PS quer mudar nomeação dos dirigentes no Estado
Alterações que constam do programa eleitoral abrangem dirigentes superiores e respetivos braços direitos, estende-se aos intermédios e a empresas pública. Contudo, PS não entra em muitos detalhes.
O Partido Socialista (PS) quer rever o modelo de altos dirigentes do Estado. O objetivo é traçado no seu programa eleitoral, mas o partido não revela o que pretende exatamente fazer, avança o Expresso (acesso pago) neste sábado.
Segundo o programa que apresenta às eleições, o PS diz que está na hora de revisitar a forma como as nomeações públicas são feitas. A alteração, abrangente, começa nos dirigentes superiores e respetivos braços direitos, estende-se aos intermédios e acaba nas empresas públicas.
Contudo, segundo o semanário, se em relação aos gestores das empresas públicas, o PS é claro ao dizer que passarão a ser escolhidos por concurso internacional, já no que respeita aos dirigentes superiores apenas levanta “uma ponta do véu”.
O programa eleitoral fala em “rever o modelo de recrutamento e seleção de dirigentes, superiores e intermédios, garantindo a transparência, o mérito e a igualdade de oportunidades, com um modelo de prestação pública de provas”. Além disso, também diz que, uma vez escolhido o dirigente superior, se deve “permitir a escolha e designação das restantes equipas de dirigentes superiores pelos dirigentes máximos dos serviços e institutos públicos”.
Ou seja, o presidente de um instituto público ou um diretor-geral vai passar a escolher os seus braços direitos (vogais, diretores-adjuntos e subdiretores), de modo a garantir equipas mais coesas. Por esclarecer fica quem escolhe os dirigentes máximos dos serviços públicos.
O PS fala em “transparência”, “mérito”, “igualdade de oportunidades” e “prestação pública de provas”, mas não explica como é feita a seleção nem se ela continuará sequer a ser assegurada pela CRESAP. Questionado sobre esse tema, o PS não facultou qualquer explicação ao Expresso.
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