Mota-Engil ganha contratos de 670 milhões em quatro países de África e América Latina
Honduras, Angola, México e Guiné-Conacri são os países onde a construtora fechou novos contratos. Fundado em 1946, o grupo está presente em 28 países.
A Mota-Engil fechou novos contratos em quatro países diferentes, que lhe garantem um total de 670 milhões de euros. A construtura anunciou, em vários comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os negócios nas Honduras, em Angola, no México e na Guiné-Conacri.
“A Mota-Engil informa sobre a assinatura de dois novos contratos por uma empresa subsidiária da Mota-Engil Latin America e pela Mota-Engil Engenharia e Construção África, respetivamente nas Honduras e em Angola”, lê-se na informação remetida ao mercado.
O contrato nas Honduras, que totaliza cerca de 195 milhões de euros e terá uma duração estimada de três anos, prevê a construção de uma instalação hidroelétrica (El Tornillito), com uma potência instalada de 194 megawatts (MW).
Por sua vez, o contrato em Angola, que tem uma duração estimada de 30 meses, contempla a conclusão do sistema elevatório norte, do perímetro irrigado do Calueque e de uma central de geração hídrica, totalizando, sensivelmente, 115 milhões de euros. “Prevê-se que o financiamento integral deste projeto seja assegurado por uma instituição de crédito à exportação”, referiu a construtora.
Adicionalmente, a Mota-Engil México foi autorizada a comprar a concessionária da Autopista Cuapiaxtla-Cuacnopalan, que tem uma extensão de 63 quilómetros. A operação, detida a 100% pela Mota-Engil México, associada a um fundo de investimento, tem um prazo de 30 anos após o fecho financeiro, incluindo 24 meses de período de construção para executar cerca de 140 milhões de euros.
“Esta concessão é o primeiro projeto de infraestruturas do Estado de Puebla e um dos primeiros do país nos últimos 12 meses. Este novo investimento consolida a posição da Mota-Engil México no setor das infraestruturas e comprova a confiança do Estado de Puebla e do México nas capacidades da empresa”, notou a empresa.
Por último, a subsidiária Mota-Engil África fechou também “um contrato de mineração na Guiné-Conacri” que totaliza cerca de 220 milhões de euros e terá uma duração estimada de seis anos e nove meses. Este “contempla essencialmente serviços de mineração para uma mina de ouro propriedade da Société des Mines de Mandiana”, explicou ainda a empresa, que sublinha que o continente africano continua a afirmar-se como um pilar do desenvolvimento do grupo.
Fundado em 1946, o Grupo Mota-Engil está presente em 28 países, repartidos por três áreas geográficas (Europa, África e América Latina), entre os quais Brasil, Angola e Moçambique.
(Notícia atualizada às 14h40 para incluir informação sobre contrato na Guiné-Conacri)
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