Makro garante normalidade durante a greve, mas recomenda hotéis e restaurantes a reforçar stocks
Apesar de estar a "tomar todas as medidas para que a operação flua como o habitual", Makro recomenda ao canal Horeca o reforço antecipado de mercearia, bebidas, congelados, lacticínios e charcutaria.
A Makro, empresa de distribuição grossista, recomenda aos seus clientes do canal Horeca (hotelaria, restauração e similares) “o reforço antecipado de aquisição de bens não perecíveis”, mas também de congelados, laticínios e charcutaria. Em declarações ao ECO, fonte oficial da empresa afirmou, porém, “que todos os seus serviços se encontram garantidos e assegurados” para o período da paralisação de motoristas prevista para começar a 12 de agosto.
“No âmbito da greve dos motoristas dos transportes de Materiais Perigosos e Mercadorias prevista para 12 de agosto, a Makro Portugal informa que todos os seus serviços se encontram garantidos e assegurados“, começou por responder o grupo em resposta às questões enviadas pelo ECO, lembrando que tem um serviço de entregas próprio.
“Estamos a tomar todas as medidas e salvaguardas para que a operação flua como o habitual, tanto a montante como a jusante, salvaguardando o recebimento das nossas mercadorias e o fornecimento dos nossos clientes de Hotelaria e Restauração através do nosso serviço de entregas.” A Makro conta com 10 unidades de Norte a Sul do país — Alfragide, Albufeira, Braga, Cascais, Coimbra, Faro, Leiria, Matosinhos, Palmela e Vila Nova de Gaia.
Contudo, e sendo esta uma greve de impactos imprevisíveis, sobretudo por se desconhecer quantos motoristas tomarão parte, quais os serviços mínimos que irão ser impostos e até quais serão cumpridos, a Makro Portugal deixa como conselho para os clientes o reforço preventivo de stocks, dado o risco de alguns hotéis, cafés ou restaurantes poderem vir a sofrer com eventuais falhas de abastecimento.
“Recomendamos, inclusive, a todos estes clientes de Hotelaria e Restauração o reforço antecipado de aquisição de bens não perecíveis, como mercearia, bebidas, descartáveis, e também, congelados, laticínios e charcutaria“, apontou fonte oficial da empresa ao ECO.
APED pede serviços mínimos
A associação que representa as empresas de distribuição, APED, já solicitou ao Governo que tenha em conta o transporte de bens alimentares aquando da definição dos serviços mínimos, estando mesmo a trabalhar com o executivo para minimizar os efeitos da paralisação.
“A distribuição de bens alimentares deve ser incluída nos serviços mínimos, caso a greve dos motoristas venha a avançar, tendo já formalizado o pedido junto da Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT)”, avançou o diretor-geral da associação, Gonçalo Lobo Xavier, à Lusa.
“Do ponto de vista logístico, as empresas do setor têm estado a analisar soluções, embora seja prematuro falar deste tipo de ações numa fase em que importa apelar à tranquilidade junto dos consumidores”, acrescentou.
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