Europeias: CDS acusa Governo de esconder decreto-Lei de execução orçamental para não prejudicar PS
Nos quatro anos de mandato do atual Governo, 2019 já é aquele em que o Governo aprovará mais tarde o Decreto-lei de Execução Orçamental. DLEO mais tardio até agora tinha sido aprovado a 15 de maio.
O cabeça de lista do CDS às europeias, Nuno Melo, acusou esta quinta-feira o Governo de ser “absolutamente taticista” ao não mostrar as disposições para a execução orçamental de 2019 para “esconder as más notícias” que possam “fazer dano” ao PS nas eleições.
O tema foi lançado por Nuno Melo depois de visitar a feira de Barcelos, Braga, a última na campanha para as europeias de domingo, e acusou os socialistas de não quererem mostrar onde vão acontecer as cativações orçamentais.
“Manifestamente, o Governo, se não tem nada esconder em relação a um decreto de execução orçamental que normalmente é publicado nos primeiros três meses do ano, é porque quer esconder as más notícias que do ponto de vista eleitoral lhe possam fazer dano. De outra forma, assumia”, disse.
Para os orçamentos de 2018, 2017 e 2016, os decretos com as disposições necessárias à execução dos orçamentos foram publicados a 15 de maio, 3 de março e 13 de abril, respetivamente, segundo os documentos presentes no site da direção-geral do Orçamento. Nos quatro anos de mandato do atual Governo, 2019 fica então como aquele em que o Governo aprovará mais tarde o Decreto-lei de Execução Orçamental.
E insistiu na ideia de que “se o Governo não publica [o decreto para a execução orçamental] é porque quer esconder”, dado que, acusou, “este é um Governo absolutamente taticista”.
O dia de campanha do CDS é passado hoje nos distritos de Braga e do Porto, terminando com um jantar em que também discursará a presidente do partido, Assunção Cristas.
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