BCP dispara 3% e dá força à bolsa. Lisboa acompanha Europa
A praça nacional acompanhou as pares europeias, num dia em que o setor financeiro registou ganhos expressivos. Os investidores aguardam por novidades do BCE.
A bolsa de Lisboa regressou aos ganhos nesta quinta-feira, impulsionada pelo BCP, que disparou perto de 3%, a acompanhar os ganhos sentidos no setor financeiro europeu, numa altura em que os investidores aguardam por novidades do Banco Central Europeu (BCE). Em sentido contrário, a Galp foi arrastada pelas quedas dos preços do petróleo.
O PSI-20 fechou a subir 0,45%, para os 5.185,43 pontos, com oito cotadas em alta, duas inalteradas e oito em queda. A praça nacional seguiu, assim, a tendência de ganhos ligeiros que se fez sentir entre as principais bolsas europeias, com o Stoxx 600 a fechar acima da linha de água, a valorizar 0,1%.
O BCP destacou-se entre as cotadas que fecharam no verde, ao valorizar 2,9%, para os 24,1 cêntimos por ação, beneficiando do sentimento positivo que se fez sentir entre os principais bancos europeus.
BCP avança
O índice que reúne os 600 maiores bancos europeus valorizou mais de 1%, um movimento que os analistas justificam com as expectativas de que o BCE anuncie, na próxima semana, novas operações de refinanciamento de longo prazo. Ao mesmo tempo, os investidores antecipam que o governador do Bundesbank, Jens Weidmann, poderá suceder a Mario Draghi no lugar de presidente do BCE.
A contribuir para os ganhos do PSI-20 esteve também o setor energético, com a EDP e a EDP Renováveis a avançarem 1,03% e 0,06%, respetivamente, bem como a Corticeira Amorim, que disparou 4,02%, para os 10,08 euros por ação.
Destaque ainda para a Jerónimo Martins, que recuperou das perdas registadas no início da sessão, motivadas pelo anúncio de corte dos dividendos. A retalhista acabou por fechar a subir 0,38%, para os 13,25 euros por ação.
A impedir maiores ganhos esteve a Galp, que perdeu 1,06%, para os 14,43 euros por ação. A petrolífera nacional acompanhou o movimento dos preços da matéria-prima, que estão a desvalorizar em torno de 0,5% nos mercados internacionais.
Já a Mota-Engil e a Navigator registaram ambas quedas superiores a 1%.
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