De olho no crescimento futuro, Sonae lembra visão de Belmiro
A Sonae quer crescer. Tem metas para o futuro, mas não esquece o passado, daí que na apresentação aos investidores tenha incluído frase do fundador, Belmiro de Azevedo, com a sua visão para a empresa.
Belmiro de Azevedo saiu da liderança executiva da Sonae em 2013. Saiu das empresas do grupo em 2015, passando a “pasta” para o filho Paulo Azevedo que, este ano, cedeu os comandos à irmã, Cláudia Azevedo. Houve sucessões na liderança, mas a visão do fundador, falecido em 2017, mantém-se no seio da holding.
“É fácil antever o que será o futuro da Sonae: uma busca imparável, insaciável e inabalável do sucesso, baseada na inovação e no crescimento sustentável. Uma viagem a reinventar o sucesso de hoje de forma a moldar o mundo de amanhã. Uma viagem sempre alicerçada nos mesmos valores de responsabilidade corporativa. Uma viagem em busca da criação de uma long living company“.
Esta frase é de Belmiro de Azevedo. Está escrita no Relatório de Gestão de 2014, quando era chairman da Sonae, mas apesar de já ter cinco anos, é a definição daquilo que a empresa é e quer ser. Daí que tenha sido incluída por Cláudia Azevedo na apresentação das metas futuras junto de investidores internacionais.
A Sonae tem crescido em várias áreas de negócio, seja nos vários modelos do retalho, seja nas telecomunicações. O retalho permanece o foco neste plano estratégico, mas com diferentes abordagens para o alimentar e para o vestuário — havendo ainda metas para o de eletrónica de consumo, a Worten.
Enquanto no retalho alimentar, a Sonae conta abrir entre 50 a 60 unidades do Continente Bom Dia e outras 4 a 8 do Continente Modelo. A expansão do negócio do retalho alimentar, assente em lojas de menor dimensão que o Continente, logo posicionadas junto de maiores aglomerados populacionais, representará um investimento entre 260 e os 280 milhões de euros. A esta soma, a gastar entre este ano e 2021, a Sonae juntará mais cerca de 445 milhões na otimização das restantes unidades.
No vestuário, o foco vai para o Iberian Sports Retail Group (ISGR), que resulta de uma parceria entre a Sonae e a JD Sprinter e é já a segunda maior retalhista de vestuário desportivo no mercado ibérico, apresentando uma quota de 11%. Conseguiu, no ano passado, alcançar receitas de 600 milhões de euros, mas a meta é bem mais ambiciosa: alcançar os mil milhões de euros a médio prazo.
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