Wall Street trava. Investidores em “modo espera” aos resultados
Os principais índices bolsistas dos EUA terminaram pouco inalterados com os investidores a mostrarem cautela no arranque de uma semana que será marcada pela divulgação de contas.
Quase inalterados. Foi desta forma que os principais índices bolsistas dos EUA encerraram a primeira sessão após a Páscoa, com os investidores expectantes face à “chuva” de resultados que serão divulgados esta semana.
Numa sessão marcada pelo baixo volume de negociação e em que as bolsas europeias estiveram encerradas, o S&P 500 fechou com um ganho ligeiro de 0,1%, para os 2.908,07 pontos, em linha com o avanço de 0,22%, para os 8.015,66 pontos, registado pelo Nasdaq. Apenas o Dow Jones terminou no vermelho, mas com um recuo de uns escassos 0,18%, para os 26.512,92 pontos.
Os investidores norte-americanos colocaram-se em modo “esperar para ver”, no arranque de uma semana em que cerca de um terço das cotadas do S&P 500, incluindo a Boeing, a Amazon e o Facebook, revelam as suas contas relativas ao primeiro trimestre do ano. Os números dessas empresas serão determinantes para indicar até que ponto os investidores deverão estar ou não preocupados relativamente a uma eventual contração dos resultados.
De acordo com a Reuters, que cita dados da Refinitiv, o S&P 500 deverá registar uma quebra homóloga de 1,7% nos resultados do primeiro trimestre. A confirmar-se essa evolução, tratar-se-á da primeira contração de resultados desde 2016.
Ainda assim, mais de dois terços das cotadas que já divulgaram as suas contas relativas aos três primeiros meses do ano até têm conseguido surpreender pela positiva.
Na sessão bolsista desta segunda-feira, oito dos 11 principais setores que integram o S&P 500 terminaram no vermelho. Já o setor das energéticas destacou-se pela positiva numa sessão marcada pela acentuada subida das cotações do “ouro negro” que subiram mais de 2% nos mercados internacionais.
Em termos de maiores oscilações, destaque para a Intuitive Surgical, com os títulos da fabricante de robótica cirúrgica a desvalorizarem 7% em bolsa, após falhar as estimativas de resultados dos analistas.
Pela positiva, destaque para a Kimberly-Clark, cujas ações somaram 5%, animadas pela divulgação de resultados acima do previsto.
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