Gaia lança em novembro concurso de 20 milhões para construir 500 casas de renda acessível
A Câmara de Vila Nova de Gaia vai lançar em novembro o concurso para a construção de cerca de 500 fogos de habitação de renda acessível, num investimento total de cerca de 20 milhões de euros.
A Câmara de Vila Nova de Gaia vai lançar em novembro o concurso para a construção de cerca de 500 fogos de habitação de renda acessível, num total de investimento de cerca de 20 milhões de euros.
Em causa um projeto que a autarquia liderada por Eduardo Vítor Rodrigues anunciou em janeiro, altura em que avançou que os valores de renda serão de 150 euros para um T1, 200 euros para um T2 e 250 euros para um T3. O objetivo é ajudar as famílias que não conseguem encontrar casa no mercado normal de arrendamento, mas também não preenchem os requisitos de candidatura a habitação social.
Esta segunda-feira, em declarações aos jornalistas, Eduardo Vítor Rodrigues revelou que “os projetos estão prontos e que serão lançados no próximo mês”, isto depois de referir que “em Gaia existem projetos considerados urgentes”.
“São 20 milhões de euros [inclui compra do terreno e construções] para pelo menos 500 casas. Estamos perante uma nova geração de famílias que precisa de uma ajuda específica e, às vezes, não se enquadra nos programas atuais. Precisamos de uma nova política de habitação. Os problemas do país atual, não são os mesmos de antes“, disse Eduardo Vítor Rodrigues.
Os empreendimentos vão surgir na zona dos Arcos do Sardão, próximo da Estrada Nacional 222, bem como em terrenos localizados em Pedroso, Olival, Santa Marinha e Avintes. O autarca lamentou que existam casas no concelho inutilizadas ou degradadas, mas nas quais a câmara não pode intervir, nem tomar posse, apelando à criação de “um instrumento jurídico que permita intervir em zonas abandonadas”.
“A realidade impõe reabilitação social, muito mais do que construção de raiz. O que peço é que deixem a câmara intervir, porque os pedidos por habitação social estão a aumentar e são de pessoas com rendimento fixo, não desempregados, mas que passam por um processo de expulsão das casas arrendadas a particulares ou não conseguem acompanhar os novos preços de rendas”, descreveu o autarca.
Ainda a este propósito, Eduardo Vítor Rodrigues revelou que também em novembro pretende reunir com o Novo Banco, entidade bancária que detém a Quinta da Seara, um empreendimento com cerca de 1.000 casas localizado perto da EN222, mas que tem apenas cerca de 20% dos fogos ocupados. “A vantagem daquele empreendimento é estar pronto, construído. Vamos avaliar a hipótese de comprar a um preço justo e colocar as casas no mesmo programa de renda acessível”, completou.
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