Novabase dispara em bolsa com venda de negócio à Vinci

Tecnológica portuguesa vendeu a subsidiária Novabase Digital, responsável pelo negócio de Governo, Transportes e Energia, à Vinci por 33 milhões de euros. Dispara mais de 10% em Lisboa.

A Novabase está a ser a estrela numa sessão positiva na bolsa nacional. A tecnológica portuguesa regista uma valorização de mais de 10% depois de anunciar que vendeu a subsidiária Novabase Digital, responsável pelo negócio de Governo, Transportes e Energia, à Vinci por um valor de 33 milhões de euros.

Os títulos da tecnológica seguem a valorizar 11,55% para os 2,80 euros. É uma forte subida, que leva as ações para máximos do final de julho, suportada por um forte volume negociado. Trocaram de mãos mais de 27 mil títulos, gerando uma liquidez de mais de 73 mil euros que compara com a média diária de 33 mil euros nos últimos 12 meses.

Novabase brilha em Lisboa

Os investidores estão a reagir positivamente ao facto de a Novabase ter celebrado, “juntamente com a sua subsidiária indireta Novabase Consulting, um contrato de venda, à VINCI Energies Portugal, do seu negócio de “Application and Data Analytics” para os setores de Governo, Transportes e Energia”.

Esta operação, comunicada à CMVM, vai acontecer por 33 milhões de euros, valor que será pago na data de concretização da transação, refere o comunicado, mas que estará sujeito a ajustamentos. “A este valor pode acrescer um potencial earn-out de três milhões de euros, dependente da performance final do Negócio GTE que se vier a verificar no ano de 2019″.

Este negócio de Governo, Transportes e Energia emprega atualmente perto de 400 colaboradores e representou uma faturação de 35 milhões de euros no ano passado para a Novabase.

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Galp avisa Governo que transição energética tem de ser “socialmente justa”

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Petrolífera portuguesa alerta para os efeitos económicos de electrificar a economia para cumprir as metas de descarbonização assumidas pelo Governo.

Numa altura em que vários países declararam o estado de emergência climática, a Galp deixou um alerta sobre os efeitos económicos de eletrificar a economia para cumprir as metas de descarbonização assumidas pelo Governo. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva considera que esta estratégia poderá afetar “a viabilidade” da indústria de refinação em Portugal, lembrando ainda para a ameaça que a transição energética pode representar para a justiça social, avança o Público (acesso condicionado) nesta terça-feira.

Essa posição surge numa altura em que o Governo antecipa a eletrificação quase total dos consumos energéticos até 2050. O Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC 2050), aprovado em Conselho de Ministros, em julho, indica um caminho para chegar à década de 50 com menos 98% de emissões poluentes no setor dos transportes (que hoje representam 25% do total) e que passa essencialmente pela eletrificação de frotas e pela introdução de tecnologias como o hidrogénio no transporte rodoviário pesado de mercadorias.

Em declarações ao Público, a Galp considera que essa estratégia poderá afetar “a viabilidade” da indústria de refinação, a maior exportadora do país, apelando para que esse processo de transição seja levado a cabo com alguns cuidados, chamando ainda a atenção para os respetivos efeitos sociais.

A petrolífera liderada por Calos Gomes da Silva defende assim que “uma transição das fontes de energia primária” que seja “economicamente viável e socialmente justa” e “garanta a segurança de abastecimento sem disrupções” terá sempre de “ser gradual”. De salientar que o petróleo representa atualmente cerca de 40% da energia primária consumida em Portugal.

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Manuel Monteiro: “O CDS não cresce apenas com os que lá estão. Posso dar um contributo”

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

"O CDS não cresce apenas com os que lá estão, como se viu. Posso dar um contributo", diz Manuel Monteiro, criticando o impasse na sua refiliação.

Manuel Monteiro considera que o CDS-PP “não cresce apenas com os que lá estão”, garantindo que pode dar o seu contributo para essa trajetória. Ao Jornal I, o ex-líder centrista diz ainda que o impasse na sua refiliação não é próprio de um próprio de um Estado de direito.

Segundo adiantou à Lusa, Monteiro pediu, esta segunda-feira, explicações ao partido, por carta, exigindo saber qual o artigo estatutário ou normal legal em que o secretário-geral se baseou para adiar a sua refiliação para a liderança a sair do próximo congresso, de 25 e 26 de janeiro de 2020.

O antigo líder centrista disse ter pedido a sua “inscrição com militante base”, sendo nessa condição que quer “participar no futuro do CDS” e não “socorrer ou a beneficiar de um qualquer estatuto, regulamentar ou estatutário, só pelo facto de ter sido presidente”.

A direção de Assunção Cristas não vai decidir, até ao congresso de janeiro, a refiliação no CDS do ex-líder Manuel Monteiro, que deixou o partido em 1998 para fundar a Nova Democracia (ND). “Essa é uma decisão que ficará na pasta de transição” para a liderança que sair do congresso nacional de janeiro de 2020, afirmou à agência Lusa o secretário-geral do CDS, Pedro Morais Soares.

Para Manuel Monteiro, é “no mínimo bizarro” que o partido “perca tempo” com este assunto”, especialmente numa altura em que o partido deveria “estar a chamar pessoas, a debater ideias para que o CDS saísse da situação em que se encontra” após as legislativas em que o seu grupo parlamentar reduziu de 18 para cinco deputados e teve 4,4% dos votos.

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Papeleiras brilham. Lisboa segue máximos da Europa

Altri e Navigator continuam a brilhar na bolsa nacional. BCP ajuda PSI-20 a negociar em máximos de três meses.

Lisboa continua a valorizar, embora registando uma subida bem mais tímida do que na primeira sessão desta semana. Segue a tendência positiva das restantes praças europeias, que tocam máximos à espera de acordo entre EUA e China, beneficiando do comportamento positivo das empresas de pasta e papel.

O índice de referência da praça portuguesa soma 0,05% para 5.208,87 pontos, seguindo em máximos de mais de três meses. Na Europa, o Stoxx 600 está a cotar no nível mais elevado desde janeiro de 2018. Segue a ganhar 0,1%, valorização idêntica à apresentada pelos índices de Espanha e de França, enquanto a bolsa da Alemanha está inalterada.

A puxar pelos índices está a perspetiva de que estará para breve a formalização de um acordo entre os EUA e a China que ponha termo à guerra comercial. Essa expectativa impulsiona especialmente as empresas mais expostas aos mercados internacionais, caso das papeleiras portuguesas, Altri e Navigator que continuam, assim, em alta na bolsa de Lisboa.

A Altri ganha 1,1% para 5,96 euros, enquanto a Navigator soma 0,58%. A Semapa, que controla a Navigator, lidera mesmo os ganhos na bolsa nacional ao valorizar 1,26% para 12,86 euros.

A puxar pela bolsa está também o BCP, numa altura em que os investidores aguardam a divulgação das contas do banco liderado por Miguel Maya referentes aos primeiros nove meses do ano. Os títulos ganham 0,67% para 20,96 cêntimos.

A Galp Energia ajuda a bolsa com uma valorização de quase 0,5%, enquanto a EDP e a EDP Renováveis pesam no índice nacional com quedas de 0,59% e 0,2%, respetivamente.

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Web Summit: dez oradores a não perder no segundo dia

O negociador do Brexit, Michel Barnier e a CEO da Wikipedia são dois dos nomes de peso que vão estar na Web Summit esta terça-feira. Conheça outros oradores a não perder no segundo dia do evento.

Depois da grande abertura, a Web Summit começa agora em força. Os dias são sempre preenchidos pelo que é aconselhável ter uma agenda para não se perder entre tanta oferta. A pensar nos milhares de participantes que vão estar no Parque das Nações para o segundo dia de evento (mas também nos que vão acompanhar pelas redes sociais), o ECO preparou uma lista com dez oradores a não perder esta terça-feira.

1. Michel Barnier, negociador-chefe do Brexit

Não é da tecnologia, mas é uma das presenças mais aguardadas no segundo dia. Michel Barnier, negociador-chefe do Brexit em representação da União Europeia, vai falar a partir das 11h30 (no palco principal), sobre a Europa depois do divórcio entre Reino Unido e UE. É o homem “no coração do Brexit” e cuja presença irá, no entanto, depender das negociações em curso que levaram a data limite a ser adiada novamente para 31 de janeiro.

2. Tony Blair, ex-primeiro ministro do Reino Unido

Atualmente é o chairman executivo do Institute for Global Change, mas foi também primeiro-ministro do Reino Unido e Irlanda do Norte e é um forte crítico do Brexit. Face ao adiamento do divórcio até ao próximo ano e à marcação de eleições antecipadas para 12 de dezembro, Tony Blair vai falar sobre a “never ending story” do Brexit e sobre o que considera que o Reino Unido de fazer a seguir. É a partir as 15h40, no palco Future Societies.

3. George Papandreou, ex-primeiro ministro da Grécia

Ainda no campo da política e do futuro da Europa, a crise dos refugiados não é um tema que possa ser desvalorizado. Numa altura em que há mais de 30 milhões de refugiados no mundo inteiro e que a crise iniciada em 2015 ainda não tem solução à vista, especialistas na máteria vão explicar o que se pode fazer para ajudar. E questionam: “porque é que a tecnologia não fez mais?”. O ex-primeiro-ministro da Grécia George Papandreou vai juntar-se ao chief of digital engagement do UNHCR, Mike Walton, a partir das 11h50, no palco Future Societies.

4. Katherine Maher, CEO da Wikipedia

Saindo da política, mas mantendo o tema da abertura, a CEO da Wikipedia, Katherine Maher, é também uma das presenças mais aguardadas. A gestora vai defender, no palco principal a partir das 16h40, que “o futuro que construímos tem de ser aberto”. Irá abordar temas como a forma de a tecnologia se tornar mais aberta, numa altura em que a internet mostra o valor e o impacto da abertura, mas também que isso não é suficiente. “Aberto não quer dizer igual ou acessível a todos”, diz.

5. Liat Ben Zur, CVP Modern Life da Microsoft

Quem vai também falar do futuro da web é Liat Ben-Zur, Corporate Vice President of Modern Life, Search & Devices da Microsoft. Às 13h50, no palco PandaConf vai partilhar a visão da empresa cotada mais valiosa do mundo sobre a renovação de investimento na web com o objetivo de oferecer o melhor browser e a melhor experiência de pesquisa online possíveis.

6. David Eun, chief innovation officer da Samsung Electronics

A Microsoft não é a única gigante a partilhar estratégias esta terça-feira. David Eun, chief innovation officer da Samsung Electronics e presidente da Samsung NEXT vai subir ao palco principal às 12h35 com um tema muito diferente: “o que torna uma casa num lar?”. Eun vai falar sobre os planos da Samsung para uma nova onda de inovação que permita transformar casas cada vez mais conectadas em rede em verdas smart homes do futuro.

7. Barbara Martin Coppola, chief digital officer da IKEA

Ainda no tema das casas vai subir ao palco (da PandaConf, as 11h25) Barbara Martin Coppola, chief digital officer da IKEA. O negócio a retalho da empresa assume-se em mudança e Coppola irá abordar como a análise de dados está a revolucionar a atividade da empresa de mobiliário lowcost.

8. Manik Gupta, chief product officer da Uber

Das casas e do consumo, passamos para a mobilidade. O chief product officer da Uber, Manik Gupta, vai partilhar a experiência dos quatro anos na empresa e a visão do que espera para a plataforma enquanto sistema operacional para a vida em cidade. A talk “A estrada à frente da Uber” vai ter lugar no palco principal, às 14h.

9. Rohit Prasad, VP and Head Scientist of Alexa Artificial Intelligence da Amazon

A assistência virtual Alexa também será um tema de peso na conferência. A evolução desde a pesquisa por palavras-chave até conversas estabelecidas por inteligência artificial vai ser abordada por Rohit Prasad, vice-presidente e head scientist da Alexa Artificial Intelligence, da Amazon, sobe ao palco principal, às 15h30, para partilhar a perspetiva sobre como a Alexa mudou nos cinco anos desde o lançamento, bem como avanços e democratização da inteligência artificial.

10. Zander Lurie, CEO da SurveyMonkey

“O feedback é persuasivo, público e poderoso”. É esta a premissa da talk de Zander Lurie, CEO da SurveyMonkey, que vai estar no palco da PandaConf, às 10h45, para falar sobre como vender na economia do feedback. A total transparência das redes sociais, associada ao desejo humano de ser ouvido fizeram com que o feedback se tornasse o centra da atividade da empresa, que acredita que ouvir e reagir permitem vencer neste modelo.

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Há mais acidentes na estrada, mas menos mortes

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Até 31 de outubro deste ano foram registados 110.034 acidentes. Morreram 396 pessoas nas estradas portuguesas, menos 24 do que no período homólogo (420).

O número de mortos nas estradas portugueses desceu entre 01 de janeiro e 31 de outubro relativamente ao período homólogo, mas o número de acidentes e de feridos graves subiu, segundo dados provisórios oficiais.

De acordo com o último balanço da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) relativo a 10 meses (entre 01 de janeiro e 31 de outubro deste ano) morreram 396 pessoas nas estradas portuguesas, menos 24 do que no período homólogo (420).

Os dados da ANSR referem-se a óbitos que ocorrem no local do acidente ou durante o respetivo transporte até à unidade de saúde e os valores relativos aos feridos graves são referentes a vítima de acidente cujos danos corporais obriguem a um período de hospitalização superior a 24 horas.

Entre 01 de janeiro e 31 de outubro deste ano foram registados 110.034 acidentes, mais 924 do que no período homólogo (109.110).

No mesmo período ficaram feridas com gravidade 1.890 pessoas, mais 106 do que nos 10 meses de 2018.

A ANSR indica também que 34.740 pessoas sofreram ferimentos ligeiros, mais 479 do que em igual período do ano passado (34.261).

O balanço da ANSR, que reúne dados da GNR e PSP, destaca também que na última semana de outubro (22 a 31 de outubro) morreram nas estradas 14 pessoas e 66 ficaram feridas com gravidade.

Os dados da ANSR indicam igualmente que entre 01 de novembro de 2018 e 31 de outubro de 2019, foram registados 484 mortos nas estradas (menos 26 relativamente ao período 01 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018) enquanto os feridos graves subiram para 2.247 (mais 99).

Entre 01 de janeiro e 31 de outubro deste ano, o distrito com maior número de mortos resultantes de acidentes foi o do Porto (43), seguido de Lisboa (39), Braga (33), Coimbra (30) e Santarém (29).

O distrito de Lisboa foi o distrito com mais feridos graves (271), seguido por Faro (198) e Porto (185).

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Hoje nas notícias: Segurança Social, SMN e Galp

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Tombo das vendas de Testas, alerta da Galp para ameaça da transição energética à justiça social, negociações do salário mínimo, venda de imóveis pela Segurança Social em destaque na imprensa.

A quebra das vendas da Tesla em Portugal no mês de outubro é notícia no dia em que a Galp alerta para os riscos para a justiça social resultante da transição energética. Referência ainda para as negociações sobre o aumento do Salário Mínimo Nacional em que é adiado o acordo sobre rendimentos, bem como para o facto de a Segurança Social ter arrecadado 27 milhões com venda de prédios. Manuel Monteiro, ex-líder dos centristas, fala ainda no contributo que pode dar com o seu regresso ao CDS.

Segurança Social arrecada 27 milhões com venda de prédios

No último ano, a Segurança Social arrecadou cerca de 27,2 milhões de euros entre rendas e vendas de património. Isto de acordo com o relatório de atividades do Instituto de Gestão Financeira. Para este ano, o organismo que gere o património imobiliário e financeiro fixou a meta nos 25 milhões de euros e, a dois meses do final de 2019, a Segurança Social tem à venda cinco imóveis, num valor que ultrapassa os 5,5 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Galp avisa que transição energética ameaça justiça social

A Galp alerta para os efeitos económicos de eletrificar a economia para cumprir as metas de descarbonização assumidas pelo Governo. A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva considera que esta estratégia poderá afetar “a viabilidade” da indústria de refinação, a maior exportadora do país. A Galp defende assim que “uma transição das fontes de energia primária” que seja “economicamente viável e socialmente justa” e “garanta a segurança de abastecimento sem disrupções” terá sempre de “ser gradual”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Governo negocia aumento do SMN já e adia acordo de rendimentos

O Governo de António Costa vai sentar-se à mesa com os parceiros sociais esta quarta-feira para debater apenas os aumentos futuros do salário mínimo nacional. O Executivo decidiu separar um aumento de curto prazo da remuneração mínima garantida da discussão sobre um acordo de médio prazo para o aumento generalizado de rendimentos, evitando que o primeiro fique dependente da assinatura do segundo. Só depois de ouvir os parceiros sociais sobre o SMN, é que o Governo deverá então prosseguir para o acordo plurianual para outro tipo de rendimentos.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Manuel Monteiro diz que pode “dar um contributo” ao CDS

O antigo líder centrista quer regressar ao CDS. Em declarações ao Jornal i, Manuel Monteiro diz que “o CDS não cresce apenas com os que lá estão”, acreditando poder “dar um contributo”. Relativamente ao impasse em torno da sua refiliação no CDS, considera não ser próprio de um Estado de direito. “É essa a diferença entre as ditaduras, onde impera a lei da força, e as democracias, onde impera a força da lei”.

Leia a notícia completa no Jornal i (link indisponível).

Tombo nos Tesla trava venda de elétricos em Portugal

As vendas de carros 100% elétricos em Portugal ascenderam a 435 unidades em outubro, uma subida de apenas 1,6% face a igual mês do ano passado, e aquém dos 7% registados nos ligeiros de passageiros. Esse movimento acabou por ser condicionado pela forte redução nas vendas da Tesla. A marca norte-americana, líder do setor, teve o pior mês deste ano em termos de vendas, com apenas sete unidades vendidas. Baixou mesmo para a oitava posição nas vendas em outubro.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Segurança Social arrecada 27 milhões de euros com venda de prédios

  • ECO
  • 5 Novembro 2019

Em 2018, a Segurança Social ultrapassou a meta e ganhou 27,2 milhões de euros com rendas e vendas de património, revela o relatório de atividades do Instituto de Gestão Financeira.

No último ano, a Segurança Social arrecadou cerca de 27,2 milhões de euros entre rendas e vendas de património. Isto de acordo com o relatório de atividades do Instituto de Gestão Financeira, citado pelo Correio da Manhã, esta terça-feira. Para este ano, o organismo que gere o património imobiliário e financeiro fixou a meta nos 25 milhões de euros e, a dois meses do final de 2019, a Segurança Social tem à venda cinco imóveis, num valor que ultrapassa os 5,5 milhões de euros.

Em 2018, os resultados da rentabilização do património ultrapassaram os 25 milhões de euros inicialmente previstos, valor que foi novamente fixado como meta para este ano.

E a dois meses do final de 2019, a Segurança Social tem à venda cinco imóveis, num valor que ultrapassa os cinco milhões de euros. Além disso, estão disponíveis cinco imóveis para arrendar: quatro lojas (três as quais reservadas) e um apartamento em Lisboa, na zona de Belém (o valor-base proposta para a renda são 909 euros mensais).

De notar que estes rendimentos resultantes da venda de património são direcionados para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, conhecido como a “almofada” que asseguraria o pagamento de pensões em caso de necessidades.

De acordo com o Ministério do Trabalho, o FEFSS já ultrapassou o valor de 20 mil milhões de euros, permitindo cobrir o pagamento integral de 18,5 meses de pensões do regime previdencial, num “cenário teórico de total ausência de receita contributiva”.

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Banco central chinês corta taxa de juro para 3,25%

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Medida visa reduzir os custos dos empréstimos bancários. Deverá refletir-se na leitura da nova taxa de referência para empréstimos.

O Banco do Povo Chinês (banco central) anunciou um corte nas taxas de juro de 3,30% para 3,25%, a primeira redução na principal ferramenta de empréstimos bancários no país desde 2016.

Numa breve declaração publicada no seu portal oficial, a instituição limitou-se a mencionar a queda nas taxas dos serviços de empréstimos a médio prazo, que abrange uma injeção de 400.000 milhões de yuans (51.194 milhões de euros) no sistema financeiro, com vencimento de um ano.

Num relatório, a consultora Capital Economics destacou que o banco central chinês está a revelar-se “mais proativo” em “adotar medidas diretas para reduzir os custos de financiamento”.

Segundo o analista Julian Evans-Pritchard, a medida visa reduzir os custos dos empréstimos bancários e deve refletir-se na leitura da nova taxa de referência para empréstimos (LPR), cuja próxima atualização está agendada para dia 20 deste mês.

“Este último corte para empréstimos a curto prazo reduzirá os custos de financiamento para os bancos e, como resultado, os bancos estarão mais dispostos a reduzir as taxas cobradas em empréstimos”, apontou.

No entanto, o especialista alerta que os cortes não serão suficientes para reverter a desaceleração do aumento do crédito, afetado pelo abrandamento da economia chinesa, que também é consequência de fatores externos, como a guerra comercial que o país enfrenta contra os Estados Unidos.

Evans-Pritchard prevê que o banco central volte a reduzir as taxas em meados de 2020.

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Minsait abre novo centro tecnológico na Amadora com 135 profissionais

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

Centro de desenvolvimento tecnológico arranca com 135 profissionais. Nos próximos anos vai ser criada de uma equipa de desenvolvimento de soluções e serviços de apoio a clientes europeus da Minsait.

A Minsait, do grupo Indra, inaugura esta terça-feira um novo centro de desenvolvimento tecnológico na Amadora, que vai “potenciar o desenvolvimento de soluções e serviços de tecnologia e consultoria a partir de Portugal para clientes europeus da empresa”.

A cerimónia de inauguração conta com a presença de Vicente Huertas Pardo, presidente executivo da Minsait em Portugal, Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, e Luís Lopes, vogal da empresa municipal Amadora Inovation.

“O novo centro de desenvolvimento tecnológico arranca com 135 profissionais e prevê um importante crescimento para os próximos anos, com a criação de uma equipa de desenvolvimento de soluções e serviços de apoio a projetos de clientes europeus da Minsait”, refere a empresa do grupo Indra.

A Minsait vai ainda assinar um protocolo de colaboração com a autarquia da Amadora “para a criação de uma incubadora de ideias e ‘startups’ da Amadora Inovation num espaço de ‘co-innovation’ criado” pela tecnológica.

“Após o processo de seleção, as ‘startups’ vão poder trabalhar com a Onesait Platform Community, comunidade global de programadores, lançada recentemente pela companhia e baseada na Onesait Platform”, refere a empresa.

“Encontrámos na Amadora um importante apoio institucional à inovação, ao mesmo tempo que estamos próximos de importantes centros de talento. São estes os fatores chave para esta decisão de abrir um novo centro de desenvolvimento tecnológico no concelho”, refere Vicente Huertas Pardo, citado em comunicado.

“O município dispõe de excelentes infraestruturas e, além disso, tem planos muito estruturados para apoiar o crescimento de novos negócios tecnológicos e digitais, promovendo o emprego qualificado”, acrescentou, sem avançar o investimento neste novo centro de desenvolvimento tecnológico.

O protocolo prevê também “a colaboração entre a Minsait e a Câmara Municipal de Amadora no que toca ao apoio em seminários, ‘workshops’ e iniciativas públicas promovidas pela Amadora Inovation ou pela Minsait”, o que “inclui um intercâmbio de conhecimento e talentos com as instituições académicas do concelho e o apoio e mentoria para o desenvolvimento de projetos instalados e incubados na Amadora Inovation”.

“A Minsait tem para Portugal um ambicioso plano de crescimento. O país é uma das geografias-chave na Europa e queremos alavancar o talento local, fruto da excelente formação que os programadores têm no país, sejam eles de universidades ou politécnicos, para exportar serviços e produtos de ‘software’ para os grandes clientes da Minsait na Europa”, adiantou Vicente Huertas Pardo.

Em Portugal, a Minsait tem escritórios em Alfragide e no Porto.

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Macron pede acordo para pôr fim à guerra comercial China-EUA

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão a afetar todos os países, incluindo a União Europeia.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, disse ao homólogo chinês, Xi Jinping, esperar que haja em breve um acordo que ponha fim à guerra comercial entre a China e os Estados Unidos.

“Esperamos que haja em breve um acordo que alivie as tensões”, afirmou Macron, durante a cerimónia de abertura da Feira Internacional de Importações da China, um evento que serve para promover o país asiático como importador, e que decorre em Xangai.

O líder francês considerou que as disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo estão a afetar todos os países, incluindo a União Europeia.

“O mundo inteiro está a ser prejudicado”, porque “ninguém sai vencedor numa guerra comercial”, acrescentou o Presidente francês, num discurso que incluiu fortes críticas ao protecionismo e o apelo por maior conexão económica entre os países, “respeitando as particularidades de cada um”.

Macron enfatizou ainda a colaboração em outras áreas, como o meio ambiente, lembrando que o trabalho comum da Europa e da China para reduzir as emissões será “decisivo”, numa altura em que os Estados Unidos planeiam retirar-se do Acordo de Paris.

“Se queremos cumprir com o Acordo de Paris teremos no próximo ano que reforçar os nossos compromissos para reduzir as emissões e devemos confirmar os novos compromissos até 2030 e 2050”, apontou.

Macron parabenizou a China pela sua visão de abertura ao mundo através de eventos como a Feira de Importações, que envolve 3.000 empresas de 150 países, que procuram assim acesso ao emergente mercado chinês.

Portugal está representado pelo secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres. Cerca de duas dezenas de empresas portuguesas participam no certame.

“Hoje, a China precisa de se abrir ao mundo e o resto do mundo precisa de se abrir à China”, disse Macron, na sua segunda visita oficial ao país asiático.

O Presidente francês ressaltou a necessidade de “redefinir a ordem do comércio mundial, para que reflita as realidades atuais” e garantiu que a Europa e a China podem “contribuir de maneira razoável” para esse fim.

A economia e o comércio, a cultura e a luta contra as alterações climáticas são as prioridades da viagem de Macron.

Macron janta esta noite com Xi Jinping e parte depois para Pequim, onde encerra a sua visita de Estado com a assinatura de acordos comerciais.

A China enfrenta uma prolongada guerra comercial com os EUA, que impuseram taxas alfandegárias adicionais sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens oriundos do país asiático.

Pequim tem tentado recrutar os países europeus como aliados na guerra comercial, mas Paris e Berlim ecoam também as reclamações norte-americanas sobre as práticas comercias chinesas, apesar de se oporem às táticas do líder norte-americano, Donald Trump.

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Presidente chinês promete abertura gradual do mercado doméstico

  • Lusa
  • 5 Novembro 2019

"Não existe nenhum país que possa resolver sozinho as dificuldades que o desenvolvimento da economia global enfrenta", diz o presidente chinês, Xi Jinping.

O Presidente da China, Xi Jinping, prometeu uma abertura gradual do mercado doméstico ao investimento estrangeiro, mas não ofereceu medidas concretas, numa altura em que enfrenta uma guerra comercial com os Estados Unidos.

Xi inaugurou em Xangai, a “capital” económica do país, a Feira Internacional de Importações da China, um evento que serve para promover o país asiático como importador.

O líder chinês prometeu “expandir a abertura do mercado” e seguir em frente com as promessas de redução das restrições ao investimento estrangeiro.

Xi Jinping disse ainda que “não existe nenhum país que possa resolver sozinho as dificuldades económicas”, mas que o mundo deve antes “caminhar na mesma direção, rumo a um mercado global” e com cada vez menos barreiras comerciais.

“Não existe nenhum país que possa resolver sozinho as dificuldades que o desenvolvimento da economia global enfrenta”, disse.

Sem referir a guerra comercial que Pequim trava com Washington, Xi Jinping condenou o protecionismo e defendeu a globalização económica, que considerou representar uma “tendência da História” e que, “como a corrente dos grandes rios do mundo”, nada pode parar o seu movimento”, nem mesmo “as rochas por debaixo da água”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, participam no evento, que envolve 3.000 empresas de 150 países, que procuram assim acesso ao emergente mercado chinês.

Portugal está representado pelo secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres. Cerca de duas dezenas de empresas portuguesas participam no certame.

No ano passado, as potências ocidentais não enviaram delegações ao mais alto nível para participar na primeira edição daquele evento, refletindo as tensões comerciais com a China.

Pequim reduziu, entretanto, taxas alfandegárias e eliminou outras restrições sobre as importações, mas nenhuma destas medidas responde diretamente às reclamações dos EUA e alguns países europeus, que exigem mudanças estruturais nas políticas industriais chinesas.

Xi Jinping enfrenta já uma prolongada guerra comercial com os EUA, que impuseram taxas alfandegárias adicionais sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens oriundos do país asiático.

A China tem tentado recrutar os países europeus como aliados na guerra comercial, mas Paris e Berlim ecoam também as reclamações norte-americanas sobre as práticas comercias chinesas, apesar de se oporem às táticas do líder norte-americano, Donald Trump.

As negociações China – União Europeia sobre um acordo abrangente para o investimento arrastam-se há mais de cinco anos. Os dois lados esperam concluir o acordo até ao final do próximo ano.

No seu mais recente relatório, a Câmara do Comércio da União Europeia em Pequim afirma que as empresas europeias têm que percorrer um “estreito caminho pedregoso para entrar na China”, enquanto os investidores chineses têm “uma autoestrada aberta” para a Europa, onde realizaram nos últimos anos várias aquisições em setores estratégicos, incluindo em Portugal.

O mesmo documento afirma que Bruxelas enfrenta o seu “momento Sputnik” nas suas relações com Pequim e que deve, se necessário, tornar o seu mercado comum menos aberto ao investimento chinês em certas áreas.

“Muitas empresas europeias desistiram de participar no mercado de compras governamentais na China devido ao tratamento injusto que enfrentam”, lê-se naquela nota.

“[A UE] devia pressionar [Pequim] a reformar as suas empresas estatais e sistema de compras públicas, ao restringir as ofertas de firmas chinesas nos concursos de compras públicas dentro da UE, enquanto a China continuar a adiar as suas próprias reformas”, propõe.

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