TAP: Administradores do Estado vão criar Comissão para controlar atribuição prémios
O objetivo da criação deste orgão é controlar, nomeadamente, decisões tomadas em matéria salarial, atribuição de bónus e até os métodos de avaliação dos colaboradores da TAP.
Os administradores nomeados pelo Estado para a TAP querem criar uma Comissão de Recursos Humanos para controlar toda a política salarial da companhia aérea. A notícia é avançada pelo Expresso (acesso pago), neste sábado, que explica que o objetivo é controlar, nomeadamente, decisões tomadas em matéria salarial, atribuição de bónus e até os métodos de avaliação dos colaboradores da TAP.
O semanário apurou junto de um administrador da TAP que, não tendo poderes executivos, a constituição deste órgão impedirá que um episódio como o que levou à atribuição de prémios de valores elevados a cerca de 180 trabalhadores se volte a repetir.
À semelhança de outras comissões que já existem, este orgão será presidido por um membro do conselho de administração e funcionará na dependência deste órgão. Na TAP existe já uma Comissão de Estratégia, presidida por Diogo Lacerda Machado e uma Comissão de Auditoria e Matérias Financeiras presidida por Esmeralda Dourado.
A decisão de criar essa comissão representa uma resposta ao comunicado da Comissão Executiva da TAP, que foi divulgado na última sexta feira, onde a equipa de Antonoaldo Neves reafirma a validade do autodesignado “programa de mérito” (que atribuiu os referidos prémios) e avança que este até será reforçado.
Já neste sábado, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chamou a atenção para a necessidade de o Estado acompanhar a política de prémios da companhia aérea portuguesa, onde detém 50% do capital. “Tem de acompanhar com cuidado toda a gestão” da empresa, disse Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando ainda que “correndo bem ou correndo mal, metade da responsabilidade acionista é dos portugueses”.
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