Quantas unidades de alojamento local existem em Portugal?
Começaram a ser registados em 2014 e, desde então, o número de unidades de alojamento local disparou. Só este ano, em sete meses, já foram inscritas quase 11.000.
Apareceram há vários anos, mas desde 2014 que começaram a multiplicar-se como cogumelos. As unidades de Alojamento Local (AL) vieram dar resposta ao aumento exponencial do turismo, que tem sido um dos principais responsáveis pelo rejuvenescimento da economia nacional. Se há cinco anos eram pouco mais de 4.000 os alojamentos locais registados, só este ano já foram inscritos quase 11.000. Mas, afinal, quantos AL existem no país?
Os números são claros e refletem a posição que Portugal tem vindo a ganhar na vida dos viajantes. Só no ano passado, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 22,8 milhões turistas visitaram terras lusas, mais 7,5% do que em 2017. Embora se comece a observar um certo abrandamento, este indicador continua a crescer, principalmente devido aos turistas espanhóis.
Enquanto o número de turistas sobe, o número de unidades de AL vai acompanhando essa tendência. Desde 2014, ano em que entrou em vigor a nova lei, o número de AL a serem registados sofreu um autêntico boom a cada ano que passa.
Se em 2014 foram 4.042 as unidades a serem registadas no Registo Nacional do Alojamento Local (RNAL), gerido pelo Turismo de Portugal, em 2015 esse número aumentou para 9.878 e, em 2016, ultrapassou a barreira dos dez mil e fixou-se em 10.856. Em 2017 o número continuou a subir e foram registadas 18 mil unidades de AL, enquanto no ano passado foram 25.145.
De 1 de janeiro até esta quinta-feira já foram registados 10.811. Ou seja, até 5 de agosto de 2019, Portugal tem registadas 88.634 unidades de alojamento local.
Em termos de regiões, há zonas que concentram a maioria destes alojamentos. Juntos, os distritos do Porto, Lisboa e Faro representam 76,5% da fatia total do país. A zona do Algarve lidera a tabela com 33.305 unidades, à frente de Lisboa com 23.980 e do Porto com 10.486.
Este aumento exponencial de alojamento local está a levantar preocupações quanto à disponibilidade do mercado e ao preço dos imóveis. Preocupações essas que chegaram também às autarquias, levando à criação de zonas de contenção. Lisboa deu o pontapé de saída, no final do ano passado, ao suspender novos registos de alojamento local nos bairros de Madragoa, Castelo, Alfama, Mouraria e Bairro Alto.
Em julho foi a vez da Câmara do Porto proibir novos registos em zonas de contenção como as ruas da Alfândega, Lóios, Mouzinho da Silveira, Flores, Aliados, Santa Catarina e Rua do Almada e ainda outras zonas fora do casco histórico que apresentam valores elevados, como a rua da Boavista, Aníbal Cunha e da Praça Pedro Nunes.
Quanto custa carregar a bateria do seu telemóvel? Quantas árvores são precisas para fazer uma resma de papel? Quanto custa fazer uma prancha de surf? Quantos casamentos se fazem em agosto? De segunda a sexta-feira, até ao final de agosto, o ECO dá-lhe a resposta a um “Sabia que…”.
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