Gosta de festivais de música? Houve quase um por dia no ano passado

  • Lusa
  • 21 Março 2019

Foram 311 festivais de música e 2,7 milhões de espectadores. Mais de metade foi de pequena dimensão e realizou-se no período entre 15 de junho e 15 de setembro.

No ano passado, Portugal viu acontecerem 311 festivais de música, mais 39 do que em 2017, sendo que a maioria foi de pequena dimensão. Ao todo, os festivais conseguiram mobilizar 2,7 milhões de espectadores, segundo os dados da Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest).

Dos 311 festivais, que decorreram em território nacional entre janeiro e dezembro do ano passado, mais de metade realizaram-se entre 15 de junho e 15 de setembro, refere a Aporfest no relatório anual “Festivais de Música em Portugal”, a que a Lusa teve acesso, que será apresentado na sexta-feira, em Lisboa, no âmbito do Talkfest – Fórum Internacional de Festivais de Música.

Segundo a Aporfest, a maioria dos festivais portugueses “é ainda de pequena dimensão (com menos de 1.500 espectadores por dia), com a larga maioria a ser realizada por pessoas coletivas privadas sem fins lucrativos (associações, cooperativas, fundações) e entidades públicas”.

Os festivais de pequena dimensão representam 54,9% do total. Já os de grande dimensão (com mais de dez mil espectadores por dia) representam 12,9%, enquanto os de média dimensão (entre 1.500 e dez mil espectadores por dia), 32,2%.

Em termos geográficos, o distrito de Lisboa foi o que acolheu o maior número de festivais (53), seguido do Porto (11), Braga, Leiria e Funchal (oito), Coimbra e Guimarães (Sete) e Évora (seis).

Pelos 311 festivais realizados no ano passado, passaram 2,7 milhões de espectadores. O Rock in Rio, o NOS Alive e MEO Sudoeste foram os que registaram maiores audiências: 280 mil espectadores em quatro dias, 165 mil em três dias e 147 mil em cinco dias, respetivamente. Estes três festivais estão entre os 82,1% com entrada paga. Os restantes têm entrada gratuita (16,3%) ou mista (1,6%). O valor médio dos bilhetes foi de 14 euros e dos passes de 35 euros.

Em relação aos cartazes, o relatório refere que 62,1% das atuações foram de artistas ou bandas portuguesas e 37,9% de artistas ou bandas internacionais. No ano passado, houve “apenas três cancelamentos” de festivais, “após o anúncio de datas ou lançamento de artistas para o alinhamento”.

Nos 311 festivais que se realizaram, “a ocorrência de incidentes graves foi praticamente nula”, o que, considera Aporfest, “valida e reforça os cuidados no planeamento e gestão da segurança adstritos aos festivais, nomeadamente os de recinto ao ar livre”.

No relatório da Aporfest, foram considerados festivais “em que o cerne da sua ação é exclusivamente a música ou a música é pelo menos dois terços da sua programação cultural”.

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Revista de imprensa internacional

O Banco de Espanha diz que a nova lei hipotecária poderá tornar os créditos mais caros. Já no Reino Unido, começam a ser postos em ação os primeiros planos de contingência em caso de hard Brexit.

Em Espanha, o supervisor bancário alerta que a nova lei hipotecária poderá fazer com os créditos imobiliários encareçam. Já no Reino Unido, o tema continua a ser o Brexit. Depois de a primeira-ministra Theresa May ter enviado uma carta ao Conselho Europeu a pedir o adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia para dia 30 de junho, a incerteza acentuou-se e os planos de contingência — que pretendem reduzir as consequências de um hard Brexit — já começam a ser postos em ação. No mundo das empresas, a Uber está empenhada em expandir a sua presença. Vai trazer a sua app de camiões para o continente europeu.

El Economista

Nova lei hipotecária poderá encarecer créditos, alerta Banco de Espanha

A nova lei hipotecária espanhola, que entra em vigor no próximo dia 16 de junho, poderá tornar os créditos imobiliários mais caros. Quem o diz é o Banco de Espanha, no relatório trimestral da economia espanhola, publicado esta quarta-feira. A limitação das comissões para a amortização antecipada de um empréstimo “poderá propiciar um certo aumento dos tipos de interesse dos novos empréstimos”, refere o supervisor espanhol. As entidades podem, assim, “endurecer” as condições para aceder a um empréstimo.

Leia a notícia completa em El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Guardian

Planos de contingência para hard Brexit começam a ser postos em ação

Com o caos político britânico mais do que instalado, o Reino Unido já começa a tomar algumas medias de precaução. No condado de Kent (Inglaterra), já foram ativados os planos de contingência em caso de acontecer um hard Brexit. O objetivo é garantir que, mesmo em caso de uma saída do Reino Unido da União Europeia (UE) sem acordo, as estradas, hospitais e escolas continuem abertas, em normal funcionamento. Recorde-se que Theresa May já pediu formalmente ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, um adiamento da data do Brexit de 29 de março para 30 de junho, ao que Tusk respondeu que a aprovação da nova data — que deverá obter a unanimidade dos 27 Estados-membros da UE — só acontecerá se a Câmara dos Comuns aprovar o acordo de saída negociado entre Londres e Bruxelas e que os deputados britânicos já chumbaram duas vezes, em janeiro e em março.

Leia a notícia completa em The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Fitch: BCE vai retomar as compras de dívidas ainda em 2019

A agência de notação financeira Fitch considera que o Banco Central Europeu (BCE) vai retomar as compras de divida ainda antes do final deste ano. Esta medida — que expirou em dezembro de 2018 — seria agora, novamente, implementada com o objetivo de impulsionar a recuperação económica da Zona Euro. “A perspetiva de crescimento para a Zona Euro tem vindo a deteriorar-se de forma particularmente acentuada”, afirma a Fitch.

Leia a notícia completa em Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

El País

Uber traz aplicação de camiões e cargas para Europa

A Uber está a preparar-se para aumentar a sua presença no continente europeu, mas, desta vez, não é através do seu mais conhecido serviço de transporte particular, que faz concorrência aos táxis. Em comunicado, a empresa norte-americana anunciou que vai expandir a sua aplicação Uber Freight para a Europa. Este serviço põe em contacto empresas que procuram transportar qualquer carga e proprietários de camiões dispostos a levá-la ao seu destino. A app já está há mais de dois anos a funcionar nos EUA.

Leia a notícia completa em El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Bolt vai lançar serviço de entrega de comida. E começa na Estónia, Finlândia e África do Sul

A Bolt está a preparar-se para lançar um novo serviço de entrega de comida, concorrendo diretamente com a Uber Eats. Para já, os olhos estão postos nos continentes europeu e africano, sendo que os primeiros países a receber o serviço são a Estónia, a Finlândia e a África do Sul. Markus Villig, CEO e cofundador da Bolt, diz que o foco está no cliente. “Construímos uma empresa assente na eficiência, de forma a oferecermos os melhores preços aos utilizadores e as comissões mais baixas aos condutores deste tipo de plataformas”, afirma. Villing diz que a Bolt planeou “o melhor serviço de entrega de comida”, que deverá ser usado pelos “milhões de pessoas na Europa e África, que já usam diariamente a plataforma”.

Leia a notícia completa em Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

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Sonae Sierra lucra 110 milhões. Vai continuar expansão internacional

Empresa vendeu cerca de 600 milhões de euros em centros comerciais no ano passado, "com ganhos significativos". O portefólio europeu aumentou 2,1%, com Espanha e Roménia em destaque.

A Sonae Sierra teve um lucro de 110,1 milhões de euros, em 2018. O resultado líquido manteve-se estável face ao ano anterior e beneficiou de vendas realizadas, de dois novos centros comercial internacionais e da valorização das propriedades de investimento detidas pela empresa do grupo Sonae.

O resultado direto cresceu 3%, para 66,5 milhões de euros, enquanto o resultado indireto caiu 4% para 43,6 milhões de euros. “Em 2018, a Sonae Sierra vendeu perto de 600 milhões de euros de Valor Bruto de Ativos em centros comerciais com ganhos significativos e viu o EBIT [lucro antes de juros e impostos de renda] dos serviços crescer 11% face ao ano anterior”, refere o comunicado enviado esta quarta-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Acrescenta que a empresa “investiu mais de 165 milhões em expansões, como a do NorteShopping, no desenvolvimento de dois outlets centres em Espanha e na Grécia, e na construção de um novo centro comercial na Colômbia, que abriu em fevereiro de 2019″.

O portefólio da Sonae Sierra na Europa aumentou 2,1% nas vendas dos lojistas face a 2017. Os mercados que mais cresceram foram o espanhol (10,8%) e o romeno (11,5%). “Numa base comparável, as vendas cresceram 2,3% na Europa, beneficiando de um forte desempenho dos centros comerciais em Portugal (3,1%), Espanha (5,5%) e Roménia (11,5%)”, afirmou. O montante recebido em rendas cresceu 2% na Europa.

A empresa refinanciou cerca de mil milhões de dívida no ano passado, o que resultou num decréscimo de 30 pontos base do custo médio da dívida para 3,5%. No final do ano passado, o total do passivo da Sonae Sierra situava-se em 1.372 milhões de euros.

“Em 2019, a Sonae Sierra irá manter a sua atividade de reciclagem de capital de forma seletiva, prosseguindo também uma estratégia de crescimento de longo prazo dos seus ativos mais maduros na Península Ibérica e focando-se no fortalecimento da sua presença internacional”, acrescentou a empresa liderada por Fernando Guedes de Oliveira.

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Palha da Silva vai ser presidente da Assembleia Geral da EDP

Nome do CEO da Pharol vai ser proposto pela Oppidum, com 7,19% do capital, a 24 de abril, mas será apoiado por outros acionistas de referência, incluindo os chineses.

Luís Palha da Silva, atual presidente executivo da Pharol, vai ser o nome proposto aos acionistas da EDP, para ocupar o lugar de novo presidente da Assembleia Geral, na próxima assembleia geral, no dia 24 de abril.

Segundo apurou o ECO Insider, o nome de Luís Palha da Silva vai ser proposto pela Oppidum, com 7,19% do capital, da família Masaveu Herrero e do LiberBank. Mas será apoiado por outros acionistas de referência, nomeadamente os chineses. Contactado, Luís Palha da Silva escusou-se a fazer quaisquer comentários.

A EDP está sem presidente da Assembleia Geral desde meados de 2018, quando António Vitorino foi nomeado diretor das migrações na União Europeia. Não é normal, tendo em conta a relevância da empresa, a exposição ao mercado e, sobretudo, a existência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) em curso, lançada há quase um ano pelo maior acionista, a China Three Gorges (CTG).

Também por causa disso, os acionistas não se entendiam sobre a nomeação de um novo presidente. A EDP tem um vice-presidente da assembleia geral, o advogado Rui Medeiros, da Sérvulo, que, interinamente, tem essas funções.

A função de presidente da Assembleia Geral é particularmente relevante na EDP por duas ordens de razões, uma estrutural e outra conjuntural: o presidente da mesa tem presença no Conselho Geral e de Supervisão (CGS), onde se sentam os principais acionistas e membros independentes.

No quadro da OPA, o presidente da Assembleia Geral tem de decidir se os acionistas chineses, a CTG e a CNIC, podem votar com a totalidade dos votos, quase 30%, ou se estão limitados ao teto da blindagem de estatutos, que é de 25%, por serem detidas pelo Estado chinês.

Luís Palha da Silva é presidente executivo da Pharol, sociedade gestora de uma participação acionista de cerca de 5,51%, na Oi. Por isso, não se colocam questões de conflito de interesse nem de tempo. É, no entanto, um perfil de presidente da Assembleia Geral diferente do que regra geral é escolhido nas empresas portuguesas. Não é jurista, mas sim gestor. Essa experiência — na Jerónimo Martins, na Cimpor, na Galp — é particularmente importante no contexto acionista da EDP e, sobretudo, pelo assento que também terá no conselho geral, presidido por Luís Amado.

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Mais uma ronda. EUA e China reúnem-se até ao final do mês

  • Lusa
  • 21 Março 2019

A realização deste encontro, a 28 e 29 de março, foi revelada pelo Ministério do Comércio da República Popular da China.

Os negociadores norte-americanos vão encontrar-se com os representantes da República Popular da China nos dias 28 e 29 de março para tentarem alcançar as bases para um acordo comercial com Pequim, anunciou fonte governamental chinesa.

A realização deste encontro foi revelada pelo Ministério do Comércio da República Popular da China.

O representante norte-americano do Comércio, Robert Lightizer e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin vão reunir-se com o chefe dos negociadores chineses, Liu He, acrescenta a nota oficial de Pequim.

De acordo com a agenda, os próximo contactos vão realizar-se no fim do mês mas a nova ronda negocial deve decorrer nos Estados Unidos no mês de abril.

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Novos passes chegam a 150 mil no Porto. Podem evoluir para transporte gratuito

  • Lusa e ECO
  • 21 Março 2019

O presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP) diz que a medida do passe único abre caminho à introdução do modelo de transporte gratuito. Na AMP, este passe vai beneficiar mais de 150 mil pessoas.

O presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP), Eduardo Vítor Rodrigues, manifestou-se convicto de que o passe único, medida que vai beneficiar mais de 150 mil pessoas na AMP, abre caminho à introdução de um modelo de transporte gratuito. Em entrevista à Lusa, o autarca sublinha que o trabalho desenvolvido desde a Cimeira de Sintra colocou a redução da tarifa como ponto de partida para um trabalho de mudança de comportamento que, garante, não se consegue com um simples “estalar de dedos”.

“A preocupação não era apenas a tarifa e não é apenas a tarifa. Estamos no ano de 2019, em que serão lançados os concursos para as novas concessões de transporte e, portanto, havia aqui a possibilidade de juntar uma melhoria da tarifa com uma melhoria da qualidade da frota. Era um trabalho, eu diria, multifacetado que, na altura, muito pouca gente acreditava que pudesse surtir efeito, sobretudo pelo peso financeiro que tudo isto incorporava”, disse.

Para Eduardo Vítor Rodrigues, o apoio à redução da tarifa conduzirá a um novo modelo de transporte público gratuito já testado em outras cidades da Europa. “O Governo entendeu, no Orçamento do Estado, incluir uma verba muito significativa, 105 milhões de euros, para começarmos este trajeto que eu acredito que começa agora, com o apoio à redução da tarifa e vai acabar daqui a dez ou 15 anos, com as grandes cidades a evoluir para ao transporte gratuito. É aqui que vamos acabar”, defendeu.

O presidente da AMP lembra que o estudo da mobilidade encomendado pelas duas áreas metropolitanas (Lisboa e Porto) ao Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstra “cientificamente” que o número de veículos individuais a circular nas cidades tem aumentado de forma exponencial, enquanto a utilização do transporte público tem diminuído de forma “enorme”, muito por conta da falta de qualidade e fiabilidade da rede.

“Garantidamente com preços mais amigáveis e qualidade do transporte, não tenho dúvidas de que as pessoas preferirão usar o transporte público do que passar o inferno, que é o que passam neste momento nas travessias de Gaia para o Porto, do Porto para Gaia ou para Matosinhos. Têm-se transformado, a cada ano, num pesadelo a ponto de hoje ser muito difícil dizer o que é que é hora de ponta na nossa malha central”, explicou.

O também presidente da Câmara de Gaia salienta ainda que esta medida representa por si só um aumento da capacidade financeira das famílias, já que é superior “a qualquer aumento salarial que pudessem ter este ano, ou até somados alguns anos”.

A poucos dias da entrada em vigor do passe único, Eduardo Vítor Rodrigues desvalorizou as críticas de alguns autarcas do interior, considerando-as “injustas”. “Para realidades diferentes temos respostas políticas diferentes e é inquestionável que a questão dos transportes é, não diria uma exclusividade, mas pelo menos uma grande especificidade das áreas metropolitanas”, defendeu.

O passe único entra em vigor no dia 01 de abril. Nesta fase, a Área Metropolitana do Porto irá avançar apenas com o passe municipal de 30 euros, para viagens dentro do concelho ou até três zonas contíguas, e o passe metropolitano de 40 euros. O passe gratuito para crianças até aos 12 anos estará disponível apenas a partir de setembro.

No âmbito do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART), a Área Metropolitana de Lisboa, que tem mais de 464 mil utilizadores dos transportes públicos, irá receber a verba maior, 74,8 milhões de euros, enquanto a Área Metropolitana do Porto, com 177,5 mil utilizadores, vai receber 15,4 milhões de compensação financeira.

Mais de 150 mil pessoas vão beneficiar do novo passe único na AMP

Pelo menos 154 mil utilizadores do Andante vão beneficiar da entrada em vigor do passe único, na Área Metropolitana do Porto. De acordo com dados dos Transportes Intermodais do Porto (TIP), são os títulos Z2 os que representam a maior fatia do total de assinaturas na rede Andante, 41%, o que corresponde a uma média de 63.140 utilizadores.

Os dados relativos às assinaturas mensais para o mês de março revelam ainda que há 56.980 utilizadores com títulos Z3, o que representa 37%. Em conjunto, estes dois títulos correspondem, na prática, ao novo passe municipal, no valor de 30 euros, que no caso da AMP permite viagens dentro do concelho ou até três zonas contíguas.

A partir de quatro zonas ou mais, o número de assinaturas na rede Andante diminuí para menos de metade. No caso do título Z4, no mês de março foram adquiridas 21.560 assinaturas, cerca de 14%. Ainda segundo os TIP, somados, os títulos Z5, Z6 e Z7 representam apenas 8% das assinaturas mensais na rede Andante, o que corresponde a 12.320 utentes. Já a partir das oito zonas (até Z12) não há qualquer registo da aquisição de assinaturas mensais.

Com a entrada em vigor do passe único, todos os utilizadores com títulos Z4 ou superior (33.880) passam automaticamente a usufruir do passe metropolitano que permite circular nos 17 concelhos da Área Metropolitana do Porto, apenas por 40 euros. A expectativa dos Transportes Intermodais do Porto é que o número de utilizadores aumente com a entrada em vigor desta medida.

Neste sentido, nos próximos dias, as lojas Andante vão ser reforçadas. O objetivo é assegurar o atendimento atempado dos utilizadores, nomeadamente os cerca de 63 mil utentes com passe Z2 que podem agora acrescentar gratuitamente uma zona à sua assinatura mensal, visto que na tarifa prevista para o passe único, as assinaturas mensais Z2 e Z3 passam a pagar o mesmo valor, neste caso correspondente ao passe municipal.

A TIP apela, contudo, aos utentes para que não se apressem a fazer esta alteração, evitando filas e tempos de espera elevados, esclarecendo que os passageiros podem acrescentar a zona extra em qualquer altura.

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Venda de barragens da EDP “aumenta a concorrência na energia em Portugal”, diz Galamba

  • ECO
  • 21 Março 2019

O secretário de Estado da Energia considera que a elétrica não está a desinvestir no país e aponta para a atividade no solar e no eólico. Sobre a OPA, garante que não haverá intervenção do Governo.

O Governo considera que os planos da EDP de alienação de ativos na Península Ibérica, nos próximos anos, não são um desinvestimento no país e até espera que resultem num aumento da concorrência. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), o secretário de Estado da Energia, João Galamba, afirmou ainda que o Executivo não terá qualquer intervenção na oferta pública de aquisição (OPA) em curso.

“A EDP, ou outra qualquer empresa, fará como entender”, afirmou Galamba, ao Negócios, sobre a alienação de centrais térmicas e barragens anunciadas pela elétrica, na apresentação do plano estratégico 2019-2022. “Se a EDP tiver um peso menor nas hídricas – hoje tem quase o monopólio neste setor, temos ainda a Iberdrola com a cascata do Tâmega –, se vender barragens e se as barragens forem para uma empresa, há um efeito que teremos seguramente que é um aumento da concorrência em Portugal“.

A estratégia da empresa liderada por António Mexia implica um forte reforço no segmento da energia renovável, com um investimento de sete mil milhões de euros, mas também a redução de dívida e a manutenção da remuneração acionista. Para isso, a EDP prevê encaixar mais de dois mil milhões de euros com a venda de ativos, incluindo na Península Ibérica, e outros quatro mil milhões de euros com rotação de ativos.

Questionado sobre se considera que há um desinvestimento na atividade da empresa em Portugal, o secretário de Estado sublinhou: “Não. Como já foi anunciado publicamente, a EDP irá investir fortemente no solar e no eólico em Portugal. Não há nenhum desinvestimento. Há uma transferência de propriedade que até pode ter consequências positivas no sentido em que aumenta a concorrência na geração de energia em Portugal”.

Este plano estratégico foi visto como uma resposta aos pedidos feitos pelo fundo ativista Elliott, que entrou no capital da empresa em novembro do ano passado e se pronunciou sobre a gestão em fevereiro. O fundo defendeu que mudanças na estratégia seriam uma alternativa para desbloquear valor, enquanto fez críticas à OPA lançada pela China Three Gorges, em maio do ano passado, e que continua por fechar.

Uma das razões para a OPA estar empatada é a regulação. São necessárias cerca de 15 autorizações de reguladores e a empresa chinesa conseguiu apenas uma, no Brasil. Na Europa, o regulador deverá apontar para o unbundling, ou seja, a obrigatoriedade de separar a produção e a distribuição de eletricidade do transporte. A CTG, que já é o maior acionista da EDP (responsável pela produção e distribuição de eletricidade no país), é detida pelo Estado chinês. Da mesma forma, também a China State Grid, maior acionista da REN (responsável pelo transporte de eletricidade) tem capital do Estado chinês.

Questionado sobre se o Governo considerou entrar no capital da REN, como forma de facilitar a OPA, João Galamba desmentiu “categoricamente”, apesar de não querer comentar a possibilidade de o Estado entrar no capital da REN. “Não houve nenhuma movimentação de nenhuma parte no sentido de tentar facilitar a OPA por essa via”, frisou. “A única coisa que o Governo fez foi não se opor. E a nossa intervenção terminou aí”.

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Lucros crescem, dividendos também. Mas a Sonae cai mais 1% na bolsa de Lisboa

A holding lucrou mais. E até aumentou o valor a entregar em dividendos, mas está a ser penalizada em bolsa, numa sessão negativa nos mercados europeus.

A Sonae está em queda na bolsa. Apesar de ter revelado um forte crescimento dos lucros, mas também um aumento da remuneração aos acionistas de 5%, os títulos lideram as perdas na praça nacional, isto numa sessão marcada por desempenhos negativos na generalidade das bolsas do Velho Continente.

A holding que ainda é co-liderada por Paulo Azevedo registou um resultado líquido de 222 milhões de euros, tendo revelado que vai propor o pagamento de um dividendo de 4,41 cêntimos por ação. Ainda assim, recua 1,23% para 96,25 cêntimos por ação, apresentando o pior registo entre as 18 cotadas do PSI-20.

A queda da Sonae, a par da de 0,7% das ações do BCP, leva o índice de referência português a recuar 0,05% para os 5.262,85 pontos. Na Europa, o Stoxx 600 cede 0,15%.

A pesar no comportamento da bolsa lisboeta estão também as empresas do setor da pasta e papel, sendo aqui influenciadas negativamente pelo comportamento do câmbio entre o euro e o dólar isto depois de a Fed ter empurrado para o próximo ano uma potencial subida da taxa diretora. A Navigator cede mais de 1%, enquanto a Altri cai 0,28% para cotar nos 7,24 euros.

Poucas cotadas escapam ao “vermelho” na bolsa nacional. Destaque, essencialmente, para os títulos do setor da energia, com a EDP a somar 0,33% para 3,344 euros, mas principalmente para a Galp Energia. Numa altura em que o petróleo está perto dos 70 dólares por barril, as ações da petrolífera nacional somam 0,42% para 14,47 euros.

(Notícia atualizada às 8h11 com mais informação)

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Hoje nas notícias: Bosch, João Galamba e telemóveis

  • ECO
  • 21 Março 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Bosch anunciou que vai reforçar em Portugal, prevendo contratar mais 500 trabalhadores. No Governo, o uso de telemóveis oferecidos por empresas está na senda das preocupações. Há que prevenir e o Executivo decidiu desaconselhá-lo, devido, sobretudo, à possibilidade de espionagem. Já na pasta da Energia, João Galamba afirma que a venda de barragens da EDP pode trazer mais concorrência no país.

Bosch vai contratar mais 500 trabalhadores em Portugal

A multinacional alemã, que já emprega cerca de 5.800 pessoas em Portugal, vai contratar mais 300 trabalhadores para o seu complexo de Braga, ainda este ano. Além destes, a Bosch prevê, também, o investimento de mais 110 milhões de euros em projetos de inovação, o que representa outras 200 novas contratações, sobretudo de profissionais da área das engenharias e ligados à investigação e desenvolvimento (I&D).

Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Venda de barragens da EDP traz concorrência, diz João Galamba

João Galamba, secretário de Estado da Energia, considera que a EDP está a “investir fortemente no solar e no eólico em Portugal”, pelo que o facto de a empresa ter anunciado que quer alienar centrais térmicas e barragens em Portugal não é “nenhum desinvestimento”. Galamba disse ainda que a transferência de propriedade até pode ter um impacto positivo, no sentido em que aumenta a concorrência. “Se a EDP tiver um peso menor nas hídricas — hoje tem quase o monopólio neste setor, temos ainda a Iberdrola com a cascata do Tâmega –, se vender barragens e se as barragens forem para uma empresa, há um efeito que teremos seguramente que é um aumento da concorrência em Portugal”, afirma.

Leia a entrevista completa em Jornal de Negócios (acesso pago).

Governo “desaconselhou” uso de telemóveis oferecidos

O Executivo quer estar um passo à frente no que toca à segurança. Ciente de que várias empresas, entre elas as chinesas como a Huawei, terem “inundado departamento públicos” com ofertas de dispositivos que não oferecem garantias de confiança quanto a serem potenciais meios de espionagem industrial e política, o Governo português decidiu desaconselhar o uso de telemóveis, computadores e quaisquer outros dispositivos informáticos oferecidos por empresas a funcionários da administração do Estado. Ainda que a recomendação do Executivo não especifique marcas, refere-se “a todos os telemóveis oferecidos em geral, mas em alguns em particular”.

Leia a notícia completa em Público (acesso pago).

Um terço das vagas para o médico de família fica por ocupar

O último concurso para médicos de família só cativou 73 profissionais para ocupar as 113 vagas disponíveis. Os 40 lugares que ficaram por ocupar correspondem a mais de um terço das vagas, sendo que o problema é mais grave na região de Lisboa e Vale do Tejo. É também nesta região que se regista o maior número de utentes sem médico de família, mais de meio milhão de pessoas.

Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).

Vagas anunciadas pelo Ministério ocupadas por auxiliares que já estão nas escolas

As cerca de mil vagas para assistentes operacionais anunciadas pelo Ministério da Educação há um mês podem vir a ser todas ocupadas por funcionários que já estão a trabalhar nas escolas. Os diretores e os sindicatos estão preocupados com essa possibilidade que dizem que não resolveria o problema estrutural de auxiliares no terreno. Esta é, aliás, uma das principais razões para a greve do pessoal não docente desta quinta-feira e que se prolonga até amanhã. Já o Ministério afirma que podem concorrer a este concurso “candidatos com vínculo temporário à administração pública”, embora acredite que a maioria desses trabalhadores já tenha entrado no programa de regularização de trabalhadores precários.

Leia a notícia completa em Diário de Notícias (acesso pago).

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Bosch vai contratar mais 500 pessoas em Portugal

  • ECO
  • 21 Março 2019

A empresa vai assinar, na próxima segunda-feira, parcerias com as universidades do Minho e do Porto, nas instalações industriais em Ovar e com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

A Bosch vai contratar mais pessoas em Portugal, que se irão juntar aos atuais 5.800 funcionários. A multinacional alemã planeia empregar 300 novos funcionários no complexo de Braga já este ano, segundo noticia o Jornal de Negócios (acesso pago). Nos planos de expansão está um projeto de inovação, no qual serão investidos 110 milhões de euros e que irá implicar a contratação de 200 outros trabalhadores.

A empresa vai assinar, na próxima segunda-feira, parcerias com as universidades do Minho e do Porto, nas instalações industriais em Ovar e com a presença do primeiro-ministro, António Costa. “Em causa nestas parcerias está um investimento de 52 milhões de euros, nos próximos três anos, envolvendo um total de 300 pessoas, com o compromisso de contratarmos cerca de 200 pessoas para a nossa área de I&D”, afirmou Carlos Ribas, responsável da Bosch Portugal, ao Negócios.

Os projetos focam-se no desenvolvimento de soluções de mobilidade, cidades inteligentes e seguros, e indústria conectada. Além destes dois investimentos em inovação, aprovados pelo programa Portugal 2020, a Bosch candidatou outros dois projetos de I&D para a unidade de Braga. “No total, os quatro projetos deverão representar um investimento na ordem dos 110 milhões de euros”, acrescentou.

As vendas da Bosch em Portugal atingiram os 1,5 mil milhões de euros, em 2017, sendo que os dados do ano passado ainda não são conhecidos. Faturou 241 milhões de euros, reforçando a posição como um dos maiores exportadores em Portugal com um rácio de exportação superior a 90% da sua produção para mais de 50 países em todo o mundo. Nos últimos anos, o grupo alemão tem reforçado o investimento em Portugal, especialmente na expansão das fábricas de Aveiro, Ovar e Braga, bem como o número de funcionários.

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Sonae lucra 222 milhões. Aumenta dividendos em 5%

No último ano sob o comando de Paulo Azevedo, a dona do Continente apresentou um crescimento de 33% nos lucros. O dividendo cresce 5%.

A Sonae lucrou mais. A holding ainda co-liderada por Paulo Azevedo apresentou um crescimento de 33% nos resultados líquidos, num ano que ficou marcado por uma série de operações que geraram ganhos de capital. Com as vendas a ascenderem a quase seis mil milhões de euros, a rentabilidade da empresa registou uma melhoria que também puxou pelos lucros, permitindo um aumento da remuneração aos acionistas.

“Em 2018, os negócios da Sonae continuaram a apresentar um forte desempenho de vendas e de rentabilidade. O volume de negócios aumentou 8,1% em termos homólogos para cerca de 6 mil milhões de euros. Este desempenho beneficiou da contribuição dos negócios de retalho da Sonae, nomeadamente do desempenho like-for-like e da expansão da rede de lojas”, refere Ângelo Paupério, que lidera, juntamente com Paulo Azevedo, a Sonae.

Ao mesmo tempo que o volume de negócios acelerou, “o EBITDA subjacente da Sonae cresceu 8,4% para 372 milhões”, sendo que para este contribuíram, além do desempenho operacional, os “ganhos de capital, quer da venda de ativos da Sonae Sierra, quer das operações de sale and leaseback de ativos da Sonae RP, e ainda pelo impacto positivo da joint-venture com a JD/Sprinter“.

Estes efeitos permitiram um crescimento do “resultado líquido atribuível a acionistas que ultrapassou os 220 milhões de euros, face a 166 milhões no ano anterior”, salienta Ângelo Paupério, que tal como Paulo Azevedo, se prepara para abandonar a liderança executiva da Sonae. Cláudia Azevedo vai assumir o cargo de CEO.

“Esta intensa atividade coincidiu com o último ano de mandato do atual Conselho de Administração que integrei enquanto Co-CEO e contribuiu para que a transferência de responsabilidades que agora ocorre se processe com redobrado conforto e confiança, na certeza de que a nossa empresa está preparada para os novos desafios e na profunda convicção e sincero desejo que a nova equipa executiva liderada pela Cláudia Azevedo continue a potenciar o sucesso deste projeto único e que tanto nos une que é a Sonae“, diz.

Mais lucros, mais dividendos

Perante o crescimento dos lucros, e depois de um ano em que o investimento ascendeu a 702 milhões de euros por causa da aquisição de 20% da Sonae Sierra, a Sonae vai propor um crescimento do dividendo por ação a entregar aos investidores. Apesar de os lucros aumentarem 33%, o valor do dividendo vai subir 5%.

“Considerando o resultado líquido obtido em 2018, o Conselho de Administração irá propor em assembleia geral de acionistas, o pagamento de um dividendo bruto de 0,0441 euros por ação, 5% acima do dividendo distribuído no ano anterior”.

A Sonae nota que “este dividendo corresponde a um dividend yield de 5,4% relativamente à cotação de fecho do dia 31 de dezembro de 2018 (que se fixou em 81 cêntimos)”. À luz dos resultados alcançados, esta remuneração acionista que a holding pretende pagar representa um payout de 42%.

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Crédito para a casa? Bancários só podem conceder se tiverem certificação

  • Lusa
  • 21 Março 2019

Aqueles que trabalham na concessão e comercialização de contratos de crédito hipotecário, como, por exemplo, à habitação, “têm de possuir uma certificação profissional específica".

Os trabalhadores das instituições de crédito que estejam ligados à concessão de contratos de crédito hipotecário devem possuir uma certificação profissional específica a partir desta quinta-feira, 21 de março.

De acordo com o Banco de Portugal (BdP), estes funcionários, que trabalham na concessão e comercialização de contratos de crédito hipotecário, como, por exemplo, à habitação, “têm de possuir uma certificação profissional específica ministrada por entidade formadora certificada pelo Banco de Portugal ou, em alternativa, um grau académico ou diploma cujo plano de estudos inclua um conjunto de conteúdos mínimos”.

Num comunicado publicado no site do regulador lê-se que esta exigência tem como objetivo “garantir que os clientes são devidamente esclarecidos sobre as caraterísticas e os riscos dos contratos de crédito que lhes são propostos” para depois avaliar se são adequados às suas necessidades e situação financeira.

O BdP recorda ainda que as instituições que concedem crédito “estão, desde 1 de janeiro de 2018, obrigadas a assegurar que os seus trabalhadores envolvidos na elaboração, comercialização e celebração de contratos de crédito hipotecário possuem e mantêm um nível adequado de conhecimentos e competências”, explicando que foi estabelecido um período transitório até ao dia 21 de março para aplicar estas regras.

Neste período, os trabalhadores em causa tiveram a possibilidade de “demonstrar o cumprimento dos requisitos de conhecimentos e competências com base na experiência profissional”, mas a partir deste dia o cumprimento dos requisitos está dependente da “conclusão da escolaridade obrigatória e da obtenção de certificação profissional específica ministrada por entidade formadora certificada pelo Banco de Portugal” ou da demonstração de que é titular de um grau académico “cujo plano de estudos inclua os conteúdos ministrados nas formações certificadas” pelo BdP.

“A obtenção de certificação profissional específica pelos trabalhadores das instituições depende da conclusão de uma formação, com a duração mínima de 25 horas, sobre “comercialização de crédito hipotecário” (código 9854 do Catálogo Nacional de Qualificações)”, revela ainda o BdP.

O regulador certifica, desde 1 de janeiro de 2018, as entidades que podem dar estas formações, divulgando no seu ‘site’ quais foram as contempladas.

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