FMI pede “paz comercial” entre EUA e China
Kristina Georgieva, diretora geral do FMI diz que a trégua comercial é "uma boa notícia", mas pediu aos EUA e à China uma solução que preserve o crescimento mundial.
A trégua comercial entre Washington e Pequim é “uma boa notícia”, mas não é “suficiente”, advertiu esta quinta-feira a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), pedindo aos dois países uma solução que preserve o crescimento mundial.
“É uma boa notícia que Estados Unidos e China conversem”, “mas não é suficiente”. “Precisamos não apenas de uma trégua, mas de paz comercial”, declarou Kristalina Georgieva em conferência de imprensa.
O FMI prevê que a guerra comercial entre as duas maiores potências económicas leve a uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 0,8%, ou seja, 700 mil milhões de dólares, até 2020 se a totalidade das tarifas anunciadas entrar em vigor até ao fim do ano.
Georgieva sublinhou que se as tarifas punitivas não forem aplicadas, o impacto será de 0,6%.
A dirigente do FMI salientou que o comércio favorece o crescimento, a criação de emprego e, consequentemente, a redução da pobreza. “O comércio é bom para a paz“, disse.
Washington e Pequim, em conflito comercial desde março de 2018, anunciaram na passada sexta-feira um acordo de princípio. O Presidente norte-americano, Donald Trump, espera que o acordo seja concluído em meados de novembro.
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