Escala de tensões entre Washington e Beijing penaliza Wall Street
EUA anunciaram apoio à defesa dos direitos humanos em Hong Kong, numa altura de violência entre manifestantes e polícia. A decisão desagradou a China e poderá travar um acordo comercial.
Wall Street está em queda, com renovadas tensões entre Washington e Beijing. O Senado norte-americano aprovou, por unanimidade, um projeto de lei de apoio aos direitos humanos e à democracia em Hong Kong, numa altura de violência entre os manifestantes (contra o Governo eleito) na região e as autoridades locais.
Os EUA preveem sanções contra as autoridades chinesas e da antiga colónia britânica que cometam abusos de direitos humanos e exige uma revisão anual do estatuto económico especial que Washington concede a Hong Kong. Além disso, proibiram a venda de gás lacrimogéneo, balas de borracha e outros equipamentos à polícia de Hong Kong como forma de travar a violência contra os manifestantes.
Beijing condenou a decisão norte-americana, relançando as tensões entre os países. Os mercados pareciam confiantes de que as duas maiores economias do mundo chegariam a um acordo antes de 15 de dezembro (data em que entram em vigor novas tarifas). A expectativa levou os três principais índices a máximos históricos na última sessão, mas o pessimismo tomou conta dos investidores.
O índice industrial Dow Jones abriu a perder 0,23% para 27.869,28 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 recua 0,19% para 3.114,37 pontos e o tecnológico Nasdaq cede 0,31% para 8.543,98 pontos. Entre os títulos mais expostos à guerra comercial estão a Intel (0,19%), a Caterpillar (0,66%) ou a Apple (0,27%), que seguem todos no vermelho.
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