Impasse entre EUA e China levam Wall Street à quarta semana consecutiva de perdas
Mais um impasse nas negociações entre os Estados Unidos e a China, mais uma semana de perdas na bolsa, a quarta consecutiva. O Dow Jones teve a pior sequência de perdas dos últimos três anos.
A bolsa de Nova Iorque terminou mais uma semana em queda, a quarta consecutiva e a pior sequência em três anos do índice industrial Dow Jones, com os investidores mais pessimistas quanto a uma resolução do conflito comercial entre os Estados Unidos e a China, as duas maiores economias do mundo.
Nem o anúncio formal de que os Estados Unidos vão adiar por seis meses a decisão de agravar as taxas sobre a importação de automóveis e componentes oriundos da União Europeia chegaram para acalmar os investidores sobre a intensificação da guerra comercial.
O Dow Jones fechou a cair 0,89%, a quarta semana consecutiva e a pior sequência em três anos. O tecnológico Nasdaq fechou a desvalorizar 1,04% e o alargado S&P 500 outros 0,59%.
Apesar das boas notícias para o bloco europeu, Donald Trump fez questão de dizer que a União Europeia é pior que a China, só que tem menos impacto porque é uma economia mais pequena.
No que diz respeito à China, a televisão norte-americana CNBC avançou esta sexta-feira que as negociações tendo em vista um acordo comercial com os Estados Unidos estão completamente paradas.
Depois da falta de acordo na semana passada, vários responsáveis norte-americanos, incluindo o Presidente dos EUA, desvalorizaram os resultados e disseram que negociações iriam continuar. Um responsável do Governo chinês passou a mesma mensagem.
No entanto, os responsáveis chineses endureceram o tom esta sexta-feira. De acordo com a imprensa estatal chinesa, a China está disposta a cancelar as negociações, caso os EUA não demonstrem que são sérios nesta negociação.
Um responsável da estrutura superior do Partido Comunista Chinês disse esta sexta-feira, num encontro com empresários de Taiwan, que o impacto da guerra comercial tiraria, no máximo, 1% ao PIB chinês. Isto no curto prazo, já que no longo prazo a expectativa é que o impacto seja irrelevante.
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