CP vai receber do Estado 90 milhões em 2020 pelo serviço público
O Estado vai injetar na CP - Comboios de Portugal 90 milhões de euros no próximo ano para serviço público, anunciou o primeiro-ministro, António Costa.
O Estado vai injetar 90 milhões de euros na CP – Comboios de Portugal no próximo ano, decorrentes do contrato de serviço público que foi assinado esta quinta-feira entre ambos. O anúncio foi feito por António Costa, que disse ainda esta quantia é uma “obrigação do Estado”, mas que também servirá “para que a CP cumpra as obrigações que assumiu”.
“Pela primeira vez a CP vai ser dotada de um contrato de serviço público. Pela primeira vez vamos definir quais são as obrigações da CP do ponto de vista do serviço público”, começou por dizer o primeiro-ministro na cerimónia de assinatura do documento, que decorreu esta quinta-feira na estação de comboios do Rossio, em Lisboa.
“Vai ser fixado e contratualizado, para os próximos dez anos, o nível de financiamento anual a que o Estado se obriga para que a CP cumpra essas obrigações de serviço público e vão ser definidos indicadores operacionais identificáveis para que possa ser medido o cumprimento da CP, a sua responsabilidade e o seu devido prémio“, continuou.
Este contrato prevê que o Estado injete na CP 90 milhões de euros no próximo ano, mais dez milhões do que aquilo que investiu este ano, anunciou Costa. “As obrigações que o Estado assume são pesadas. E, para o ano, a obrigação do Estado é de transferir para a CP 90 milhões de euros, para que a CP cumpra as obrigações que assumiu“.
Para António Costa, este é o “maior programa de investimento em infraestrutura ferroviária, depois de décadas e décadas onde a prioridade foi a rodovia”. Deste programa faz ainda parte a construção de novas linhas, a recuperação e reabertura de outras e o lançamento de concursos.
“Mas, sobretudo, está a fazer-se um esforço da maior importância, do ponto de vista económico e da rentabilidade dos ativos, para não desperdiçar o material que já temos. Esse esforço de reanimação da EMEF, com o reforço dos quadros e com a aposta efetiva nas condições do seu funcionamento, tem permitido investir na recuperação de dezenas de composições que estavam paradas e que podem ser recuperadas e colocadas aos serviço da CP“, rematou o primeiro-ministro.
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