 dólares.

A contrariar a sessão positiva no mercado acionista português, o risco da dívida nacional continua a agravar-se, pela sexta sessão consecutiva. Itália continua a ser um motivo de preocupação para os investidores, perante a iminência de uma coligação formada pela Liga Norte e pelo movimento Cinco Estrelas, e os juros da dívida portuguesa a dez anos chegaram a superar os 2% esta segunda-feira.

Neste contexto de receio em torno da política italiana, a bolsa de Milão caiu 1,5%. O sentimento negativo também chegou a Espanha, com o Ibex a recuar 0,8%.

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PSD leva preço dos combustíveis ao Parlamento e critica Governo pelo aumento de ISP

  • Lusa
  • 21 Maio 2018

Os social-democratas criticam o Governo pela escolha de "agravar os preços" com o aumento do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).

O PSD vai levar ao parlamento, na quinta-feira, as políticas fiscais e de preços para os combustíveis, criticando o Governo pela escolha de “agravar os preços” com o aumento do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).

Em declarações à agência Lusa, o deputado e vice-presidente da bancada do PSD, António Leitão Amaro, explicou que tema do agendamento potestativo (direito de agendamento de um debate no plenário) de quinta-feira se justifica porque “os preços do gasóleo e da gasolina em Portugal estão a atingir níveis históricos, extraordinariamente elevados“.

Com certeza que há um efeito do aumento do preço petróleo do mercado mundial, mas há, houve e mantém-se uma opção, que é também uma promessa violada do Governo, que aumentou, nesta legislatura significativamente o ISP“, criticou, considerando que foram “três sucessivos agravamentos” do imposto que tem significado “uma fatura muito grande para os consumidores”.

Na opinião de Leitão Amaro, esta é “uma forma diferente de austeridade que é imposta aos portugueses“. O deputado do PSD sublinhou que “houve uma escolha do Governo de agravar o preço dos combustíveis, na medida em que agravou o ISP”. “Esta situação torna-se ainda mais gritante quando o preço global, com o imposto incluído, atinge os valores tão elevados como atinge hoje, colocando Portugal no grupo de países com preços finais dos mais elevados do mundo”, criticou.

O vice-presidente da bancada do PSD lembrou que “quando o governo em 2016 aumentou o ISP tinha feito uma vaga promessa de que esse aumento seria neutral e de que haveria uma correção caso os preços subissem”, condenando que “essa promessa foi e tem sido quebrada”. “Justifica-se o debate porque preços tão elevados de combustíveis custam muito a pagar pelos portugueses, famílias e empresas, e retiram valor significativo ao rendimento disponível e isto acontece também porque o Governo decidiu aumentar o imposto sobre os combustíveis”, enfatizou.

Para Leitão Amaro, “a situação está a atingir um ponto tal que o parlamento não poderia ficar à margem desta discussão, particularmente quando houve uma decisão da maioria das esquerdas, proposta pelo Governo, de agravar o imposto sobre os combustíveis”.

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Mutualista Montepio investe 11 milhões num lar em Lisboa

O projeto vai ocupar um espaço de 13 mil metros quadrados em Entrecampos. Residência para idosos será composta por duas torres de quartos, bem como uma unidade de internamento.

A Associação Mutualista Montepio está, neste momento, a construir uma residência da terceira idade e centro de cuidados cuidados em Entrecampos, num investimento que totaliza os 11 milhões de euros. Com cerca de 13 mil metros quadrados, o espaço vai contar com duas torres de quartos e unidades de internamento, com quatro pisos cada, interligadas por um passadiço metálico.

De acordo com a informação adiantada em comunicado, a Quadrante é a empresa responsável pelos serviços de engenharia, sendo a Van Gelderen Arquitectos s.l.p. responsável pelos projetos de arquitetura, iniciados em 2014.

Este investimento é mais um dos muitos que têm havido recentemente, com o bom momento que está a ser atravessado pelo mercado imobiliário nacional.

Na semana passada, os CTT assinaram um contrato-promessa de compra e venda de um imóvel no Martim Moniz, em Lisboa, num negócio avaliado em 10,3 milhões de euros, sendo que a mais-valia para a empresa liderada por Francisco de Lacerda é de 8,5 milhões de euros. Ainda na mesma altura, noticiou-se a venda de um edifício na Avenida da Liberdade a um fundo de investimento canadiano, por um total de 15,2 milhões de euros.

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Apesar da derrota na Taça, Sporting ganha quase 5%

  • Rita Atalaia
  • 21 Maio 2018

Apesar de ter perdido a Taça de Portugal para o Desportivo das Aves, o Sporting vai ter entrada direta na fase de grupos da Liga Europa. O acesso direto está a dar novo ânimo às ações: sobem quase 5%.

Apesar de ter perdido a Taça de Portugal para o Desportivo das Aves, o Sporting vai ter entrada direta na fase de grupos da Liga Europa. O acesso direto à competição europeia, que vai ditar um encaixe de alguns milhões de euros ao clube de Alvalade, está a animar as ações da SAD, com os títulos a subirem quase 5%.

Os títulos do clube verde e branco subiram 4,9% para 75 cêntimos. Isto depois de não ter sido realizada qualquer transação de manhã, porque os preços propostos originariam uma cotação mais de 10% acima da última referência, de 71,5 cêntimos na sexta-feira. Nestas situações, não há lugar a negociação.

Na segunda oportunidade de transacionar títulos da SAD, as ações acabaram por subir, isto depois de o Sporting ter conseguido uma entrada direta na fase de grupos da Liga Europa. Apesar de ter perdido a Taça de Portugal para o Desportivo das Aves, a equipa nortenha não conseguiu obter a licença da UEFA para participar nas competições europeias já que fez o pedido já fora de tempo.

Assim, a vaga ficou para o clube de Alvalade que, assim, garantiu desde já um prémio de 2,6 milhões de euros relativo à participação na fase de grupos da Liga Europa.

Para os leões, acaba por ser a primeira notícia positiva depois de uma semana conturbada que culminou este domingo com a derrota por 2-1 no final da Taça de Portugal frente ao Desportivo das Aves.

(Notícia atualizada às 16h00 com mais informação)

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Governo reúne-se com lesados do Banif. Quer alcançar solução

  • Rita Atalaia
  • 21 Maio 2018

O Executivo e a CMVM reuniram-se na sexta-feira com os lesados do Banif, numa tentativa de chegarem a uma solução para mitigar as perdas provocadas pela venda indevida de produtos.

O Governo e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários reuniram-se no final da semana passada com a associação que representa os lesados do Banif, a ALBOA, numa tentativa de encontrar uma solução para mitigar as perdas com os produtos financeiros comercializados pela instituição financeira que foi vendida ao Santander Totta.

“Na referida reunião foi analisado o trabalho em curso, feito pela CMVM, relativo às emissões e montantes comercializadas pelo Banif, em cumprimento das resoluções da Assembleia da República n.° 44 e 49/2018, trabalho esse essencial para perspetivar qualquer solução a encontrar para este grupo de lesados“, lê-se no comunicado enviado pelo gabinete do primeiro-ministro às redações.

"Para além da análise das referidas emissões, foi ainda debatida com a Associação de Lesados do Banif (ALBOA) a dificuldade de identificar qualquer mis-selling generalizado na sua comercialização.”

Governo

“Para além da análise das referidas emissões, foi ainda debatida com a Associação de Lesados do Banif (ALBOA) a dificuldade de identificar qualquer mis-selling generalizado na sua comercialização”, refere o mesmo comunicado. Ou seja, ainda não foi possível provar que houve uma venda indevida de produtos aos clientes do Banif.

“Será marcada oportunamente nova reunião, quando este trabalho inicial – ainda em curso – estiver terminado, a fim de identificar possíveis caminhos a seguir, em cumprimento das referidas resoluções parlamentares”, afirma o Executivo.

A CMVM assegurou à ALBOA, no final do ano passado, que estava a trabalhar “com todos os meios que tem” para encontrar soluções que minimizem as perdas sofridas. Segundo o presidente da associação, a CMVM admitiu tratar-se de “um processo complexo, moroso, mas que de forma nenhuma está esquecido”.

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Especial Advocatus “Search a Lawyer”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 21 Maio 2018

A revista ADVOCATUS publica em julho o guia `SEARCH A LAWYER´. Uma ferramenta imprescindível para empresas e gestores.

Objetivo

Dar voz às Sociedades de Advogados e servir de guia às Empresas, fazendo a ponte entre o universo empresarial e os escritórios de advogados.

Benefícios

Visibilidade: Presença Institucional, aproximar a procura da oferta gerando oportunidades de negócio.

Presença Online

O guia `Search a Lawyer´ ficará disponível para consulta online após a publicação em papel.

Como funciona? Quem pode participar?

Sociedade de Advogados: através de ficha com os dados mais relevantes da empresa (nome dos sócios, managing partners, áreas de actuação, geografias, prémios, acções de responsabilidade social, contactos, etc…)

Outras Empresas e Entidades: através de inserção de página de publicidade.

Como participar?

Contacto para informações, condições e reservas:

[email protected] / 91 759 64 17

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